
Para ampliar o conhecimento sobre as atuais condições
agroecológicas e socioambientais dos diferentes Agroecossistemas Familiares e
do entorno da ESEC, a AGENDHA convida todas as entidades parceiras e imprensa
em geral, para o Seminário de Apresentação das Diretrizes e Estratégias para a
Recuperação das Áreas Degradadas na Estação Ecológica Raso da Catarina.
O evento, na modalidade virtual, acontecerá dia 10/06, das 14h às 18h, com transmissão ao vivo pelo MEET. Na oportunidade, será apresentado o PRAD (Plano de Recuperação das Áreas Degradadas) da ESTAÇÃO ECOLÓGICA RASO DA CATARINA e o Viveiro de Mudas, com 51 metros de cumprimento, que foi implantado na Unidade Produtiva da AGENDHA, localizado no Recanto da Solidariedade, espaço cedido em parceria com a Diocese de Paulo Afonso.
PARCEIROS
O Projeto terá duração de três anos e possui como
Coordenador, o biológico e pesquisador, Maurício Aroucha. É financiado pelo GEF
Terrestres (Fundo de Desenvolvimento Global), em parceria com o FUNBIO (Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade), o Banco Interamericano de Desenvolvimento e
o Ministério do Meio Ambiente – Governo Federal. E, pela One Tree Planted. Tem
o apoio da Diocese de Paulo Afonso, na disponibilização das áreas do Recanto da
Solidariedade (antiga FUNDAME) para a Implantação da Unidade Demonstrativa.
O Projeto Recuperação de Áreas Degradadas ESEC Raso da
Catarina (Chamada Pública, 06/2019 - GEF Terrestre: Estratégias de conservação,
restauração e manejo para a biodiversidade), tem como propósito, implementar a
recuperação no interior e entorno da Estação Ecológica Raso da Catarina.
Utilizando diversos métodos, técnicas, práticas agroecológicas, socioambientais
e tecnologias sociais, que serão desenvolvidas para alcançar a Recuperação de 55
hectares. A mata da Pororoca, onde será aplicado o Projeto, é uma região
estratégica da Estação Ecológica Raso da Catarina, pela configuração de
degradação de uma vegetação referência e por se tratar da rota de migração da
Arara azul de lear (Anodorhynchus leari), que se encontra na condição de
espécie em perigo. Como uma das ações imprescindíveis para o alcance dos
objetivos, serão produzidas 110.000 mudas de plantas nativas na ESEC e da
Agrobiodiversidade de PCTAFs (Povos e Comunidades Tradicionais, Extrativistas e
da Agricultura Familiar), e, 40 mil mudas para reflorestamento das comunidades
do entorno da UC (Unidade de Conservação). O viveiro em aço galvanizado, possui
cobertura em malha anti-insetos, uma geração inovadora que combina o bloqueio
físico e óptico contra ataques, câmera higienizadora, e será uma das
referências em produção de mudas orgânicas da Caatinga para o Nordeste.
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