O governador Jaques Wagner me informou que ainda não recebeu o pedido de audiência que teria sido feito pelo ministro Geddel Vieira Lima. Ele afirmou que a sua agenda está repleta em função de problemas com a Polícia Militar, os preparativos para a corrida da Stock Car e outras questões inadiáveis. Quanto ao encontro com o ministro, considera desnecessário. Wagner sugere aos secretários do PMDB que irão se desvincular do cargo que façam uma carta de demissão direcionada a ele. Ou pessoalmente. O governador também prefere que os demissionários exonerem os ocupantes de cargos de confiança no núcleo das suas secretarias. Por fim, Jaques Wagner ainda arrematou que, embora não sejam concursados, tanto ele quanto o ministro Geddel são funcionários públicos e conhecem as regras de afastamento e exoneração.
PARA WAGNER, AUDIÊNCIA COM GEDDEL É DISPENSÁVEL.
Em complemento à nota abaixo postada, o governador Jaques Wagner disse, textualmente, o seguinte: "não contratei por lote e não reconheço partido político como agência de terceirização de mão de obra. Não preciso de intermediários para conversar com os meus secretários. Quando eles me procurarem, vou conversar com os dois e aceitarei os pedidos de exoneração que me forem apresentados pessoalmente." E mais não disse. Nem precisava.
Por Samuel Celestino.
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