O torneiro mecânico que
mudou a vida de milhões de brasileiros para melhor, poderia ter deixado a
Presidência da República e retornado para sua casa tranquilamente. Se tivesse
feito isso, já teria deixado o seu nome marcado na história do país onde a
elite rica teima em destruir as políticas sociais e maltratar os mais pobres.
Mas ele é um incansável, e preferiu continuar na luta por mais justiça social.
Após oito anos como
presidente e deixado a função como o mais prestigiado entre todos os que
ocuparam a cadeira no Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva está às
voltas com o clamor popular do seu retorno ao cargo. Mas o que teria ocorrido
para que neste momento Lula seja novamente a esperança do povo, e não só dele,
mas de toda a classe política?
Respeitado como exímio negociador
pelos políticos, Lula conseguiu do seu jeito agradar aos grupos partidários e
aprovar, ao mesmo tempo, programas de inclusão social que beneficiaram aos que
antes estavam abandonados pelos mandatários anteriores.
Com o atual governo sendo
rejeitado pela maioria esmagadora da sociedade, e não vendo a perspectiva de que
outro nome a nível nacional possa ter sucesso no próximo pleito eleitoral, há a
percepção em boa parte da sociedade de que, continuando os desmandos atuais e
os novos que parecem vir (esse governo não tem limites para seus erros), o
nordestino Lula se tornará um candidato imbatível para Presidente da República.
Ele já disse que “se deixarem” será candidato novamente.
Para o Partido dos
Trabalhadores será a oportunidade de retorno ao poder central e de colocar o
Brasil de volta nos trilhos do desenvolvimento, agora voltado muito mais aos anseios
do que apregoam as esquerdas.
Dimas Roque é membro do
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.
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