A
poucos dias para iniciar o Carnaval, o Instituto Baiano de Metrologia e
Qualidade (Ibametro), órgão delegado do Inmetro na Bahia e autarquia ligada a
Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), coloca o seu bloco de fiscais
nas ruas, de 13 a 15 de fevereiro. Entre os produtos alvo da Operação Carnaval
estão bebidas alcoólicas e não alcoólicas, largamente consumidas no período,
como refrigerantes e cervejas. A fiscalização abrange ainda a camisinha,
produto de certificação compulsória, que somente pode ser comercializado com o
Selo do Inmetro, sendo que os itens irregulares vão ser recolhidos pelos
ficais.
“O
nosso objetivo é proporcionar confiança, de modo que as pessoas se sintam
seguras na aquisição desses produtos. Uma camisinha não conforme pode trazer
desde uma gravidez indesejada até as chamadas DSTs - doenças sexualmente
transmissíveis”, alerta o diretor-geral do Ibametro, Randerson Leal.
No
caso do preservativo masculino, a fiscalização vai verificar se o produto traz
na embalagem o Selo do Inmetro, um atestado de que passou por testes diversos e
está adequado ao uso. O diretor explica que é importante checar também o prazo
da validade e se a embalagem está intacta, sem alterações como rasgos e
arranhões.
Fiscalização
de janeiro de 2016 reprovou de 6% dos refrigerantes analisados em laboratório.
No
caso das bebidas, os fiscais recolhem amostras de várias marcas de
refrigerantes, cervejas e outros produtos, em estabelecimentos comerciais como
supermercados e mercadinhos de bairro, para realização de exame metrológico em
laboratório. O objetivo é verificar se as bebidas estão sendo vendidas com a
quantidade correta, ou seja, se o conteúdo dentro da embalagem corresponde ao
informado no rótulo.
Randerson
Leal explica que o Ibametro realiza a fiscalização contínua de todos esses
produtos, sendo que nessa época do ano as ações são intensificadas em função do
aumento na aquisição dos itens.
Os
consumidores podem denunciar produtos suspeitos para a Ouvidoria do Ibametro
pelo telefone 0800 071 1888 (ligação gratuita). Todas as denúncias são apuradas
pelo órgão.
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