Criança de 10 anos trabalhava em fazenda.

Uma criança de 10 anos e um adolescente de 17 estavam entre os 70 trabalhadores rurais mantidos em regime análogo à escravidão libertados numa fazenda de algodão a 95 km do município de Sebastião Laranjeiras (a 843 km de Salvador). O resgate foi feito há alguns dias por uma equipe de auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, mas a ação continua, com o pagamento da rescisão indireta pelo empregador – cujo nome não foi fornecido.
Além de desembolsar mais de R$ 80 mil em valores devidos, o algodoeiro deverá responder pelo crime de cárcere privado. O grupo de trabalhadores foi recrutado por dois aliciadores de mão-de-obra degradante, mais conhecidos como “gatos” nos municípios de Malhada e Carinhanha e no distrito de Mutans, zona rural de Guanambi.
Segundo o chefe da fiscalização da Superintendência, Weldo Soares Matos, todos foram encontrados em condições subumanas, dormindo em barracos de lona, sem instalações sanitárias, sem equipamento individual de segurança, sem água potável e alimentando-se com restos de comida expostos ao ar livre.
Os aliciadores vão responder à inquérito formulado pela Polícia Federal. “Como estavam a mais de 200 quilômetros do local de origem, não tinham condições de abandonar a fazenda”, relatou. Além da rescisão, todos receberão guias para recebimento de três parcelas de seguro-desemprego, em cumprimento à Medida Provisória 74/02, que assegura essa conquista à pessoa submetida a regime de trabalho forçado ou escravo.
Do Atarde OnLine.

Um comentário:

Anônimo disse...

Disculpa fugir do assunto!
Caro Dimas, o povo quer saber: Como você entende de evento, gostaria de saber por que motivo os camarotes ainda estão na avenida? Será que vai ter outra Copa Vela ??
Abraçoss