No PT a definição do candidato ao Governo só sairá aos 45 do segundo tempo.


Caetano, Pinheiro e Gabrielle de um lado e Ruy Costa do outro, todos buscando a indicação do Partido dos Trabalhadores ao cargo de Governador da Bahia nas eleições do ano quem vem. Tá tudo certo, tá tudo muito bom, mas realmente há algo a ser solucionado. É que só um deles poderá vir, falei “poderá” o candidato escolhido. Mas para quem conhece bem o PT sabe que a definição só vai acontecer no último minuto, ou mesmo após o tempo regulamentar ter acabado.
Ruy tem em seu favor, pelo que se sabe, o desejo do atual governador Wagner de o tê-lo como seu candidato. O que não será fácil. Ele construiu a sua imagem junto aos aliados e principalmente a militância petista de uma pessoa que não atendia as solicitações vindas do interior. Não foi uma nem duas, mas várias, às vezes em que se ouviu “o Ruy disse que não tem vaga. Que já foi ocupada ou foi dada a outro partido da base aliada”, e aqueles, como diz o governador, que comeram terra com ele, continuaram comendo terra, respirando poeira e largados na beira da estrada, enquanto aliados do pós-eleição passam em seus carrões levantando uma nuvem de terra.
Já Caetano, Pinheiro e Gabrielle já estão bem definidos quanto ao caminho que os três devem seguir nesta disputa. Estão indo, juntos, a todas as regiões do estado. Eles participam de debates internos que estão sendo agendados pelos diretórios regionais. Montam vitrines para expor os candidatos. Neste quesito Costa mais uma vez está sendo visto como um desagregador, já que se recusa a participar dos encontros.
Enquanto isto, a oposição já se movimenta para juntar os cacos. Tentam colar cada pedaço, e para isto serve também chamara para a conversa alguns dos atuais “aliados” de Wagner. Aqueles que entram governo e sai governo e eles estão dentro.
Se o PT bobear na definição vai ver oposição e “aliados” juntos e misturados. Ai a conta deve ser encaminhada ao colo do atual governador da Bahia o senhor Jaques Wagner.

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