Tem uma passagem na Bíblia Sagrada, Êxodo 32, que relata como o povo de Israel deixou de adorar a Deus para adorar uma imagem, e neste caso, a um Bezerro de Ouro, por acreditar que assim estariam melhor protegidos e que suas aflições acabariam, é neste ponto que se percebe a idolatria por algo ou alguém a nos chamar a atenção.
Já no versículo 1, “o povo, ao ver que Moisés demorava a descer do monte, juntou-se ao redor do Sacerdote Arão e lhe disse: "Venha, faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu"”. Estava Moisés no deserto clamando a Deus por seu povo, mas aquele povo já não estava mais disposto a continuar o seguindo.
Foi então que Arão pediu que
todo o povo doasse seus pertences em ouro, os derreteu e fez a imagem de um bezerro,
edificou um altar e anunciou: “Amanhã haverá uma festa dedicada ao senhor".
Estava sacramentado a idolatria a uma imagem e não mais a Deus. O homem
preferiu adorar a algo ou a alguém e deixar o Criador de lado.
No Brasil atualmente boa parte
dos evangélicos retiraram o Cristo de suas igrejas e começaram a adorar ao novo
“messias”. E isto começou no ano de 2018 quando das eleições para a presidência
da república. Instigados por mercadores da fé, rebanhos foram sendo catequisados
a adorar um pecador e deixaram o Filho de Deus em terceiro plano. Sim, porque
em segundo essas pessoas já adoravam os líderes de suas igrejas. Por eles, elas
matam e morrem literalmente. Mas antes, doam todo o seu patrimônio a “obra de
deus”.
E este falso ídolo entrou
dentro das igrejas evangélicas e vai demorar a ser expulso de lá. Já que os mercadores
da fé se utilizam das táticas mais rasteiras para mobilizar seus rebanhos,
única e exclusivamente para se locupletarem com o ouro do palácio que é dividido
entre eles.
A idolatria de alguns evangélicos
por Bolsonaro não é porque ele representa a família tradicional brasileira, ou
porque é o suprassumo da moralidade. É porque ele representa o que estas
pessoas vivem; a frustação de não ascenderem socialmente, o medo de serem pegas
em seus pecados mais ocultos, a imoralidade existente em cada uma delas. Quando
elas apontam os “erros dos outro”, estão na verdade tentando esconder os seus próprios
erros, seus desejos inconfessos.
Exemplos não nos faltam de
senhores de bem que estupram suas filhas, enteadas e filhos, de crentes
pastores e padres que vivem em “pecado”, mas que vão ao púlpito cagar regras de
boa convivência para os outros, de mulheres que traem seus esposos, cheiram cocaína
na bunda das namoradas, mas que se alto proclamam de “família tradicional
brasileira”.
O falso moralismo da sociedade
brasileira e a idolatrai ao Bezerro de Ouro dos evangélicos, ao “messias” que
prega a morte, e defende torturador, deixa mais de 600 mil pessoas morem por
falta de vacina conta a Covid-19, é um escárnio. Todos estes são cúmplices
desses crimes.
Não sejas como o Sacerdote
Arão, muito menos como os Judeus daquela época que preferiram se refestelar com
um bezerro de ouro a seguir a Deus. Que Cristo retorne ao Seu Lugar nas Igrejas
e que o povo acorde desse pesadelo em que estão vivendo.
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