Oficina fortalece estratégias de ação para Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais na Bahia

A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) promoveu, por meio do Projeto Bahia que Produz e Alimenta, uma Oficina de Estratégias de Ação voltada para os Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais. O evento, realizado nos dias 26 e 27 de maio no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, reuniu técnicos, lideranças e representantes institucionais para discutir caminhos de inclusão e valorização dos territórios tradicionais.

Com foco específico no aprofundamento das estratégias relacionadas aos Povos Indígenas, a oficina tem como objetivo principal promover o diálogo em torno dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA). Esses planos são instrumentos fundamentais para a preservação da cultura, do território e da sustentabilidade das comunidades.

A atividade busca subsidiar as equipes da CAR, da CERB e demais envolvidas na execução do projeto com conhecimento técnico e metodológico para o desenvolvimento de ações mais eficazes e sensíveis às realidades específicas desses povos. O evento conta com a participação de representantes do Banco Mundial como facilitadores da oficina para nortear e direcionar os trabalhos da equipe no Projeto.

De acordo com Ivan Fontes, coordenador do Projeto Bahia que Produz e Alimenta, a iniciativa representa um passo importante para a construção de políticas públicas mais efetivas. “Estamos construindo uma proposta metodológica que vai fortalecer os projetos de inclusão produtiva junto às comunidades tradicionais. Esse trabalho deve estar articulado com os planos de gestão dos territórios, respeitando as identidades, os saberes e as formas de organização de cada povo”, afirmou.

A programação da oficina incluiu a apresentação das políticas nacionais voltadas aos povos indígenas e quilombolas, debates sobre ATER Indígena, troca de experiências e a formulação de estratégias práticas para fortalecer as ações do projeto no campo. A expectativa é que o encontro contribua para uma gestão mais inclusiva, sustentável e alinhada às necessidades dessas comunidades, promovendo maior equidade no acesso às políticas públicas e ao desenvolvimento rural.

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