Bahia poderá vir a adquirir a vacina Sputnic

Na tarde de ontem, 26, o governo da Bahia, depois de saber que a Anvisa teria negado a importação da vacina Sputnic, a informação de que o ministro do Supremo Tribunal federal, Ricardo Lewandowski, teria autorizado o estado a realizar a importação.

A autorização do ministro se baseou na informação de que a Anvisa deve estar calcada em evidências cientificas se haveria algum maleficio da vacina e não no simples fato de cobrar mais e mais documentos.

Já se precavendo para caso houvesse a autorização por parte da Avisa ou mesmo do STF, o governado da Bahia, Rui Costa, já tem assinado um termo de compra de um lote de 9,7 milhões de doses da Sputnik V.

Para a surpresa de todos os envolvidos, a Anvisa tomou a decisão de negar importação da Vacina. A alegação dos diretores é que não foram enviadas todas as informações para a análise do pedido. Ainda segundo o relatório que foi aprovado por unanimidade, a Sputnic não teria a qualidade e eficácia exigida. Também informaram que a inspeção realizada em fábricas usadas para produzir a vacina na Rússia encontrou problemas graves na produção.

Já o secretário de saúde, Fábio Vilas-Boas, disse que a decisão da decisão da Anvisa já era esperada. Segundo ele, não haveria nenhuma duvida que a empresa brasileira viesse a dar este parecer contrário à importação da Sputnic. Já que seria coerente com tudo o que ela vem dizendo publicamente.

“A simples ida deles a Moscou, não iria resolver a infinidade de questionamentos e documentos que eles solicitaram. Ainda segundo Fábio, para se resolver estas pendências se seriam necessários no mínimo uns seis meses para que a empresa russa pudesse responder a quantidade de questionamentos a que foi submetida pela Anvisa.

Para o secretário, neste caso da Sputnic, a Anvisa está mesmo é desconectada da realidade atual em que vivemos com o número altíssimo de infectados e mortos pelo Covid-19 no Brasil. A decisão impactará um número menor de imunizados através de vacinas e o aumento do número de mortos.

Nenhum comentário: