Na Região de Moxotó, foi identificada uma movimentação que pode comprometer a geração de energia elétrica, também a piscicultura - que é muito forte na região e o abastecimento e qualidade da água, podendo ocasionar bactérias que colocam em risco a saúde da população. Para minimizar o problema, a equipe realizou coleta da água para análise e posterior medidas necessárias.
De acordo com o Coordenador de Baronesas e engenheiro
sanitarista ambiental, Gabriel Rangel,
essa é uma ação continuada da etapa de fiscalização realizada na porção
pernambucana do Rio São Francisco. Gabriel destaca ainda que a navegação das
plantas sobre a água é um problema de proliferação que afeta a captação de
água, a produção de energia das usinas hidrelétricas, e o turismo da
região.
Compõem a FPI Bahia
Integram a FPI diversas equipes formadas por profissionais de instituições públicas e da sociedade civil. A coordenação geral é da promotora de Justiça Luciana Khoury; de Maciel Oliveira, presidente do CBHSF e do representante do Crea/BA, José Augusto Queiroz.
Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB); Associação
dos Geógrafos Brasileiros (AGB); Agência Peixe Vivo; Assessoria e Gestão em
Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha); Agência
Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa); ONG Animália;
CBHSF; Corpo de Bombeiros Militar (CBM/BA); Companhia Independente de
Policiamento Especializado (CIPE-PM); Companhia Independente de Polícia de Proteção
Ambiental (Coppa-PM); Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
(CREA/BA); Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV); Diretoria de
Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa); Fundação Nacional de Saúde (Funasa); Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos
Agrotóxicos (FBCA); Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado da
Bahia (CRT); Germen Grupo de Defesa e Promoção Socioambiental (GERMEN);
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac); Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Marinha do Brasil; MP/BA; MPF/BA;
MPT 5ª Região; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Polícia Civil; Polícia
Federal; Polícia Militar; Polícia Rodoviária Federal; Secretaria de Estado da
Agricultura (Seagri); Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz); Secretaria de
Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
(Sesab); Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); Sindicato
dos Técnicos Industrias da Bahia (SINTEC-BA); Secretaria do Patrimônio da União
(SPU); Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec);
Universidade Federal da Bahia (UFBA); Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia (UFRB) e Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
O Velho Chico
O Rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d’água do Brasil e um dos maiores da América do Sul. É um manancial que passa por cinco estados e 505 municípios, tendo sua nascente geográfica localizada na cidade de Medeiros e sua nascente histórica na serra da Canastra, em São Roque de Minas, ambas cidades situadas no centro-oeste de Minas Gerais. Seu percurso passa pelos estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, onde acaba por desaguar no Oceano Atlântico.
O Velho Chico possui área de aproximadamente 641.000km², com 2.863km de extensão. Atualmente suas águas servem para abastecimento e consumo humano, turismo, pesca e navegação.
Ao longo dos anos, vítima da degradação ambiental do homem e da exploração das usinas hidrelétricas, o Rio São Francisco precisa de atenção permanente.
O desmatamento dá lugar às monoculturas e carvoarias que comprometem o próprio São Francisco e seus afluentes, provoca o fenômeno do assoreamento, poluição urbana, industrial, minerária e agrícola. Irrigação e agrotóxicos são outras questões que comprometem o rio. As atividades consomem muita água, muitas vezes furtada, já que a captação geralmente é feita sem a devida outorga por parte da Agência Nacional de Águas (ANA) e órgãos dos estados.
Há ainda os casos das barragens e hidrelétricas que expulsam
comunidades inteiras e que impedem os ciclos naturais do rio, provocando o
aumento da pobreza. Nessas situações de abusos, quem mais acaba sofrendo é a
população ribeirinha. Esses, de fato, são os principais problemas
diagnosticados no Velho Chico.
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