Tá na internet: Água quente de coco por favor reencaminhe por favor adiante


"O Professor Chen Huiren do Hospital Geral do Exército de Pequim salientou que se todos que receberem este boletim puderem enviar dez exemplares a outros, certamente pelo menos uma vida será salva... Eu já fiz a minha parte, espero que você também possa ajudar com o seu parte. obrigado!

A água quente de coco pode poupar-lhe uma vida

Olhe para ele de novo, depois diga aos outros
Espalhe amor!

Coco quente só mata as células cancerígenas!

Corte 2 a 3 flocos de coco finos em um copo, adicione água quente, vai se tornar "água alcalina", beber todos os dias, é bom para qualquer um.

Água quente de coco libera uma substância anti-câncer, que é o mais recente avanço no tratamento eficaz do câncer no campo da medicina.

Suco de coco quente tem um efeito sobre cistos e tumores. Comprovado para remediar todos os tipos de câncer.

Este tipo de tratamento com extrato de coco só destrói as células malignas, não afeta as células saudáveis.

Além disso, o aminoácido e polifenol coco em suco de coco pode regular a pressão arterial elevada, prevenir eficazmente a trombose venosa profunda, ajustar a circulação sanguínea e reduzir coágulos sanguíneos.

Depois de ler, conte aos outros, família, amigos, espalhe amor! Cuide da sua própria saúde".

Eu não sei se isto é verdade, mas tá na internet.

Carta aberta a Tacla Duran




Caro Rodrigo Tacla Duran, como você e o mundo já sabem, estamos vivendo dias difíceis aqui no Brasil. É que após a vitória questionável do Bolsonaro para a presidência da república, estamos vendo a montagem de um governo que mais parece uma facção criminosa. Tantos são os nomes apresentados para o compor e estão envolvidos em crimes.

Pois deixa eu te falar uma coisa, que você já deve ter sabido por notícias que chegam aí na Espanha. O que está impressionando a todos aqui, além dos políticos profissionais com nomes envolvidos em crimes, são aqueles que o ex-juiz Sérgio Moro está levando para trabalhar com ele. Muitos deles estão diretamente ligados a operação lava jato. Mas não é só isto! Cada um destes desempenhou, de alguma forma, uma ação irregular. Basta que o Sr. ou qualquer pessoa possa dar uma olhada no histórico dessas pessoas. Parece até um tipo de premiação por terem desempenhado a função que lhes foi pedida por Moro. Como já lhe falei, todas já comprovadas irregulares por muitos juristas, nacionais e internacionais.
Nós, a maioria do povo brasileiro que não votou em Bolsonaro, humildemente lhe pedimos que, se tens mesmo as provas contra a “facção criminosa na lava jato”, nos apresente com urgência. O Brasil está precisando de você.

Se é verdade que o amigo do ex-juiz, Carlos Zucolotto Júnior, lhe pediu dinheiro em nome de um procurador da operação para, supostamente, diminuir uma condenação sua, isto preciso ser gritado em alto e bom som. Já que esta não é a única denúncia contra uma parte da equipe envolvida de Curitiba.

Também queremos saber se a esposa do ex-juiz está mesmo envolvida em desvios de dinheiro de crianças com deficiências na Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, ou se é só mais uma acusação sem provas. Nós precisamos saber a verdade dessa história.

Bom Duran, eu não acho que devas apresentar qualquer prova via grande imprensa nacional. Você, por favor, use as mídias sócias e a imprensa livre do Brasil. Também, peço, que se utilize dos Jornais New York Times e The Guardian e dos canais de TV, Al Jazeera e CNN. Me parece que eles fazem Jornalismo e estão imunes a qualquer tipo de chantagem. É que os grupos locais estão todos comprometidos com a inverdade. Eles conseguiram transformar a mentira em notícia e são expert em esconderem a verdade dos fatos. Aqui, conseguiram prender um inocente em um processo sem nenhuma prova e soltar criminosos em processos fartos de provas, e pasme, ainda dão a estes, partes de seus roubos para desfrutarem de suas aposentadorias ou, como dizem a boca miúda, cometerem novos delitos.

O Sr. Deve estar se perguntando o porquê desta carta. Bom, é que atualmente no Brasil não há notícia de que a Justiça possa ser feita em qualquer dos tribunais. Até mesmo o STF – Superior Tribunal Federal está “acovardado” e calado diante do que acontece em suas instâncias inferiores e se tornou uma vergonha mundial com a sua omissão em fazer Justiça.

Duran, no dia primeiro de janeiro irá se instalar no Brasil um grupo que até o momento está para ser compreendido, se um governo ou se uma facção criminosa. Tantas são as notícias que circulam dando conta de crimes praticados por alguns das pessoas que vão estar em alguns dos mais altos cargos da nação. Se o Sr. conseguir fazer chegar as provas contra uma parte de bando, nos ajude, por favor. O Brasil lhe será muito grato.

Para terminar, sem mais para o momento, o Sr. Afirmou que existe um “lado obscuro de Moro”. Nos apresente este lado, por favor. E se sabes onde está a cópia da gravação da conversa entre Moro e o amigo Zucolloto que a jornalista Denise Mello teve em mãos e que nunca foi ao ar, nos diga como fazer chegar a todos os brasileiros.

Atenciosamente,

Um Brasileiro.

Famílias assentadas da Reforma Agrária são beneficiadas com créditos do Fomento Mulher




Famílias assentadas da Reforma Agrária, do Assentamento Terra Prometida, do município de Nova Soure, assinaram, nesta segunda-feira (26), contratos do Crédito Fomento Mulher. A solenidade aconteceu durante o III Encontro Estadual e Mulheres Rurais “ Ater e a valorização do trabalho da mulher”, que integra a 9ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, maior feira de agricultura familiar do Brasil.

O Crédito Fomento Mulher integra o convênio para o desenvolvimento dos projetos de Assentamento da Reforma Agrária no Estado da Bahia firmado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com o Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), sendo executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e coordenado pela CDA.

Por meio deste projeto, mais de sete mil famílias assentadas pela Reforma Agrária na Bahia estão sendo beneficiadas pelo Fomento Mulher e, posteriormente, por Créditos Fomento.

O Crédito Fomento Mulher consistem no fornecimento de recursos financeiros sob a forma de concessão de crédito aos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), visando assegurar os meios necessários para o desenvolvimento inicial das atividades rurais e a recuperação dos Projetos de Assentamento de Reforma Agrária na Bahia.

Josefa Maria do Nascimento, do Assentamento Terra Prometida, localizado no município de Nova Soure, destacou suas expectativas para execução dos recursos do fomento: “Este fomento chegou na hora certa. Irá nos ajudar a melhorar nossa produção, que garante o sustento da nossa família”.

Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, “com a experiência do fomento, as mulheres estarão mais preparadas para desenvolver projetos futuros. Esperamos que estes recursos aumentem sua renda, sua capacidade de olhar possibilidades e oportunidades de comercializar, de produzir e de cuidar do lote. É um recurso, que na parceria firmada com o Incra, muito importante pois, além de valorizar a agricultura familiar, possibilita o empoderamento da mulher”.

A coordenadora executiva da CDA, Renata Rossi, reforçou a importância das entregas para o fortalecimento do meio rural: “Realizamos entregas das políticas públicas desenvolvidas pela SDR nestes quatro anos com enfoque nas mulheres, seja assistência técnica, com a assinatura de contrato para o atendimento das mulheres, seja com a assinatura de contratos do Fomento Mulher, que vai garantir crédito e recurso para estimular a produção, neste caso, nos assentamentos de Reforma Agrária.”

Mais informações - No projeto também estão previstas ações integradas para o desenvolvimento da população rural atendida pelo programa de Reforma Agrária na Bahia, envolvendo a obtenção de imóveis rurais e ações de Desenvolvimento em projetos de Assentamentos de Reforma Agrária, por meio dos serviços de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES).

Máquinas caça-níqueis são apreendidas em Euclides da Cunha





A ação é resultado da operação Game Over, deflagrada reprimir a prática de jogos de azar

Equipes da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Euclides da Cunha) apreenderam, na segunda-feira (26), no centro daquela cidade, 13 máquinas caça-níqueis. A ação é resultado da operação Game Over, deflagrada reprimir a prática de jogos de azar, na região.

Além das máquinas, um vasto material para divulgação de ‘jogo do bicho’ também foi apreendido.      A operação contou com o apoio da 1ª Delegacia Territorial (DT), de Euclides da Cunha. “Um trabalho minucioso de investigação e mapeamento de pontos de jogos de azar foram realizados pelas equipes”, ressaltou o delegado Paulo Jason Mello Falcão, coordenador da 25ª Coorpin.

A nova cara da ditadura brasileira


Do golpe continuado (fato objetivo à espera dos cientistas políticos) caminhamos para a ditadura de novo tipo, aquela que, para exercer-se, não carece de um novo direito. Impera com o direito que encontra. Este, no entanto, torna-se maleável, à mercê da interpretação política do poder judiciário, sempre atento aos humores do Príncipe que tanto pode ser o presidente da República, quanto um general de quatro estrelas, ou, mais modernamente, o invisível, onisciente, onipotente, onipresente ‘Mercado’.
Ontem como hoje, aqui e em toda a parte.
A ditadura, que a esta altura não precisa ser conceituada, não é, necessariamente, o regime da ilegalidade, mas o de uma legalidade autoritária que muitas vezes pode, antes da força, alimentar-se nas vozes da soberania popular (onde muitos governos autoritários têm origem) porque o direito é simplesmente isto: o ordenamento da vontade dominante. Assim, para estabelecer-se e vicejar, não precisa, a ditadura, necessariamente, derrogar a ordem dada; pode mesmo governar com o instrumental cedido pelo regime herdado. Ao fim e ao cabo: mesmo a ordem legal democrática pode servir ao regime autoritário, ou, mais precisamente, a ordem democrática pode prestar-se à sua manipulação pelo autoritarismo que, no Brasil, não é monopólio dos militares, pois pervade todos os espaços da vida social e sempre foi um atributo a mais a serviço da dominação das elites.
Nos negros anos 40-50 da democracia nos EUA, por exemplo, o furor macarthista, êmulo ideológico da mesma família da ku-klux-kan, prescindiu de reforma constitucional ou de inovações legislativas para impor-se imolando reputações, perseguindo e desempregando escritores, cineastas e artistas, atores e jornalistas e políticos de um modo geral.
Em entrevista ao Valor (29.10208) Wanderley Guilherme dos Santos adverte que governos reacionários são uma possiblidade democrática (desde que se preserve o processo eleitoral-representativo), o que salta aos olhos numa rápida leitura de nossa história recente: no alvorecer da democracia e da ordem jurídico-liberal derivada da Constituição de 1946, o governo Dutra foi uma experiência reacionária, sem precisar ofender a ordem legal, a mesma ordem que deu piso ao regime de Café Filho até Nereu Ramos (1954-55), quando dois presidentes da República (Carlos Luz e Café Filho), com os aplausos historicamente corretos dos democratas, foram depostos ‘na forma lei’, mais precisamente ‘impedidos’ de continuar exercendo seus mandatos.
Uma vez mais os fins justificando os meios, foi esta a forma encontrada pelos juristas, a bordo dos tanques de guerra da Vila Militar, para assegurar o império constitucional garantindo a posse de Juscelino Kubitscheck e João Goulart, eleitos no pleito de 1955, que os presidentes impedidos intentavam impedir.
A operação seria, mais tarde, homologada pelo STF. Recomendo aos jovens liberais a leitura do voto do relator, ministro e jurista Nelson Hungria, joia do realismo político.
O ‘golpe legal’ que não é uma invenção nossa, repetir-se-ia na curta história do segundo governo de Dilma Rousseff, derrogado por um golpe de Estado de fato, que, ademais de contar com o respaldo do STF (que igualmente respaldara os pronunciamentos militares de 1937, 1955 e 1964), respeitou os procedimentos da lei, nos limites de seu formalismo, cego para ver, nesse e nos demais casos, a violência intrínseca a toda fratura da soberania popular.
A estrita observância da ordem legal não é, e jamais foi, garantia de respeito aos direitos humanos, porque o direito não tem caráter, ele deriva da força que o institui. Conteúdo amoldado pelo continente, é instrumente quase arbitrário nas mãos de quem o aplica, principalmente quando este agente não se submete a uma instância revisora.
O que pretendo sublinhar, e neste ponto não caminho adiante de Wanderley, é que o governo do capitão não precisará violar a lei para caracterizar-se como ditadura, porque poderá ser um governo antidemocrático nos limites e sob o amparo do direito vigente.
Para prever o que pode ser o futuro sob a batuta do capitão (admirador de reles torturadores como o Cel. Ulstra, ou ditadores como Viktor Orbàn, primeiro ministro da Hungria, que há pouco inaugurou em Budapeste um monumento em homenagem à invasão nazista) basta uma olhadela no nosso entorno.
Quando é preciso torcer o direito, sem mata-lo, o poder judiciário inova na interpretação, sempre a favor do interesse que se fez Estado. Que faz o STF e que fizeram os ministros dos tribunais superiores e os juízes de piso das mais diversas comarcas, nomeadamente a partir do golpe de 2016, senão refazer jurisprudência (o que implica mudar o direito no que ele tem de mais relevante que é sua aplicação) e refazer a ideia da lei, sem dela retirar ou acrescentar um fio, simplesmente reinterpretando-a segundo os interesses da ordem vigente, por definição mutante? O direito não é, está sendo.
Quantas vezes a lei, intocada em seu formalismo, foi erguida nesses dois anos para restringir direitos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva? O relatório das ofensas não cabe neste espaço.
O professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina foi levado ao desespero e ao suicídio sob o tacão de uma juíza de província que o ameaçava com a lei e os bilinguins da Polícia Federal.
Em plena vigência da Constituição Federal (Art.5º, LVII: ‘ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”) o ex-juiz de Curitiba (cabo eleitoral do capitão e a partir de janeiro seu plenipotenciário ministro da Justiça) e o tribunal da quarta região mandaram o ex-presidente Lula para a cadeia, e o STF, para não ser obrigado a liberta-lo, numa manobra de pauta das sessões, vício ético absolutamente legal, decidiu não julgar o habeas-corpus que inevitavelmente o libertaria.
Para tal, mas sempre na forma da lei, as togas mais uma vez se curvaram à japona e, com o sabre no pescoço, ministros e ministras decidiram ouvir os bons conselhos do comandante do exército sobre os riscos que a Corte correria se o ex-presidente conquistasse a liberdade.
Na duas últimas semanas do processo eleitoral nada menos que 17 decisões judiciais mandaram forças policiais invadir campos universitários e impedir reuniões políticas não-eleitorais, nada obstante a vigência do inciso XVI, art. 5º da C.F. que a todos assegura o direito de reunião. Depois do fato consumado, passadas as eleições, eleito o candidato previamente escolhido, o STF julgou inconstitucional as incursões jurídico-policiais. Assim não há porque falar em ferida legal.
Em plena vigência da Constituição que Ulisses Guimarães batizou de ‘cidadã’, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), com sede em Brasília, impôs (decisão vigente desde 2009 e só agora julgada e revogada pelo STF) a censura, que se supunha finda com a ditadura de 1964, ao Estadão, impedindo-o, por 3.327 dias, de noticiar informações sobre uma operação da Polícia Federal que atingia o empresário Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney.
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro decretou (dia 17 último) censura à TV Globo proibindo-a de divulgar qualquer parte do conteúdo (de posse da emissora) do inquérito policial que investiga, sem nada concluir, a chacina da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Tais fatos, catados ao acaso, remontam ao período prebolsonariano, bem podem ser um indicador do que esperam os direitos humanos e as franquias político-sociais no regime em instalação, quando haverá a perfeita comunhão de interesses e propósitos entre o poder governante, o poder judiciário, o ‘mercado’ e os meios de comunicação de massa.
Quando as circunstâncias assim o exigirem, o poder lançará mão dos juristas e os ministros do STF encontrarão a interpretação mais consentânea com seus interesses.
É a primeira opção do sistema.
Na sua retaguarda, se necessário for implementar uma ou outra reforma ou inovação legislativa, o capitão conta com um Congresso solidário no autoritarismo, e ansioso em prestar ou vender serviços. Pois se trata de Congresso assumidamente reacionário, voltado para a proteção do arbítrio. Sua pauta (construída na campanha eleitoral) já compreende a criminalização dos movimentos sociais, a redução da menoridade penal, o fim do Estatuto do desarmamento, e, como símbolo do atraso, unificados o fim do ensino gratuito e o projeto da Escola ‘sem partido’, eufemismo que procura esconder o projeto real de escola sem voz e sem ideia, universidade sem pensamento, país sem progresso, paraíso das iniquidades sociais enquanto o novo chanceler corre de Seca a Meca à procura dos comunistas que teriam inventado a revolução francesa.
Fica, assim, como ponto de reserva, pois, se acaso a interpretação sempre circunstancial da lei não satisfizer inteiramente aos desejos e necessidades do Príncipe, o Congresso fará sua parte, como fará, tem feito, o poder judiciário, todos sob a vigilância do ‘Mercado’ o verdadeiro titular da casa grande de nossos dias.
Marielle Franco – nesta quarta-feira, a chacina completa oito meses de inepta investigação. Os mandantes estão sendo perseguidos ou protegidos?
Roberto Amaral - escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia.

As falsas "ameaças a Bolsonaro"



Vem aí uma série de factoides de situações fraudulentas que servirão para manter Bolsonaro numa eterna posição de vítima. 

Aguardem. Vocês cansarão de ler sobre "ameaças a Bolsonaro". Falsas tentativas de atentado, vazamentos de conversas fictícias, declarações indignadas de generais e tudo o que se puder imaginar em termos de ‘produção da vitimização’. 

A imprensa tradicional vai aceitar tudo e vai repercutir tudo, super bem comportada e acuada. 

Política Federal grotescamente aparelhada, Ministério da Justiça monumentalmente aparelhado e 'inteligência' militar furiosamente aparelhada. Nunca foi tão fácil criar realidade paralelas. 

Blindar a figura de Bolsonaro diante da previsível rejeição popular que tomará conta do país em função do aumento acelerado da pobreza, da violência e do extermínio do patrimônio, portanto, vai ser mais fácil que tomar doce de criança. 

O grupo de Bolsonaro já anteviu esse processo (de erosão da popularidade) e já se precaveu. Aliás, super fácil se concentrar na estratégia de comunicação fraudulenta – já que ninguém tem que perder tempo governando. 

Seremos governados por fakenews até 31 de dezembro de 2022. Será uma overdose. Será o sustentáculo do governo – e isso vai enlouquecer muita gente. 

O que fazer. Calma. Estou trabalhando nisso neste momento.

Por Gustavo Conde.

“O Brasil que Bolsonaro quer impor é uma colônia ultraliberal sem direitos sociais”, diz pesquisador




Conforme divulgado na entrevista anterior, publicada no dia 9/11, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) está fazendo uma série de entrevistas com representantes de importantes institutos que fizeram parte da construção da luta da categoria petroleira nos últimos anos.

Nesta publicação, a entrevista é com Nazareno Godeiro, pesquisador, da coordenação nacional do Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE), “militante de esquerda desde 1978”, como ele mesmo se intitula.

Godeiro escreveu vários livros como: Neodesenvolvimentismo ou neocolonialismo, o mito do Brasil imperialista; A privatização da Vale do Rio Doce, nem tudo que reluz é ouro, A Embraer é Nossa, nacionalização e desnacionalização da Empresa Brasileira de Aeronáutica, entre outros.

Materia completa no Site do FMpetroleiros.

STF esteve sob “intervenção militar” durante o período eleitoral


Em texto divulgado nas redes sociais, o advogado paulistano Paulo Emendabili Souza Barros de Carvalhosa, conta minuciosamente o que motivou o ministro Dias Toffoli, logo que tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) a “convidar” o general Fernando Azevedo e Silva para assessorá-lo.

Com detalhes, Carvalhosa relata toda a história e afirma que tudo se tratou de uma imposição das Forças Armadas, uma espécie de intervenção militar no STF.

Isso explicaria o recuo de Dias Toffoli em relação a não colocação para nova discussão no plenário da questão da prisão em 2ª instância, que beneficiaria o ex-presidente Lula.

Ainda segundo o texto publicado pelo advogado, a presença do general no STF foi decisiva para impedir a entrevista de Lula para o jornal Folha de S.Paulo, em plena campanha eleitoral. Por esse motivo naquele episódio o ministro Ricardo Lewandowski ameaçou denunciar um suposto “desvio de função do STF”.

Veja abaixo a íntegra do artigo:

Meus caros,

Há duas semanas ouvi a Renata Lo Prete mencionar, na radio CBN, que o Ministro Dias Toffoli ao assumir a presidência do STF, convidara o General 4 estrelas, recém-aposentado, Fernando Azevedo e Silva para o seu Gabinete, mas sem dar maiores detalhes.

Estranhei o fato, para mim inédito.

Agora fica tudo muito claro!

Veja porque o STF está tão quieto...

O atentado e a baioneta.

Como de costume, a grande mídia divulga o que não dá para esconder, amplifica o que é de seu interesse e oculta, ou o que lhe joga contra seus anseios, ou lhe dá muito medo.

Como todo rato, e ratos, como se sabe, são os primeiros a abandonarem o barco quando afunda, Toffoli alçou como “assessor especial” dele, na presidência, ao general 4 estrelas, na reserva, ex-comandante do Estado Maior das Forças Armadas, Fernando Azevedo e Silva.

Não há na história da 6ª República, nem mesmo da 5ª República, relativa ao período militar, ou que me lembre, desde os I e II Impérios, registro de um general de altíssimo escalão vir a assessorar o presidente do mais alto tribunal do país, a “convite” dele...

Ocorre que tenho lá minhas fontes, civis e militares, das quais não faço nomes e nem cito. Toffoli, ao tentar explicar, a nomeação do general para assessorá-lo, disse à imprensa que “a escolha se deu por habilidades e competências (do general), atendendo a critérios objetivos”, vagueando a resposta para não se comprometer. Ato contínuo, e recentemente, definiu o 31 de março de 1964 como um “movimento”, evitando as palavras “revolução” e “golpe”. Convenhamos que para um petista poderoso, agora de canequinha na mão, Toffoli mudou de bica...

O fato, ao que se diz, verdadeiro, é que na noite de 06 de setembro de 2018, dia do atentado político contra a vida de Bolsonaro, em Juiz de Fora, ocorreu uma reunião de urgência do Alto Comando das Forças Armadas, fato este noticiado pela imprensa, para a seguir, esvair-se o tema na mata cerrada noturna do silêncio sepulcral, tratando a imprensa de não cutucar a toca para não perturbar a onça.

A reunião foi presidida, como óbvio, pelo general 4 estrelas Eduardo Villas Boas, portando ele moléstia que é, progressivamente paralisante e que, de certo, lhe ceifará a vida, porque não tem cura.

Apuradas todas as opiniões e vontades do oficialato, Villa Boas, com dificuldades notórias até para falar, naquela noite, altas horas, buscou aplacar os ânimos, porque já tinha oficial graduado pronto para pôr a tropa na rua em direção à Brasília.

O oficialato, especialmente um, da ativa, declarou em alto e bom som, para quem quisesse e não quisesse ouvir, que não havia mais poderes republicanos no País e, que o Executivo e o Legislativo federais haviam perdido toda e qualquer legitimidade para governar Brasília, até porque havia o risco do STF, aparelhado pelo PMDB (MDB), PT e PSDB, libertar o Lula e os demais réus da Lava-Jato, colocando-os na rua para fazerem campanha, acuando assim, mais ainda, a candidatura de Bolsonaro, sobrevivesse ele, ou não, ao atentado, até porque a soltura de Lula chamaria todas as atenções para o fato, desviando-se a atenção pública do tentado assassinato de Bolsonaro, àquela altura, lutando para sobreviver.

Passava das altas horas quando a solução provisória foi sugerida por um pequeno colegiado de militares moderados:

Colocar um general da reserva, porque se fosse da ativa, ofenderia e o clamor seria muito maior, que conhecesse a tropa e o oficialato, e fosse calmo, convincente, culto, político e cerebrino, no seio do STF, recaindo a escolha sobre Fernando Azevedo e Silva.

Votada a indicação, vencedora a tese de Villas Boas, de moderação e de se aguardar os acontecimentos, insinuando-se assim, no único poder que sobrou, de fato, o STF, um par, um interlocutor válido, possibilitando, com ressalvas dos contrários, a continuidade do processo eleitoral, indicando-se para a missão Azevedo e Silva, justificando-se a indicação pelas “habilidades e competências” do general, depois alardeadas por Toffoli junto à imprensa.

Dia seguinte, Villas Boas agendou com Toffoli um almoço, veladamente sussurrou-se a Toffoli de todo o descontentamento e intranquilidade das tropas, muito agitadas nos quartéis, e que, para acalmar os ânimos, “aceitasse” ele a indicação de um “assessor especial”, sem qualificação jurídica alguma, exatamente Azevedo e Silva, ao seu lado.

A missão de Azevedo e Silva não seria aconselhar a Toffoli sobre o que fazer na presidência do STF, mas sim, e sobretudo, o que NÃO FAZER, evitando-se assim o tão somente sugerido precipício, da tomada iminente do poder pelos militares, dados o caos e o atentado.

Toffoli sentiu a rédea curta e o bafo do cavaleiro em sua crina, e fazendo aquela pose de ser superior, sem titubear, e sentindo a bunda gelada pela possível tomada da poltrona, sorriu e de bom grado, “aceitou”...

Por esta razão, a 2ª Turma do STF anda na miúda. Por isso, o dissidente comprometido Lewandowski tentou permitir a entrevista do “padrino” Lula à ‘Folha de São Paulo’ por Mônica Bergamo, e para o jornalista petista engajado Florestan Fernandes Júnior, da TV Brasil, tendo sido contrariado de imediato por Fux e por Toffoli, arriando assim a pretensão espúria de influenciar, mais uma vez, não bastasse o atentado, o processo eleitoral, enquanto saia esbravejando, espumando, vermelho de raiva, ameaçando levar ao público o “desvio de função do STF”...

A imprensa tem dourado a pílula, a poder engoli-la junto ao público, afirmando que a indicação inseriu uma espécie de “poder moderador” (vide Cristiana Lobo – Globo News) no rachado STF. Nada disso. O poder é interventor, mesmo.

Como dizia meu nonno Emendabili: - Manda quem pode, obedece quem tem juízo...

Paulo Emendabili Souza Barros De Carvalhosa.

Sim, o PT errou



Eu queria saber quem foram as misérias que convenceram Lula e Dilma a indicarem para o STF – Superior Tribunal Federal, pessoas como Carmem Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Luiz Roberto Barroso, Edson Fachim e Ricardo Lewandowski. Porque, se era para fazer injustiça não deveriam ter sidos nomeados. Não vou nem falar do Joaquim Barbosa. Esse é um caso de vergonha a parte.

Não, eu defendo que se tivesse nomeado alguém filiado ao Partido dos Trabalhadores, mas bem que podiam ter ouvido outras vozes que não as do grupo mais próximos vindos de São Paulo. E por falar em São Paulo, não o Santo, mas o estado, muitas decisões equivocadas partiram de lá. Não quero que estes magistrados cometam algum crime para salvar um filiado, seja ele quem for, do PT. Isto não! Mas bem que eles podiam fazer Justiça.

José Sarney indicou Celso de Mello, Fernando Collor Marco Aurélio Mello, FHC o Gilmar Mendes, esse dispensa gastar toques no teclado. Até o Temer deu um jeito de empurrar alguém, o Alexandre de Moraes. E o que vemos diariamente são atos dos amigos favorecendo as suas turmas. O PT indicou gente que nunca foi da sua convivência e isto foi um grande erro. E hoje paga caro com a condenação e prisão do seu maior líder político em um processo sem provas, mas com a convicção de um juiz de que deve ser eliminado.

Ou o Partido dos Trabalhadores aprende agora com a passagem de Temer e a eleição de Bolsonaro, de como indicar pessoas chaves alinhadas diretamente ao seu pensamento político, ou vai cometer novamente erros quando retornar ao poder.

Os seus líderes precisam, também, compreender que a eleição de 2022 já começou e montar uma estratégia para obter sucesso, passa, como já avisados anteriormente, pela militância virtual. Essa é de graça e ama a causa, mas tem que ser agrupada. Atualmente está dispersa e desnorteada.

"Seu merda", gritou Ana Vitória para Bolsonaro

Jair Bolsonaro foi hostilizado ao chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília.
A historiadora Ana Vitória Sampaio, doutoranda na UnB, acusou-o de caixa 2 e de disseminar fake news durante a campanha eleitoral.
“Você nunca vai me representar, seu bosta, seu merda”, gritou ela. “Presidente é o caralho”.
Foi o primeiro protesto contra Bolsonaro desde que ele foi eleito e passou a despachar semanalmente no chamado gabinete de transição.
Não será o único e nem o último.
Matéria completa no Correio Brasiliense.
#AnaVitóriaSampaio

Número de mortes violentas na Bahia cai cerca de 10%


 

Apoio: Comparando os registros de CVLIs de 1º de janeiro a 18 de novembro de 2017, 2018 contabiliza 552 casos a menos.

Com a mesma tendência registrada no início do ano, 2018 segue com redução nos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais, chegando a marca de 9,9% casos a menos, no período entre 1 de janeiro a 18 de novembro. Em comparação com 2017, 552 vidas foram preservadas graças aos esforços conjuntos das polícias Militar, Civil e Técnica.

Em números absolutos, a maior redução ocorreu no interior do estado, com -233 mortes, uma diminuição de 6,4%. Já Salvador apresentou diminuição de 17,3%, com -211 registros. Também houve queda de CVLIs na Região Metropolitana de Salvador, que passou de 711 mortes violentas para 693 (-15,2). A motivação continua sendo, na maioria, relacionada ao tráfico de drogas.

“Sem dúvidas esse é o resultado do trabalho de milhares de profissionais. Não é uma tarefa fácil, principalmente por conta do código penal defasado do nosso país. Tenho orgulho de dizer que a polícia baiana não se curva diante da bandidagem e dá o seu melhor para oferecer uma Bahia cada vez mais segura para todos”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Segundo ele, embora a margem de queda seja maior do que a meta estabelecida de -6%, as operações policiais serão intensificadas até o final do ano. A expectativa é de que, até o final de dezembro, os índices reduzam ainda mais.

Foto: Alberto Maraux.

ESCÂNDALO: prefeito ACM Neto arma esquema para próximas eleições municipais



O Jornalista baiano OldackMiranda fez uma grave denúncia em sua página pessoal no Facebbok. Ele publicou informações mostrando que o atual prefeito da cidade de Salvador na Bahia, ACM Neto, realizou a contratação de quatro empresas de comunicação.

A informação consta no Diário Oficial do Município na data de 14 de novembro de 2018. São as empresas; Propeg Comunicação S/A, Tourinho Publicidade, Ideia 3 Comunicação & Expansão de Negócios e a PMG Comunicação LTDA.

Na denúncia há a informação de que cada empresa ganhou um contrato no valor de R$ 80.000.000,00 (oitenta milhões de reais). Somadas, as quatro vão faturar ao final dos serviços, R$320.000.000,00 (trezentos e vinte milhões de reais).

Oldack questiona o valor das contratações realizadas exatamente no período em que todos os municípios brasileiros estão passando por dificuldades financeiras e padecem de educação, saúde, segurança dentre muitas outras necessidades. Ele ainda cobra das autoridades locais uma investigação sobre o caso e deixa, em suas postagens as perguntas: Onde está o Ministério Público? O Judiciário?


Justiça Federal de Paulo Afonso realiza leilão eletrônico


 

Paulo Afonso, 16 de novembro de 2018 - A Justiça Federal de Paulo Afonso em conjunto com o leiloeiro oficial Paulo Cezar Teixeira, realizam leilão eletrônico no dia 20 de novembro de 2018, a partir das 10:00 horas, pelo site leiloesjudiciais.com.br/ba. Serão leiloados instalações para supermercado com centro administrativo, auditórios, salas e galpão, localizadas em Paulo Afonso, veículos e outros bens. Interessados podem obter informações mais detalhadas pelo site leiloesjudiciais.com.br/ba ou então pelo 0800-707-9272.

Cuidando dos amigos Bolsominions



“Não perca um amigo por política”. Nos atuais tempos, não há frase mais sem sentido do que a que todos aqueles que xingam seus amigos em redes sociais postam constantemente.

Para retirar qualquer dúvida do que estou falando, quando você ler algo assim na linha do tempo do seu amigo, vá lá e dê uma olhada no que ele andou escrevendo.

Você possivelmente, com a probabilidade de 100% de chances, irá encontrar postagens falando a miséria do que você pensa.

Mas, não se incomode com a novidade. É que seus amigos encontraram uma nova formula de lhe pedir desculpas sem quererem se desculpar. Tenha 100% de certeza que o que escreve agora, não condiz com o que ele está pensado do outro lado do computador.

Não sei se alguém do lado de cá acredita. Mas ler o xingado declarando amor a quem xingou é certeza que os dois estão mentindo.

Eu gosto muito das letras do Caetano Veloso. Tenho quase todos os seus discos, LPs, porque gosto de ter a capa em minhas mãos e ouvir o som original tocado em uma vitrola. E quando ouvi novamente, na música Sampa. “Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso”, percebi a loucura que foi destruir coisas belas construídas para o povo.

Relembrando, “Não perca um amigo por política”. Porque amigos não são perdidos, amigos são para sempre. Mesmo que eles tenham votados no Bolsonaro. (bom, neste caso há controvérsia)

Não consigo conviver com gente inteligente



Eu não me acostumo nuca. Tenho toda a certeza do mundo que nunca saberei conversar, ter um bate papo, mesmo que rápido, com gente que se proclama conhecedor de determinado assunto que esteja em pauta na mídia. O idiota tem necessidade de se declarar inteligente. É algo incontrolável dentro dele. E eu não consigo conviver com gente inteligente. Eu prefiro o meu povo.

Por força do meu trabalho no Blog, eu passo algumas horas na frente do computador. Desse tempo, algum é gasto em redes sociais. Nelas há uma avalanche de novas pessoas a dar vazão a seus argumentos. Muitas vezes são copias do que outros já copiaram de outros que também copiaram. É o telefone sem fio moderno. Só que dessa vez, diferente do barbante e das duas latas de leite nas pontas, essa turma não interpreta o que está escrito, basta concordar. Mas se concordar é compactuar com tamanhas inverdades que são publicadas, essa gente está fadada ao sucesso inverso. E como diz a letra da banda Plebe Rude, “Não temos identidade própria. Copiamos tudo em nossa volta. Nunca fomos tão brasileiros”.

Sou militante de esquerda desde 1979. Naquele tempo recebíamos textos a serem estudados durante a semana. Muitas das vezes tínhamos que destruir aquelas páginas assim que já nos dávamos por satisfeitos. Aos sábados eram comuns reuniões em grupo para debater a leitura. Daqueles tempos trago o prazer de ter um livro em minhas mãos, ler e poder concordar ou discordar do que nele tem. Atualmente estou terminando o Livro: Zé Dirceu – Memórias. Volume I. Autografado pelo autor, quando o entrevistei para o Blog. Uma narrativa em primeira pessoa e narra a entrada do autor na política estudantil, sua prisão e expulsão do Brasil. Sua morada em Cuba e clandestinamente por aqui. É uma boa leitura para conhecer um dos homens que foi responsável, junto com o Presidente Lula, para o que país chegasse a 6ª economia do mundo moderno.

A leitura faz bem a sanidade mental.

Lula: O processo



Ele entrou naquela sala já sabendo o que o esperava durante o seu interrogatório. Aquele homem sabia que falasse o que falasse, mostrasse toda a sua verdade, ele já estava condenado. Diante dos seus acusadores, o que lhe restava era deixar registrado a sua luta contra a injustiça praticada contra ele.

No início o acusado, sabendo que o Processo “é uma fraude” e que busca única e exclusivamente a sua condenação para o afastar da vida pública e do convívio com o seu povo, parte para mostrar a todos os presentes e a quem viria a assistir depois, a sua certeza. Então, em um lance magico ele começa o seu show:

- Doutora, eu só queria perguntar para o meu esclarecimento. Sou o dono do sitio ou não?

Sorrisos na sala de interrogatório. Todos sabiam que ele estava disposto a deixar claro que a acusação que sofre é “uma farsa”.

A magistrada, em tom nervoso responde:

- Isso o senhor que tem que responder e eu não estou sendo interrogada nesse momento.

Assim como Josef K, personagem do livro o Processo do Checo Franz Kafka, Lula sabe que ele já está condenado por antecipação. Ele não acredita que todo o mal-entendido será esclarecido. Há uma pré-disposição de eliminar, por vias judiciais, dando um ar de legalidade, o maior líder político mundial com raízes junto a população mais carente. E ele, parece, decidiu mostrar isto ao mundo. Se já está condenado, o ex-presidente vai mostrar a todos que as acusações não têm nenhuma consistência.

Ao final do Processo, depois de tanta injustiça e sabedor que não restava mais nada a fazer para provar a sua inocência, Josef K pede para dois homens o matar. Ele desconhecia do que era acusado e sabia que as testemunhas que o acusava, mentiam. Morto com uma faca encravada em seu peito, até hoje é lembrado como a injustiça pode ser praticada dentro dos tribunais sem que se possa recorrer a outro órgão para que seja feito Justiça.

Em seu show particular, Lula usou de todas as formas possíveis, e desde o começo mostrou que o podem condenar, como acredita que já está, mas ele continuará sendo o ator principal a denunciar a farsa. Ao responder à pergunta da juíza Gabriela Hardt, ele foi irônico. Não foi soberbo, mas mostrou o lugar de cada um dos presentes na história. Questionado se costumava usar o quarto principal da propriedade, ele saiu com esta:

- Quando me dava, eu ocupava. Isso era uma deferência que eu recebia tanto lá na chácara, quanto no palácio da rainha da Inglaterra, no palácio da rainha da Suécia, em vários lugares que eu frequentei, inclusive no Kremlin, sabe? Eu tive o prazer de ser convidado a dormir no Kremlin. Eu não sei o que o Ministério Público viu de absurdo nisso. Disse Lula.

Eu não sei se vivo, Kafka conseguiria antecipar um processo com tantas cartas já marcadas. Mas com certeza, ele se surpreenderia com toda a história e teria um bom tema para escrever um bom livro.

Lula não é Josef K, e sua história para a política ainda não acabou.

Visitantes do Mesa São Paulo aprovam diversidade gastronômica da agricultura familiar baiana



Os produtos da agricultura familiar baiana têm despertado o interesse dos visitantes do Mesa São 2018, maior evento de gastronomia do Brasil, realizado até este domingo (11), Memorial da América Latina, na capital paulista. A forma de produção das cooperativas, que primam pela qualidade dos produtos e o cuidado com o meio ambiente, chama a atenção de chefs de cozinha nacionais e internacionais, nutricionistas, artistas, estudantes e o público em geral.

Um dos destaques é a castanha de caju produzida por agricultores familiares da Cooperativa da Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), do município Ribeira do Pombal, no semiárido baiano. A Cooperacaju desenvolve um projeto de beneficiamento de amêndoas de castanha de caju com base nos princípios da economia solidária e da sustentabilidade do semiárido do nordeste da Bahia, com uma área de atuação que abrange 21 municípios, sendo sete unidades de beneficiamento.

De acordo com Elienai Trindade, da Cooperacaju, o sabor e a crocância da castanha são apontados pelos consumidores do Mesa São Paulo como o diferencial do produto. Ela explica que o diferencial do produto está na forma do processamento da amêndoa a da castanha de caju. “A nossa castanha é produzida de forma artesanal, em especial a natural. A amêndoa é cozida a vapor a 80 graus, depois fica por 12 horas na estufa no processo de desidratação. Isso assegura a qualidade, o teor dos nutrientes, não altera o sabor e mantem a castanha crocante. Essa é a diferença uma vez que a maioria da castanha existente no mercado é torrada”.

O cozinheiro Almir Oliveira, de Campo Grande, Moro Grosso do Sul, destacou o processo de conservação da castanha. “É difícil de achar castanha com essa qualidade e a preço justo. É impressionante. Espero comercializá-la em breve, trabalho com a linha funcional e busco sempre produtos de qualidade”, disse.

A união do palmito produzido pelos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) e o azeite de licor, da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), é outro destaque da agricultura familiar baiana.  “É uma explosão de sabores. Eu não conhecia o azeite de licuri. Já havia provado na forma coquinho e cozinhado com ele. Achei o azeite maravilhoso, muito parecido com o coco babaçu, que temos lá no Norte”, descreveu a chef de cozinha Irina Cordeiro, conhecida pela participação no programa de TV Masterchef Profissionais.

O americano Dan Strongn, expositor da mesa e um dos coordenadores do Prêmio Queijo Brasil, revelou que não conhecia o azeite de licuri. "Incrível! Porque realmente, aprofunda o sabor da pupunha. Ainda tem o sabor de palmito, mas tem um sabor que lembra café, nozes, realmente, delicioso, um palmito de qualidade".

Produtos

No evento, as cooperativas da agricultura familiar expõem os produtos no estande localizado no Espaço Farofa, organizado pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur). No local, os visitantes podem conhecer e degustar beijus de coco, bananas chips, farinha de mandioca, licuri e derivados, cafés especiais, amêndoas de castanha de caju, palmito e nibs de cacau, entre outros.

Também estão expondo os produtos as cooperativas de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), além do nibs de cacau produzido no Assentamento Dois Riachões.

Foto: André Fofano/SDR.

A fim da Correnteza em Paulo Afonso


Tomar banho na Correnteza era um dos atrativos turísticos da cidade de Paulo Afonso. Quem deu a ordem para o fechamento da água que a mantinha funcionando? Veja o vídeo e descubra.

Por dentro da história: Aeroporto de Paulo Afonso



Quando o Governo Federal tomou a decisão de construir da construção das Usinas Hidrelétricas na cidade de Paulo Afonso na Bahia, os Nordestinos viram a oportunidade da chegada do desenvolvimento na região.

Nas obras de construções foram usados, a época, a tecnologia mais avançada da engenharia nacional.

Foi preciso a construção de uma aeroporto na cidade para que as autoridades que visitavam o local pudessem chegar mais rápidos. No local onde ficava o aeroporto, hoje tem o Centro de Cultura Lindinalva Cabral.

Fique por dentro da história da cidade.

Estudantes protagonizam encontros territoriais de arte e cultura em várias cidades do interior



Os estudantes da rede estadual de ensino estão participando das etapas territoriais dos projetos estruturantes de arte e cultura promovidos em todos os Núcleos Territoriais de Educação (NTE) em várias cidades do interior. Os projetos, desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado, visam dinamizar o ambiente escolar e promover o protagonismo estudantil por meio das criações em distintas linguagens. Além disso, as apresentações de música, dança, teatro, audiovisual, artes visuais, arte patrimonial e canto coral movimentam as cidades do interior promovendo a integração das escolas com o território.

Os projetos de arte e cultura são: Tempos de Arte Literária (TAL); Artes Visuais Estudantis (AVE); Festival Estudantil de Teatro (FESTE); Festival Anual da Canção Estudantil (FACE); Encontro de Corais Estudantis (ENCANTE); Dança Estudantil (DANCE); Educação Patrimonial e Artística (EPA) e Produção de Vídeos Estudantis (PROVE). Em paralelo também estão sendo desenvolvidos os Jogos Estudantis da Rede Pública (JERP).

Nesta terça-feira (6), em Paulo Afonso (NTE 24), a 472 km de Salvador, foi iniciada a etapa territorial do JERP com partidas de futebol realizadas na quadra do IFBA. Nestas quarta e quinta-feira (7 e 8) acontecerão os jogos de futsal, basquete, queimada, handebol, voleibol e vôlei de praia. As partidas serão realizadas em diferentes locais como o Estádio Álvaro de Carvalho, Clube Operário de Paulo Afonso (COPA) e a Vila Militar. Já a culminância dos projetos de arte e cultura serão realizadas nos dias 21 e 22 de novembro.

O estudante Geison Ítalo de Oliveira, 15, 9° ano, foi um dos participantes das partidas de futebol. “Este é meu último ano aqui no colégio e estou aproveitando os jogos, ao máximo, porque gosto muito de jogar futebol com os meus colegas e estudantes de outras cidades”, afirmou.

No município de Eunápolis (NTE 27), a 529 km da capital, nesta quarta-feira (7), às 14h, será realizada a etapa regional dos projetos FESTE, DANCE, EPA e PROVE, no auditório do Centro Territorial de Educação Profissional da Costa do Descobrimento (CETEP). Já no dia 22 de novembro, às 16h, serão realizadas as apresentações dos projetos FACE, TAL, ENCANTE e AVE, no Hotel Portal de Eunápolis.

A estudante Luana Rodrigues Santos, 19, 3° ano, do Colégio Estadual Eloyna Barradas, de Eunápolis, já está na expectativa para o evento. “Vou apresentar com minha equipe uma coreografia afro com a música ‘Canto do negro’ e estou muito animada para mostrar nosso talento no palco”, disse a estudante, que começou a tomar gosto pela dança aos 13 anos de idade.

Confira o calendário das etapas territoriais dos projetos de arte e cultura por NTE.




NTE
Datas programadas
01 - Irecê
29 e 30 de novembro 2018
02 - Bom Jesus da Lapa
22 e 23 de novembro 2018
03 - Seabra
22 de novembro
04 - Serrinha
22 de novembro
05 - Itabuna
28 de novembro
06 - Valença
14 de novembro
07 - Teixeira de Freitas
20, 21 e 22 de novembro
08 - Itapetinga
9 de novembro (AVE)
29 de novembro (FESTE, ENCANTE, TAL e FACE)
30 de novembro (PROVE, EPA e DANCE)
09 - Amargosa
24, 25 e 26 de outubro
10 - Juazeiro
22 e 23 de novembro
11 - Barreiras
7 e 08 de novembro
12 - Macaúbas
25 e 26 de novembro
13 - Caetité
7 (ENCANTE e DANCE)
8 de novembro (TAL, FESTE e FACE)
14 - Itaberaba
30 de novembro
15 - Ipirá
28 e 29 de novembro
16 - Jacobina
27 e 28 de novembro
17 - Ribeira do Pombal
21 e 22 de novembro
18 - Alagoinhas
23, 26 e 27 de novembro
19 - Feira de Santana
12, 13 e 14 de novembro
20 - Vitória da Conquista
21 e 22 de novembro
21 - Santo Antônio de Jesus
24 de outubro 
22 - Jequié
26 e 27 de novembro
23 - Santa Maria da Vitória
21, 22 e 23 de novembro
24 - Paulo Afonso
21 e 22 de novembro
25 - Senhor do Bonfim
13 de novembro
26 - Salvador
A definir
27 - Eunápolis
7 de novembro (DANCE, FESTE, EPA e PROVE)
22 de novembro (FACE)