O governador Jaques Wagner (PT) comunicou ontem à noite ao secretário estadual de Educação, Adeum Sauer, que ele será substituído. A justificativa apresentada pelo governador não vazou, mas no governo a versão mais forte - e comentada - é de que o pivô da demissão teria sido a publicação de um palavrão numa tirinha de humor de uma revista da secretaria destinada a professores.
Wagner teria ficado irritado com uma resposta dada por Sauer, que minimizou o fato declarando ao jornal O Globo que os professores não eram imbecis. O governador também não teria dito ao secretário o nome de seu substituto, mas há especulações de que o professor Osvaldo Barreto, que participou da equipe de transição do governo e foi diretor da Escola de Administração da UFBa, está cotado.
Ele teria, entretanto, mais segurança na indicação não estivesse o governo do Estado negociando, neste momento, uma aliança com o PDT, partido cujo presidente estadual, Severiano Alves, tem o que se considera uma verdadeira obsessão por pastas da Educação. A substituição de Sauer deixa uma parcela do PT, especialmente aquela ligada ao deputado federal Geraldo Simões, aborrecida com o governo.
Ex-secretário de Educação em Itabuna, quando Geraldo era prefeito, Sauer teve seu nome patrocinado pelo parlamentar, que fica agora sem nada na administração, depois de ter sido substituído na secretaria de Agricultura por um indicado do PP, o deputado estadual Roberto Muniz. Portanto, não estão descartadas reações, embora o conceito de Sauer no PT, de maneira geral, não fosse dos melhores. (Politíca Livre).
Wagner teria ficado irritado com uma resposta dada por Sauer, que minimizou o fato declarando ao jornal O Globo que os professores não eram imbecis. O governador também não teria dito ao secretário o nome de seu substituto, mas há especulações de que o professor Osvaldo Barreto, que participou da equipe de transição do governo e foi diretor da Escola de Administração da UFBa, está cotado.
Ele teria, entretanto, mais segurança na indicação não estivesse o governo do Estado negociando, neste momento, uma aliança com o PDT, partido cujo presidente estadual, Severiano Alves, tem o que se considera uma verdadeira obsessão por pastas da Educação. A substituição de Sauer deixa uma parcela do PT, especialmente aquela ligada ao deputado federal Geraldo Simões, aborrecida com o governo.
Ex-secretário de Educação em Itabuna, quando Geraldo era prefeito, Sauer teve seu nome patrocinado pelo parlamentar, que fica agora sem nada na administração, depois de ter sido substituído na secretaria de Agricultura por um indicado do PP, o deputado estadual Roberto Muniz. Portanto, não estão descartadas reações, embora o conceito de Sauer no PT, de maneira geral, não fosse dos melhores. (Politíca Livre).
O substituto de Adeum Sauer como titular da Secretaria Estadual de Educação, Oswaldo Barreto, afirmou que seu perfil à frente da pasta será marcado por uma maior ênfase na gestão escolar, mas que predominantemente dará continuidade ao trabalho que o ex-gestor desenvolveu. Segundo comunicado oficial do governo, a demissão de Sauer se deu por motivos de necessidade de ajuste administrativo na pasta, mas que sua contribuição no setor foi grande, em especial no Programa Todos Pela Alfabetização (Topa), que se concentrava no ensino de adultos. Sua era no governo durou dois anos e sete meses, exatamente o mesmo tempo em que Jaques Wagner está no poder no Palácio de Ondina. Até ser derrubado pelo Chico Bento. (Samuel Celestino).
Nenhum comentário:
Postar um comentário