A Bahia e o PT. Um caso de amor

No ano de 2007, poucos acreditavam que Jaques Wagner venceria aquela eleição para o “dono da Bahia”, Antônio Carlos Magalhães. Mas aconteceu e foi no primeiro turno. No estado de todos os Santos, o improvável virou realidade.

Pela primeira vez o Partido dos Trabalhadores comandaria um dos estados mais importantes da federação. E para os analistas da época, a vitória aconteceu porque “a política vinha sofrendo a modernização” nas comunicações. ACM já não falava sozinho para o grande público através da retransmissora da Rede Globo, a TV Bahia, de propriedade de familiares.

O velho cacique já não botava medo no povo por onde passava. Na Bahia há histórias de pessoas que foram perseguidas, espancadas e humilhadas a mando de ACM. Mas naquele ano, mesmo as pesquisas de intenções de votos o darem como provável vencedor, ele foi derrotado pelo Galego.

Wagner assumir o governo da Bahia e no primeiro mandato cuidou das pessoas com um carinho que antes não havia. O povo deixou de ser escanteado por seu governo e começou a participar das decisões, opinando publicamente sobre as suas necessidades. E as realizações surgiram por toda a Bahia.

As entidades da sociedade civil tiveram vez e voz com Wagner. Tanto que foram importantes para a sua eleição no segundo mandato de governador em 2010 e que o levou até 1º de janeiro de 2015 quando passou a faixa ao atual governador, Rui Costa. Eleito, também, no primeiro turno das eleições.

Uma das maiores características de Wagner nos oito anos em que esteve à frente do governo foi a condução no mundo político da Bahia. Não há notícia de que adversários tenham sido perseguidos por ele. A conversa era franca e direta. Isto também aconteceu com os partidos que faziam parte do grupo que o elegeu.

O interior do estado, que só via pequenas obras em períodos eleitorais, com Wagner receberam obras como Estradas. Nos oito anos a Bahia registrou a menor taxa de desemprego da história. Na área da segurança foram contratados dezoito mil policiais novos. E foi ele que deu início a construção do Metrô de Salvador, que foi tocado e inaugurado pelo atual.

Rui Costa, também Petista, deu continuidade ao que já estava dando certo e em sem primeiro governo priorizou a área da saúde. Ele vem fazendo uma revolução com a implantação de Policlínicas em todas as regiões do estado. Nenhum delas ficará de fora do programa.

“As policlínicas estão preparadas para receberem pacientes que não necessitem de cuidado e avaliação imediata do especialista, ou seja, que não precisem de atendimentos de urgência ou emergência. É importante saber que todo paciente encaminhado para as policlínicas deverá permanecer em acompanhamento com a Equipe de Atenção Básica do seu município”.

Rui autorizou a licitação para a construção da ponte Salvador-Itaparica que vai ligar as duas cidades, desenvolvendo turística e economicamente a região. Será um marco da construção civil que virará atração turística.

Já são 15 anos de governos do PT administrando a Bahia. No próximo ano haverá mais uma eleição para governador e agora será a vez de Rui Costa eleger aquele que lhe passou a faixa. Jaques Wagner terá, caso seja eleito mais uma vez, a oportunidade de dar continuidade ao trabalho sério que vem sendo realizado na Bahia.

Na política a responsabilidade da eleição agora é de Rui Costa. Ele que tem índices de aprovação popular que beiram os 70%, segundo as últimas pesquisas. Esta com o compromisso de levar o PT a quinta vitória consecutiva na Bahia.

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