De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais),
divulgada pelo Ministério do Trabalho (MTb) e analisados pela Superintendência
de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do
Planejamento do Estado (Seplan), o rendimento médio do trabalhador baiano em
2016 exibiu aumento real de 2,06%, passando de R$ 2.356,19, em 2015, para R$
2.404,68 em 2016 – superior ao ganho real médio do trabalhador brasileiro, que
avançou 0,79% no período.
Já no mês de setembro de 2017, segundo as informações do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas também
pela SEI, a Bahia criou 2.297 postos de trabalho com carteira. O resultado
positivo decorre da diferença entre 43.770 admissões e 41.473 desligamentos.
Após eliminação líquida de 4.360 e de 331 postos de trabalho nos anos
imediatamente anteriores, o estado exibe registro positivo em sua série.
Setorialmente, em setembro, cinco segmentos contabilizaram
saldos positivos - Agropecuária (+818 postos), Serviços (+750 postos), Comércio
(+716 postos), Construção Civil (+541 postos) e Extrativa Mineral (+46 postos).
A Administração Pública totalizou saldo zero. E, os Serviços Industriais de
Utilidade Pública (-425 postos) e a Indústria de Transformação (-149 postos)
desligaram trabalhadores celetistas.
Em relação à geração líquida de postos de trabalho, a Bahia
(+2.297 postos) ocupou a terceira posição entre os estados nordestinos e a
sexta no Brasil em setembro de 2017. Na Região Nordeste, além da Bahia (+2.297
postos), mais seis estados apresentaram desempenho positivo - Pernambuco
(+13.992 postos), Alagoas (+7.411 postos), Ceará (+2.161), Paraíba (+1.975
postos), Rio Grande do Norte (+1.642 postos) e Piauí (+759 postos). Em
contrapartida, Sergipe (-584 postos) e Maranhão (-9 postos) eliminaram posições
celetistas.
Analisando os dados referentes aos saldos de empregos
distribuídos no estado, em setembro de 2017, constata-se que o resultado do
emprego foi negativo na RMS, com fechamento de 169 postos de trabalho, e
positivo no interior, com a geração de 2.466 posições celetistas.
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