Curto e grosso: a Revolução Cubana está sob ataque.
Desde o seu nascimento, em 1959.
Os EUA não aceitam a existência do socialismo ali nas suas
barbas.
O imperialismo impôs à Ilha um bloqueio econômico criminoso,
logo no nascedouro.
Nunca escondeu o desejo de estrangular o País, e fazendo-o,
provocar rebeliões internas, o quanto puder, para derrotar a Revolução nascida
em Sierra Maestra.
Tentaram invadir o País militarmente, na Baía dos Porcos, em 1961, e foram fragorosamente derrotados.
Conscientes da impossibilidade da saída militar, iniciaram o
bloqueio, a prosseguir até os dias de hoje, repudiado por todo o mundo, em
sucessivas votações na ONU, salvo dois ou três países, entre os quais o Brasil,
sob a gestão genocida.
Ninguém se iluda com as últimas movimentações: são
golpistas, não têm nada de inocentes.
Claro, com o bloqueio, intensificado de modo cruel pelo
governo Joe Biden, a situação econômica se agravou.
Claro, com a pandemia, tudo ficou mais difícil.
Claro, o petróleo, com o bloqueio, tem chegado a conta-gotas.
Claro, o turismo, fonte essencial de divisas, foi
paralisado.
Tudo concorre para um quadro a exigir mais e mais do governo
revolucionário, conduzido por Miguel Díaz-Canel.
Ninguém ignora os esforços contrarrevolucionários.
Díaz-Canel, diante das movimentações insufladas por
golpistas, chamou o povo às ruas.
As ruas são nossas, sentenciou.
Foram ações devidamente combinadas.
A mídia de direita nas redes entrou em ação, a mídia
empresarial exultou, mas nenhum desses veículos foi capaz de mostrar a reação
do povo cubano, disposto a defender a Revolução.
Quem tiver alguma disposição de discutir a sério a situação
de Cuba, primeiramente tem de assumir a defesa da decisão da ONU de acabar com
o bloqueio.
Uma das consequências, a dificuldade em chegar remédios ao
País.
A pandemia atingiu todo o mundo, o Brasil de modo especial
em função do governo genocida.
Cuba soube reagir, inclusive com a produção de duas vacinas,
já no caminho para imunizar sua população.
É exemplar a dedicação dos médicos cubanos ao seu povo.
Negar dificuldades, impossível.
Agora, Cuba sempre soube defender a Revolução.
Não será diferente agora.
Num cenário difícil, saberá buscar as soluções para as
necessidades do povo e, simultaneamente, defender a Revolução, lado a lado com
a população.
– Quieren asfixiarnos para acabar com la Revolución – disse
o presidente cubano.
E acrescentou:
– Si quieren preocuparse por el pueblo abran el bloqueo.
Disso, do bloqueio estrangulador, criminoso, o imperialismo
ianque não abre mão.
E quanto a isso, democratas e republicanos se igualam.
De sua Revolução, Cuba nunca recuou, jamais recuará.
Por isso, na melhor tradição revolucionária, de Martí a
Fidel, de Che a Raúl Castro, o presidente cubano, disparou a palavra de ordem:
– La orden de combate está dada: a la calle los
revolucionarios.
E compete a todos nós, mundo afora, defender a soberania
cubana, o direito de o País seguir adiante com sua Revolução.
Nada de mimimi, nem de nhenhenhem.
Com a Revolução Cubana, sempre.
Por: Emiliano José.
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