Tá na internet: mensagem inoportuna de Bolsonaro


Tá bom senhor presidente, respondendo a sua inoportuna mensagem, que invadiu meu celular, confirmo que: além de não levar a mim mesma para sua posse, informo que dona poesia também não irá! Ela estará em delírio gozoso com Gullar, Mercedes Sosa, Violeta Parra, Brecht, Maiakovski e Neruda cantando para o proletariado. Não irá a boniteza do povo indígena que rasgueia a floresta e resiste ao trator da ganância com urucum, jenipapo e cocares de uma sabedoria inatingível pelos senhores da devastação e da monocultura. Não irá a alegria do povo negro. Nesse dia o Rei de Aruanda descerá a terra para defumar os terreiros e desmanchar demanda dos portadores da desesperança. Também, não participará da farsa toda aquela gente que samba, canta e sabe que "amanhã será outro dia". Não irão as mãos cavouqueiras que acariciam o milharal florido nos campos da reforma agrária, como se fosse os cabelos da mulher amada. Não serás presenteado com a felicidade dos casais homoafetivos que sabem amar e desarmam a hipocrisia e o medo com beijos e afetos. Tampouco o artista que constrói sua arte com leveza, suor, trabalho e horas de êxtase para o gozo sublime dos que sabem gozar. A empregada doméstica e sua carteira assinada não desfilarão no tapete da mentira. Não irá a dignidade do cotista que honra sua própria história e sabe de onde veio e para onde vai. As mulheres libertárias estarão muito ocupadas tecendo a liberdade com os fios de ouro da igualdade, da justiça e da fraternidade. Não irão! Contudo os sussurros delas chegarão aos seus ouvidos, como o vento cortando o tempo: #elenão Certamente, somente os que andam desacompanhados de si mesmos ao teu lado estarão. Autor desconhecido.

Sistema de espionagem Americano invadiu computadores da Petrobrás

Bolsonaro, o rei das provocações




No Congresso Nacional ele era conhecido como um “doidim”. Aquela pessoa inconveniente, que fala e faz tudo fora da hora. E ninguém acreditava que que suas maluquices o levasse a presidência da república. Nem mesmo durante a campanha eleitoral, alguns dos quais chegaram a conviver no “baba” dos deputados, achava que isto fosse possível.

Era comum para aquelas pessoas ver um deputado insignificante arrumar brigas com as minorias que iam a Brasília defender direitos. Muitas das vezes ele estava fora da Câmara e ao receber uma ligação, saia às pressas. E foi assim que todos foram se acostumando em o ver em jornais em rede nacional.

Bolsonaro criou um estilo e as minorias caíram direitinho em suas provocações. Um certo dia, nos corredores da Câmara outro deputado o viu apressado e perguntou para onde ele estava indo. Recebeu a reposta de que iria azucrinar uns viados e sapatões que estavam reunidos em uma das salas de comissões.

Dias depois, no futebol, as gargalhadas eram grandes. Todos falavam da briga que aconteceu. Perguntado o que fazia tanto para deixar o povo tão raivoso, respondeu, “nada. Eu chego onde eles estão, me posiciono perto dos câmeras de TV e sento. Eles nem dão início as reuniões e começam a questionar a minha presença ali. Eu digo que tenho o direito de estar, e pronto, estarei em todos os jornais do dia e do seguinte”. E todos riam daquilo.

E foi criando essas ilusões de que defendia a família tradicional junto a população, que aos poucos foi contaminada com informações da grande imprensa, que alguém tão inexpressivo chegou a presidência do Brasil. Do nada ele se tornou o “defensor dessa gente do bem”, que consumiu do Kit Gay a Mamadeira de Piroca, de evangélicos acreditarem que ele era um, dos católicos verem fotos de imagens de Nossa Senhora Aparecida na residência do mesmo e todos acharem esse carnaval tão normal. Vibrarem quando um homossexual, negro, pobre, favelado, nordestino é agredido nas ruas, praças e redes sociais. E o mais inacreditável nessa onda que tomou o Brasil, é que grande parte dos que consomem suas loucuras, fazem parte das classes desprezadas por Bolsonaro e sua família.

No meio esportivo se diz que “em time que está ganhando não se mexe”. A família acredita nisto e continua usando a mesma tática da provocação, e assim vai mantendo a militância e personagens de destaque na esquerda mobilizados para responder diariamente suas afrontas. Agora, todas as vezes que está em desvantagem, Bolsonaro solta algum absurdo e consegue monopolizar o debate. O caso da esposa é um deles, que após ter recebido, segundo as informações do futuro presidente, um cheque de R$ 24.000,00 reais do motorista de um dos seus filhos, o Flávio Bolsonaro, ficou conhecida como “Micheque”. Esta semana, durante uma manhã, ela apareceu com uma camisa onde tinha uma frase provocativa. A noite o motorista Fabrício Queiroz apareceu no SBT – Sistema Brasileiro de Televisão para dar explicações de sua fortuna. Tudo dentro do script para desviar a atenção do que realmente importa neste caso: Fabrício é ou não “laranja” da família?

A esquerda perde tempo com as provocações de Bolsonaro. Seus líderes precisam parar de perder tempo com elas e focar no principal que é uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso Nacional para investigar o uso do whatssap e a propagação de mentiras no período eleitoral que influenciaram o resultado final. Fora disso, é enxugar gelo dentro de um freezer.

DE BOAS (Por Leandro Fortes)


Lula, o maior estadista da história do Brasil, foi retirado de casa, às seis da manhã, com direito a cobertura ao vivo da TV Globo, e levado ao aeroporto de Congonhas, para depor.
Guido Mantega, foi abordado no hospital, onde a mulher se tratava de câncer.
O blogueiro Eduardo Guimarães, acusado de ameaçar Moro, foi literalmente arrancado de casa para depor na PF, em São Paulo.
Queiroz, o motorista de Flávio Bolsonaro que movimentou 1,2 milhão de reais detectados pelo COAF e depositou 24 mil na conta de madame Bolsonaro, faltou ao depoimento, no Ministério Público, pela segunda vez, impunemente.
Não deu pra ir. E ficamos por isso mesmo.

Acusados por Bolsonaro, PDT, PSB e PCdoB se calam



Parece mesmo que o próximo presidente do Brasil vai usar as redes sócias para mandar recados aos seus desafetos. Ontem, 20, mais uma vez Bolsonaro escreveu em sua conta no twitter um. Segundo ele, após saber que o os Partidos PDT – Partido Democrático Trabalhista, o PSB – Partido Socialista Brasileiro e o PCdoB – Partido Comunista Brasileiro montaram um bloco de oposição ao seu governo, ele disse, “se me apoiassem é que preocuparia o Brasil”.

Mas Bolsonaro não é daqueles que se contenta em mandar um recado. Ele ataca sempre. Não importa se é verdadeiro o que fala ou se é só mais uma mentira. Algo que sua campanha e parece indicar, seu governo, continuará a praticar. Ele sabe que o seu público não está querendo a verdade, a turma aceita tudo sem se importar com a veridicidade.

Após acusar, ele saiu de cena, como sempre faz e deixou os dirigentes dos partidos em situação incomoda. Eles teriam que sair para desmentir o escrito. E até o momento, nenhum dos partidos soltou uma notinha que seja para falar sobre o assunto. A única autoridade até o momento a dizer algo foi o Governador do Maranhão, Flávio Dino. Que também usou o twitter para dizer que, “Jamais pensamos em tal apoio. Seria um disparate, uma vez que o nosso compromisso é, de verdade, com o Brasil. E não com os Estados Unidos.

Então tá!

Até tu Berenice?



Maria Berenice Rosa Vieira Sobral, este é o nome da mulher que protagonizou ontem na cidade Belo Horizonte uma das cenas mais tristes da nossa história republicana. Ela, funcionária do TRE – Tribunal Regional Eleitoral Mineiro, assim está em sua página pessoal noFacebook, estava de cerimonialista no ato de entrega dos diplomas aos eleitos em outubro. E era só esse o seu trabalho.

Mas Berenice, em determinado momento, não gostou de ver nas mãos de uma deputada eleita, Beatriz Cerqueira, pelo Partido dos Trabalhadores um cartaz com o termo “Lula Livre”. A funcionária do TRE deixou pulpico e foi até parlamentar e pediu para guardar. Com a recusa, em um momento de distração, arranca anúncio e sai apressada. Entrega a outras pessoas que estavam no fundo do palco e é aplaudida por eles.

Aquela funcionária, que deveria estar ali para conduzir o cerimonial de diplomação dos eleitos, entre estes o futuro governador do estado, Romeu Zema, foi a principal causadora dos atritos. Quando ela agride uma deputada eleita por portar um cartaz, seja com dizeres que fosse, incita a plateia que discorda do que está escrito. Berenice não tinha condições de estar ali.

Berenice em sua rede social é uma fervorosa cristã, devota de Nossa Senhora Aparecida. Mais de 90% do que ela posta é sobre o amor, o perdão entre as pessoas, a caridade, milagres. Mas falta a essa mulher, tão propagadora do “bem” um pouco do nos ensinou Jesus Cristo. “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”, está no livro de Mateus, capitulo 22, versículos 34 a 40.

Mas não é só uma cristã fervorosa. Berenice foi eleitora de Bolsonaro. E é aqui que as coisas começam a me deixar encafifado. Porque muitos dos eleitores declararam, “Deus acima de tudo”? Se o que mostram antes e após a eleição é agressividade, xingamentos, rasgam cartazes e saem para comemoram.

Tá faltando Deus no coração desse povo. Tá faltando uma explicação do TRE Mineiro se Berenice tinha ou não ordem para fazer o que fez.

Pai e filho são presos por tráfico de drogas em Juazeiro



Maconha, crack, dinheiro e aves silvestres foram apreendidos com os criminosos

O traficante Oliverbio Javan Carvalho Júnior, de 43 anos, e seu filho Cleriston Gregory Santos, 18, foram presos, na sexta-feira (14), no bairro Novo Encontro, em Juazeiro, por investigadores da 17ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede naquela cidade.

Na casa dos traficantes, a polícia apreendeu seis porções de maconha, crack, a quantia de R$ 440 e cinco espécies de aves silvestres. Duas adolescentes de 15 anos, que estavam no local, foram encaminhadas para o Ministério Público.

Autuados por tráfico de drogas, pai e filho foram conduzidos para a Delegacia Territorial (DT), de Juazeiro, e permanecem à disposição da Justiça. O material apreendido seguiu para a perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Quem julgará os deuses de Curitiba?



É sabido que em todo o tempo da existência humana sempre existiu a luta de classes. E mesmo que este termo só tenha sido criado por Karl Max milhares de anos depois do início do calendário Cristão, ele pode ser aplicado para todas as épocas de nossa existência, pois não define um só conflito, mas também política, economia e a sociedade como a temos, antes e hoje.

Pois mesmo no Olimpo, a danada da inveja já se fazia presente. Cronos, o deus do tempo, o todo poderoso, o mandachuva da ocasião, foi traído por sua própria esposa, Reia, que era, também, sua irmã. Reza a lenda que seu esposo teria comido todos os filhos. Insatisfeita, ela lhe deu uma bebida que o fez vomitar a todos. Após este fato, todos se uniram e o destronaram, tomando-lhes todos os poderes. E foi assim que Zeus se tornou o deus dos desses, muito antes de se mudar para Curitiba.

Decisões desses deuses foram questiondas durante as suas existências. Mas como sabemos, eram eles os deuses do Olimpo. Os intocáveis!

Eu tenho a impressão que parte da justiça brasileira atualmente está baseada nos contos gregos onde as narrativas são quase sempre de decisões malucas, sem pé nem cabeça, mas que não podem ser questionáveis. E seus erros são perdoados por eles mesmos, mas os da plebe são passiveis de castigos de toda espécie.

Veja Rafael Braga, morador do complexo de favelas da Penha no Rio de Janeiro. Foi encontrado com 0,6 gramas de maconha e 9,3 de cocaína. Foi acusado por um semideus a cumprir prisão de 11 anos e 3 meses. A sociedade se mobilizou, pediu, reivindicou, denunciou que a pena era muito grande para o “crime” cometido. E foi feito a “justiça” pelas mãos daqueles intocáveis em suas decisões.

Já Gustavo Perrella, filho de um senador por Minas Gerais, teve o seu helicóptero apreendido com 450 kg de cocaína em 2013. Investigado pela Policia Federal, foi inocentado e recebeu como prêmio a indicação para o cargo de Desenvolvimento e Projetos da CDF - Confederação Brasileira de Futebol.

Em janeiro deste ano, Cristiane Ferreira Pinto, foi presa por ter “furtado” alimentos de supermercado para alimentar seus filhos, o semideus da ocasião decretou a sua prisão preventiva mesmo ela estando grávida na época. Em sua defesa, quando do julgamento, a advogada Renata Ramos, disse, “Eu creio que o maior delito que a Cristiane cometeu é ser pobre e a pobreza a levou à prisão”.

Já Onex Lorenzoni, então deputado e amigo pessoal do Zeus de Curitiba, foi pego na mutreta do caixa dois. Ele recebeu R$ 100.000,00 da empresa JBS para sua campanha eleitoral e não declarou. Ele não foi importunado pela "justiça" do seu estado, o Paraná. Pediu perdão e foi perdoado publicamente por Zeus Moro. Só que o Cabra escondeu que teria recebido mais dinheiro e foi, novamente, pego. Agora ele declarou, "já me resolvi com deus". Certo, Moro tem a palavra final mesmo.

Já o caso do Luiz Inácio, este não poderia ser julgado por semideus do baixo clero, nem por aqueles do STF – Superior Tribunal Federal. Que como Cronos, ainda se acham deuses, mas foram derrotados pelos novos deuses e não perceberam ainda. Acusado pelo deus Moro, foi perseguido e humilhado publicamente. Seu julgamento, por decisão vinda do novo Olimpo de Curitiba, com direito a vazamento do que acontecia de dentro da sala para os amigos dos deuses instantaneamente. Seus defensores, pobres mortais, falavam, pregavam e não eram ouvidos. Nada do que apresentaram foi levado em consideração.

Lula foi condenado pelo deus Moro. Teve sua pena referendada pelas erínias com a sede de vingança característica de quem nunca aceito que um mortal pudesse subir no trono, sentar e abrir as portas do palácio para o povo. Nunca perdoaram o acinte de ver sentado ao seu lado em um avião, um preto, um branco, um índio, um nordestino, alguém que olhava para todos e se sentiam parte daquilo.

Já Ares, o deus da guerra, popularmente conhecido por Bolsonaro, que teve a sua trajetória construída na tática da denuncia e da mentira, conseguiu o feito de trazer para o seu lado, mesmo odiado, Zeus Moro. Que manipulou acusações, fez chegar a plebe aquilo que ela queria ler, ver e ouvir contra seu adversário, para iludir a todos. Feito que teve sucesso com a prisão de seus adversários diretos. Mas uma coisa chama a atenção nessa história. Se Zeus, o deus que decide tudo, abriu espaço para que alguém de tamanha insignificância para o seu Olimpo chegasse ao trono, o que estaria ele aprontando para que isto logo mude? Lembremos que Zeus já traiu a Cronos, que era o seu pai.

Mas esses deuses praticam todo o tipo de injustiça contra o povo porque não enxergam por perto a deusa Nêmesis. Estão enganados. De tanto plantarem discórdia, de tanto tomarem decisões errôneas, muitos nêmesis surgiram. E, que cheguem logo para que a punição e vingança aos deuses seja enfim, feita por Tisífone, a deusa do castigo, nas ruas e praças de nossas cidades. E que dessa vez não haja uma Lei de Anistia para perdoar aqueles que tanto mal e prejuízo estão dando ao Brasil.

DÉJÀ VU




Quem foi repórter, como eu, durante todo o processo de impeachment de Fernando Collor, em 1992, está francamente espantado com a repetição daquele tragédia, agora, como farsa.

Temos um PC Farias pagando as contas de Rosane Collor e, agora, apareceu uma Operação Uruguai: o "empréstimo" do assessor do Bozito para justificar a mesada da  primeira-dama - enquanto ganham tempo para arranjar uma desculpa para os 1,2 milhão de reais que circularam pelas contas do mesmo assessor.

As mesmas desculpas esfarrapadas, o mesmo deboche, a mesma gente patética defendendo o indefensável.

O governo dos idiotas patina, antes mesmo de começar.

Moro arquitetou em 2005 plano para prender Lula, revela Onyx



Em entrevista a Roberto D’Avila/Globo News, Onyx Lorenzoni revelou que Moro arquitetou o plano para prender Lula ainda em 2005, depois de frustrada a primeira tentativa durante o processo do chamado mensalão.

Naquele mesmo ano, no bojo da conspiração para derrubar o primeiro governo Lula, o oligarca Jorge Bornhausen, então presidente do PFL [atual DEM, partido do Onyx], fez a célebre declaração genocida, defendendo a “eliminação dessa raça [dos petistas] do país pelos próximos 30 anos”.

Deixando transparecer orgulho da amizade antiga com Moro, na entrevista Onyx acabou fazendo 1 confidência que tem o efeito de 1 bomba nuclear:

“A minha relação com Sérgio Moro vem de dezembro de 2005. Eu era sub-relator das Normas de Combate à Corrupção da CPI dos Correios, e convidei o Moro […] naquela época porque a 13ª Vara de Curitiba era – e continua sendo – a única que cuida de lavagem de dinheiro no Brasil”.
Onyx explica que

“aí ele [Moro] trouxe 1 série de contribuições e 2 muito relevantes, que o pessoal de casa vai entender agora: a primeira que ele pediu, em 2005, foi a atualização da Lei de delação premiada, que levou 7 anos pra fazer. A outra [contribuição], a transformação do crime de lavagem de dinheiro de crime acessório para crime principal”.

[…]

“Os 2 fatores – a lavagem de dinheiro como crime principal, e a revisão da lei de delação premiada – foram a diferença entre no ‘mensalão’ não ter chego no Lula, e no 'petrolão’ ter chegado no Lula”.

Ouça a integra da entrevista aqui.

Presidente da Câmara de Vereadores de Canindé está sendo processado por fraude em licitações



Mais uma acusação contra o atual presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Canindé do São Francisco está repercutindo em toda a região do Sertão sergipano. É que Zé Caloi, como é conhecido, está sendo acusado, também,  de praticar fraude em contrato administrativo. A denúncia está protocolada na justiça através do processo de número 201764002142.

Caloi teria autorizado, segundo o que está no processo requerido pelo Ministério Público, que fosse fraudado contrato para a confecção de uniformes que seriam usados por funcionários da casa legislativa. A última movimentação no processo data do dia 25 de outubro de 2018 quando foi juntado aos autos o Ofício nº 1473/2018 - GP.

O meio político da cidade de Canindé se mostra nervoso com esta grave denúncia feita pelo MP ao vereador Zé Caloi. O medo é que este seja só a ponta do novelo das histórias sobre o que acontecem entre quatro paredes na casa legislativa da cidade.

COHIDRO DIZ QUE NÃO ESTÁ OMISSA SOBRE TERRENO INVADIDO


Em relação à construção imobiliária irregular sendo erguida em um dos lotes irrigados pertencentes à Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro), em Canindé de São Francisco (SE), denunciada em sites de notícias nesta segunda-feira (3 de dezembro de 2018), a empresa estadual esclarece que não está omissa, pois tomou todas as medidas judiciais cabíveis para coibir a exploração imobiliária da área. Assim como vem registrado Boletins de Ocorrência e ajuizando outras ações judiciais do tipo, em curso ou já encerradas com ganho de causa para a restituição de posse ao patrimônio público.

Canindé de São Francisco (SE), 3 de dezembro de 2018

Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro

Como Canindé está sendo visto na imprensa do Estado.


Para quem vem de Aracaju pelo SE 230, na entrada da cidade de Canindé de São Francisco em Sergipe, encontra uma majestosa construção sendo feita, dia após dia em um terreno pertencente a COHIDRO – Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação. Mas se engana quem possa pensar que o governo do estado está começando algum projeto na área. A verdade é que o terreno foi invadido pelo presidente da Câmara de Vereadores do Município, o Sr. Zé Caloi, como é conhecido popularmente.


O mais intrigante nessa história é que, mesmo sendo uma invasão em terreno do governo do estado, até o momento, nem representantes da Cohidro, nem o ministério público local tomou qualquer providência sobre o assunto.

A população da cidade questiona o fato da invasão por parte do presidente da Câmara não ter nenhuma represália por parte das autoridades competentes, já que qualquer cidadão comum quando busca um pedaço de terra para construir uma moradia ou para produzir, a lei logo vem para punir.


Justiça Estadual da Bahia determina reintegração de posse e povo Tuxá corre risco de despejo



O povo Tuxá da Aldeia Mãe, Terra Indígena D’zorobabé, questiona se a Justiça Estadual tem competência para atuar no caso. Território está em processo de demarcação pela Funai.

A Ilha de D’zorobabé era morada dos troncos velhos. Um chão sagrado para os Tuxá, povo que habita a região do município de Rodelas, sertão baiano. Com o avanço das águas que formaram o Lago de Itaparica, no final da década de 1980, para abastecer a Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, a ilha acabou inundada. Pouco mais de 20 anos depois, em 2010, os Tuxá retomaram um pequeno pedaço de terra, com cerca de sete hectares, localizado na frente da vastidão de água onde nas profundezas está, como uma Atlântida perdida, a Ilha de D’zorobabé.

Para além do simbolismo desta retomada, há uma demanda de demarcação territorial, encaminhada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que em nada serviu para impedir uma decisão da Justiça Estadual da Bahia pela reintegração de posse e o despejo dos Tuxá da Aldeia Mãe, que vivem nesta ‘nova’ D’zorobabé. “Fomos surpreendidos. Vamos permanecer na terra tradicional. Decidimos não sair e tomar as medidas cabíveis”, afirma Izaraty Tuxá.

“A Justiça Estadual não tem competência para atuar num caso que é de exclusividade da Justiça Federal”, diz Dinamã Tuxá

Na decisão publicada no dia 22 de novembro, o juiz José Carlos Rodrigues do Nascimento deu um prazo de 15 dias para que os Tuxá se manifestassem; do contrário, o despejo deverá ocorrer à revelia. Nesta ação, o grupo de impetrantes reivindicam que estão na terra há 200 anos. Para os indígenas, a Justiça Estadual “não tem competência para atuar num caso que é de exclusividade da Justiça Federal. Comunicamos o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e a Advocacia-Geral da União”, diz Dinamã Tuxá.



Tá na internet: Água quente de coco por favor reencaminhe por favor adiante


"O Professor Chen Huiren do Hospital Geral do Exército de Pequim salientou que se todos que receberem este boletim puderem enviar dez exemplares a outros, certamente pelo menos uma vida será salva... Eu já fiz a minha parte, espero que você também possa ajudar com o seu parte. obrigado!

A água quente de coco pode poupar-lhe uma vida

Olhe para ele de novo, depois diga aos outros
Espalhe amor!

Coco quente só mata as células cancerígenas!

Corte 2 a 3 flocos de coco finos em um copo, adicione água quente, vai se tornar "água alcalina", beber todos os dias, é bom para qualquer um.

Água quente de coco libera uma substância anti-câncer, que é o mais recente avanço no tratamento eficaz do câncer no campo da medicina.

Suco de coco quente tem um efeito sobre cistos e tumores. Comprovado para remediar todos os tipos de câncer.

Este tipo de tratamento com extrato de coco só destrói as células malignas, não afeta as células saudáveis.

Além disso, o aminoácido e polifenol coco em suco de coco pode regular a pressão arterial elevada, prevenir eficazmente a trombose venosa profunda, ajustar a circulação sanguínea e reduzir coágulos sanguíneos.

Depois de ler, conte aos outros, família, amigos, espalhe amor! Cuide da sua própria saúde".

Eu não sei se isto é verdade, mas tá na internet.

Carta aberta a Tacla Duran




Caro Rodrigo Tacla Duran, como você e o mundo já sabem, estamos vivendo dias difíceis aqui no Brasil. É que após a vitória questionável do Bolsonaro para a presidência da república, estamos vendo a montagem de um governo que mais parece uma facção criminosa. Tantos são os nomes apresentados para o compor e estão envolvidos em crimes.

Pois deixa eu te falar uma coisa, que você já deve ter sabido por notícias que chegam aí na Espanha. O que está impressionando a todos aqui, além dos políticos profissionais com nomes envolvidos em crimes, são aqueles que o ex-juiz Sérgio Moro está levando para trabalhar com ele. Muitos deles estão diretamente ligados a operação lava jato. Mas não é só isto! Cada um destes desempenhou, de alguma forma, uma ação irregular. Basta que o Sr. ou qualquer pessoa possa dar uma olhada no histórico dessas pessoas. Parece até um tipo de premiação por terem desempenhado a função que lhes foi pedida por Moro. Como já lhe falei, todas já comprovadas irregulares por muitos juristas, nacionais e internacionais.
Nós, a maioria do povo brasileiro que não votou em Bolsonaro, humildemente lhe pedimos que, se tens mesmo as provas contra a “facção criminosa na lava jato”, nos apresente com urgência. O Brasil está precisando de você.

Se é verdade que o amigo do ex-juiz, Carlos Zucolotto Júnior, lhe pediu dinheiro em nome de um procurador da operação para, supostamente, diminuir uma condenação sua, isto preciso ser gritado em alto e bom som. Já que esta não é a única denúncia contra uma parte da equipe envolvida de Curitiba.

Também queremos saber se a esposa do ex-juiz está mesmo envolvida em desvios de dinheiro de crianças com deficiências na Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, ou se é só mais uma acusação sem provas. Nós precisamos saber a verdade dessa história.

Bom Duran, eu não acho que devas apresentar qualquer prova via grande imprensa nacional. Você, por favor, use as mídias sócias e a imprensa livre do Brasil. Também, peço, que se utilize dos Jornais New York Times e The Guardian e dos canais de TV, Al Jazeera e CNN. Me parece que eles fazem Jornalismo e estão imunes a qualquer tipo de chantagem. É que os grupos locais estão todos comprometidos com a inverdade. Eles conseguiram transformar a mentira em notícia e são expert em esconderem a verdade dos fatos. Aqui, conseguiram prender um inocente em um processo sem nenhuma prova e soltar criminosos em processos fartos de provas, e pasme, ainda dão a estes, partes de seus roubos para desfrutarem de suas aposentadorias ou, como dizem a boca miúda, cometerem novos delitos.

O Sr. Deve estar se perguntando o porquê desta carta. Bom, é que atualmente no Brasil não há notícia de que a Justiça possa ser feita em qualquer dos tribunais. Até mesmo o STF – Superior Tribunal Federal está “acovardado” e calado diante do que acontece em suas instâncias inferiores e se tornou uma vergonha mundial com a sua omissão em fazer Justiça.

Duran, no dia primeiro de janeiro irá se instalar no Brasil um grupo que até o momento está para ser compreendido, se um governo ou se uma facção criminosa. Tantas são as notícias que circulam dando conta de crimes praticados por alguns das pessoas que vão estar em alguns dos mais altos cargos da nação. Se o Sr. conseguir fazer chegar as provas contra uma parte de bando, nos ajude, por favor. O Brasil lhe será muito grato.

Para terminar, sem mais para o momento, o Sr. Afirmou que existe um “lado obscuro de Moro”. Nos apresente este lado, por favor. E se sabes onde está a cópia da gravação da conversa entre Moro e o amigo Zucolloto que a jornalista Denise Mello teve em mãos e que nunca foi ao ar, nos diga como fazer chegar a todos os brasileiros.

Atenciosamente,

Um Brasileiro.

Famílias assentadas da Reforma Agrária são beneficiadas com créditos do Fomento Mulher




Famílias assentadas da Reforma Agrária, do Assentamento Terra Prometida, do município de Nova Soure, assinaram, nesta segunda-feira (26), contratos do Crédito Fomento Mulher. A solenidade aconteceu durante o III Encontro Estadual e Mulheres Rurais “ Ater e a valorização do trabalho da mulher”, que integra a 9ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, maior feira de agricultura familiar do Brasil.

O Crédito Fomento Mulher integra o convênio para o desenvolvimento dos projetos de Assentamento da Reforma Agrária no Estado da Bahia firmado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com o Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), sendo executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e coordenado pela CDA.

Por meio deste projeto, mais de sete mil famílias assentadas pela Reforma Agrária na Bahia estão sendo beneficiadas pelo Fomento Mulher e, posteriormente, por Créditos Fomento.

O Crédito Fomento Mulher consistem no fornecimento de recursos financeiros sob a forma de concessão de crédito aos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), visando assegurar os meios necessários para o desenvolvimento inicial das atividades rurais e a recuperação dos Projetos de Assentamento de Reforma Agrária na Bahia.

Josefa Maria do Nascimento, do Assentamento Terra Prometida, localizado no município de Nova Soure, destacou suas expectativas para execução dos recursos do fomento: “Este fomento chegou na hora certa. Irá nos ajudar a melhorar nossa produção, que garante o sustento da nossa família”.

Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, “com a experiência do fomento, as mulheres estarão mais preparadas para desenvolver projetos futuros. Esperamos que estes recursos aumentem sua renda, sua capacidade de olhar possibilidades e oportunidades de comercializar, de produzir e de cuidar do lote. É um recurso, que na parceria firmada com o Incra, muito importante pois, além de valorizar a agricultura familiar, possibilita o empoderamento da mulher”.

A coordenadora executiva da CDA, Renata Rossi, reforçou a importância das entregas para o fortalecimento do meio rural: “Realizamos entregas das políticas públicas desenvolvidas pela SDR nestes quatro anos com enfoque nas mulheres, seja assistência técnica, com a assinatura de contrato para o atendimento das mulheres, seja com a assinatura de contratos do Fomento Mulher, que vai garantir crédito e recurso para estimular a produção, neste caso, nos assentamentos de Reforma Agrária.”

Mais informações - No projeto também estão previstas ações integradas para o desenvolvimento da população rural atendida pelo programa de Reforma Agrária na Bahia, envolvendo a obtenção de imóveis rurais e ações de Desenvolvimento em projetos de Assentamentos de Reforma Agrária, por meio dos serviços de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES).

Máquinas caça-níqueis são apreendidas em Euclides da Cunha





A ação é resultado da operação Game Over, deflagrada reprimir a prática de jogos de azar

Equipes da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Euclides da Cunha) apreenderam, na segunda-feira (26), no centro daquela cidade, 13 máquinas caça-níqueis. A ação é resultado da operação Game Over, deflagrada reprimir a prática de jogos de azar, na região.

Além das máquinas, um vasto material para divulgação de ‘jogo do bicho’ também foi apreendido.      A operação contou com o apoio da 1ª Delegacia Territorial (DT), de Euclides da Cunha. “Um trabalho minucioso de investigação e mapeamento de pontos de jogos de azar foram realizados pelas equipes”, ressaltou o delegado Paulo Jason Mello Falcão, coordenador da 25ª Coorpin.

A nova cara da ditadura brasileira


Do golpe continuado (fato objetivo à espera dos cientistas políticos) caminhamos para a ditadura de novo tipo, aquela que, para exercer-se, não carece de um novo direito. Impera com o direito que encontra. Este, no entanto, torna-se maleável, à mercê da interpretação política do poder judiciário, sempre atento aos humores do Príncipe que tanto pode ser o presidente da República, quanto um general de quatro estrelas, ou, mais modernamente, o invisível, onisciente, onipotente, onipresente ‘Mercado’.
Ontem como hoje, aqui e em toda a parte.
A ditadura, que a esta altura não precisa ser conceituada, não é, necessariamente, o regime da ilegalidade, mas o de uma legalidade autoritária que muitas vezes pode, antes da força, alimentar-se nas vozes da soberania popular (onde muitos governos autoritários têm origem) porque o direito é simplesmente isto: o ordenamento da vontade dominante. Assim, para estabelecer-se e vicejar, não precisa, a ditadura, necessariamente, derrogar a ordem dada; pode mesmo governar com o instrumental cedido pelo regime herdado. Ao fim e ao cabo: mesmo a ordem legal democrática pode servir ao regime autoritário, ou, mais precisamente, a ordem democrática pode prestar-se à sua manipulação pelo autoritarismo que, no Brasil, não é monopólio dos militares, pois pervade todos os espaços da vida social e sempre foi um atributo a mais a serviço da dominação das elites.
Nos negros anos 40-50 da democracia nos EUA, por exemplo, o furor macarthista, êmulo ideológico da mesma família da ku-klux-kan, prescindiu de reforma constitucional ou de inovações legislativas para impor-se imolando reputações, perseguindo e desempregando escritores, cineastas e artistas, atores e jornalistas e políticos de um modo geral.
Em entrevista ao Valor (29.10208) Wanderley Guilherme dos Santos adverte que governos reacionários são uma possiblidade democrática (desde que se preserve o processo eleitoral-representativo), o que salta aos olhos numa rápida leitura de nossa história recente: no alvorecer da democracia e da ordem jurídico-liberal derivada da Constituição de 1946, o governo Dutra foi uma experiência reacionária, sem precisar ofender a ordem legal, a mesma ordem que deu piso ao regime de Café Filho até Nereu Ramos (1954-55), quando dois presidentes da República (Carlos Luz e Café Filho), com os aplausos historicamente corretos dos democratas, foram depostos ‘na forma lei’, mais precisamente ‘impedidos’ de continuar exercendo seus mandatos.
Uma vez mais os fins justificando os meios, foi esta a forma encontrada pelos juristas, a bordo dos tanques de guerra da Vila Militar, para assegurar o império constitucional garantindo a posse de Juscelino Kubitscheck e João Goulart, eleitos no pleito de 1955, que os presidentes impedidos intentavam impedir.
A operação seria, mais tarde, homologada pelo STF. Recomendo aos jovens liberais a leitura do voto do relator, ministro e jurista Nelson Hungria, joia do realismo político.
O ‘golpe legal’ que não é uma invenção nossa, repetir-se-ia na curta história do segundo governo de Dilma Rousseff, derrogado por um golpe de Estado de fato, que, ademais de contar com o respaldo do STF (que igualmente respaldara os pronunciamentos militares de 1937, 1955 e 1964), respeitou os procedimentos da lei, nos limites de seu formalismo, cego para ver, nesse e nos demais casos, a violência intrínseca a toda fratura da soberania popular.
A estrita observância da ordem legal não é, e jamais foi, garantia de respeito aos direitos humanos, porque o direito não tem caráter, ele deriva da força que o institui. Conteúdo amoldado pelo continente, é instrumente quase arbitrário nas mãos de quem o aplica, principalmente quando este agente não se submete a uma instância revisora.
O que pretendo sublinhar, e neste ponto não caminho adiante de Wanderley, é que o governo do capitão não precisará violar a lei para caracterizar-se como ditadura, porque poderá ser um governo antidemocrático nos limites e sob o amparo do direito vigente.
Para prever o que pode ser o futuro sob a batuta do capitão (admirador de reles torturadores como o Cel. Ulstra, ou ditadores como Viktor Orbàn, primeiro ministro da Hungria, que há pouco inaugurou em Budapeste um monumento em homenagem à invasão nazista) basta uma olhadela no nosso entorno.
Quando é preciso torcer o direito, sem mata-lo, o poder judiciário inova na interpretação, sempre a favor do interesse que se fez Estado. Que faz o STF e que fizeram os ministros dos tribunais superiores e os juízes de piso das mais diversas comarcas, nomeadamente a partir do golpe de 2016, senão refazer jurisprudência (o que implica mudar o direito no que ele tem de mais relevante que é sua aplicação) e refazer a ideia da lei, sem dela retirar ou acrescentar um fio, simplesmente reinterpretando-a segundo os interesses da ordem vigente, por definição mutante? O direito não é, está sendo.
Quantas vezes a lei, intocada em seu formalismo, foi erguida nesses dois anos para restringir direitos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva? O relatório das ofensas não cabe neste espaço.
O professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina foi levado ao desespero e ao suicídio sob o tacão de uma juíza de província que o ameaçava com a lei e os bilinguins da Polícia Federal.
Em plena vigência da Constituição Federal (Art.5º, LVII: ‘ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”) o ex-juiz de Curitiba (cabo eleitoral do capitão e a partir de janeiro seu plenipotenciário ministro da Justiça) e o tribunal da quarta região mandaram o ex-presidente Lula para a cadeia, e o STF, para não ser obrigado a liberta-lo, numa manobra de pauta das sessões, vício ético absolutamente legal, decidiu não julgar o habeas-corpus que inevitavelmente o libertaria.
Para tal, mas sempre na forma da lei, as togas mais uma vez se curvaram à japona e, com o sabre no pescoço, ministros e ministras decidiram ouvir os bons conselhos do comandante do exército sobre os riscos que a Corte correria se o ex-presidente conquistasse a liberdade.
Na duas últimas semanas do processo eleitoral nada menos que 17 decisões judiciais mandaram forças policiais invadir campos universitários e impedir reuniões políticas não-eleitorais, nada obstante a vigência do inciso XVI, art. 5º da C.F. que a todos assegura o direito de reunião. Depois do fato consumado, passadas as eleições, eleito o candidato previamente escolhido, o STF julgou inconstitucional as incursões jurídico-policiais. Assim não há porque falar em ferida legal.
Em plena vigência da Constituição que Ulisses Guimarães batizou de ‘cidadã’, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), com sede em Brasília, impôs (decisão vigente desde 2009 e só agora julgada e revogada pelo STF) a censura, que se supunha finda com a ditadura de 1964, ao Estadão, impedindo-o, por 3.327 dias, de noticiar informações sobre uma operação da Polícia Federal que atingia o empresário Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney.
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro decretou (dia 17 último) censura à TV Globo proibindo-a de divulgar qualquer parte do conteúdo (de posse da emissora) do inquérito policial que investiga, sem nada concluir, a chacina da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Tais fatos, catados ao acaso, remontam ao período prebolsonariano, bem podem ser um indicador do que esperam os direitos humanos e as franquias político-sociais no regime em instalação, quando haverá a perfeita comunhão de interesses e propósitos entre o poder governante, o poder judiciário, o ‘mercado’ e os meios de comunicação de massa.
Quando as circunstâncias assim o exigirem, o poder lançará mão dos juristas e os ministros do STF encontrarão a interpretação mais consentânea com seus interesses.
É a primeira opção do sistema.
Na sua retaguarda, se necessário for implementar uma ou outra reforma ou inovação legislativa, o capitão conta com um Congresso solidário no autoritarismo, e ansioso em prestar ou vender serviços. Pois se trata de Congresso assumidamente reacionário, voltado para a proteção do arbítrio. Sua pauta (construída na campanha eleitoral) já compreende a criminalização dos movimentos sociais, a redução da menoridade penal, o fim do Estatuto do desarmamento, e, como símbolo do atraso, unificados o fim do ensino gratuito e o projeto da Escola ‘sem partido’, eufemismo que procura esconder o projeto real de escola sem voz e sem ideia, universidade sem pensamento, país sem progresso, paraíso das iniquidades sociais enquanto o novo chanceler corre de Seca a Meca à procura dos comunistas que teriam inventado a revolução francesa.
Fica, assim, como ponto de reserva, pois, se acaso a interpretação sempre circunstancial da lei não satisfizer inteiramente aos desejos e necessidades do Príncipe, o Congresso fará sua parte, como fará, tem feito, o poder judiciário, todos sob a vigilância do ‘Mercado’ o verdadeiro titular da casa grande de nossos dias.
Marielle Franco – nesta quarta-feira, a chacina completa oito meses de inepta investigação. Os mandantes estão sendo perseguidos ou protegidos?
Roberto Amaral - escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia.

As falsas "ameaças a Bolsonaro"



Vem aí uma série de factoides de situações fraudulentas que servirão para manter Bolsonaro numa eterna posição de vítima. 

Aguardem. Vocês cansarão de ler sobre "ameaças a Bolsonaro". Falsas tentativas de atentado, vazamentos de conversas fictícias, declarações indignadas de generais e tudo o que se puder imaginar em termos de ‘produção da vitimização’. 

A imprensa tradicional vai aceitar tudo e vai repercutir tudo, super bem comportada e acuada. 

Política Federal grotescamente aparelhada, Ministério da Justiça monumentalmente aparelhado e 'inteligência' militar furiosamente aparelhada. Nunca foi tão fácil criar realidade paralelas. 

Blindar a figura de Bolsonaro diante da previsível rejeição popular que tomará conta do país em função do aumento acelerado da pobreza, da violência e do extermínio do patrimônio, portanto, vai ser mais fácil que tomar doce de criança. 

O grupo de Bolsonaro já anteviu esse processo (de erosão da popularidade) e já se precaveu. Aliás, super fácil se concentrar na estratégia de comunicação fraudulenta – já que ninguém tem que perder tempo governando. 

Seremos governados por fakenews até 31 de dezembro de 2022. Será uma overdose. Será o sustentáculo do governo – e isso vai enlouquecer muita gente. 

O que fazer. Calma. Estou trabalhando nisso neste momento.

Por Gustavo Conde.

“O Brasil que Bolsonaro quer impor é uma colônia ultraliberal sem direitos sociais”, diz pesquisador




Conforme divulgado na entrevista anterior, publicada no dia 9/11, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) está fazendo uma série de entrevistas com representantes de importantes institutos que fizeram parte da construção da luta da categoria petroleira nos últimos anos.

Nesta publicação, a entrevista é com Nazareno Godeiro, pesquisador, da coordenação nacional do Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE), “militante de esquerda desde 1978”, como ele mesmo se intitula.

Godeiro escreveu vários livros como: Neodesenvolvimentismo ou neocolonialismo, o mito do Brasil imperialista; A privatização da Vale do Rio Doce, nem tudo que reluz é ouro, A Embraer é Nossa, nacionalização e desnacionalização da Empresa Brasileira de Aeronáutica, entre outros.

Materia completa no Site do FMpetroleiros.

STF esteve sob “intervenção militar” durante o período eleitoral


Em texto divulgado nas redes sociais, o advogado paulistano Paulo Emendabili Souza Barros de Carvalhosa, conta minuciosamente o que motivou o ministro Dias Toffoli, logo que tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) a “convidar” o general Fernando Azevedo e Silva para assessorá-lo.

Com detalhes, Carvalhosa relata toda a história e afirma que tudo se tratou de uma imposição das Forças Armadas, uma espécie de intervenção militar no STF.

Isso explicaria o recuo de Dias Toffoli em relação a não colocação para nova discussão no plenário da questão da prisão em 2ª instância, que beneficiaria o ex-presidente Lula.

Ainda segundo o texto publicado pelo advogado, a presença do general no STF foi decisiva para impedir a entrevista de Lula para o jornal Folha de S.Paulo, em plena campanha eleitoral. Por esse motivo naquele episódio o ministro Ricardo Lewandowski ameaçou denunciar um suposto “desvio de função do STF”.

Veja abaixo a íntegra do artigo:

Meus caros,

Há duas semanas ouvi a Renata Lo Prete mencionar, na radio CBN, que o Ministro Dias Toffoli ao assumir a presidência do STF, convidara o General 4 estrelas, recém-aposentado, Fernando Azevedo e Silva para o seu Gabinete, mas sem dar maiores detalhes.

Estranhei o fato, para mim inédito.

Agora fica tudo muito claro!

Veja porque o STF está tão quieto...

O atentado e a baioneta.

Como de costume, a grande mídia divulga o que não dá para esconder, amplifica o que é de seu interesse e oculta, ou o que lhe joga contra seus anseios, ou lhe dá muito medo.

Como todo rato, e ratos, como se sabe, são os primeiros a abandonarem o barco quando afunda, Toffoli alçou como “assessor especial” dele, na presidência, ao general 4 estrelas, na reserva, ex-comandante do Estado Maior das Forças Armadas, Fernando Azevedo e Silva.

Não há na história da 6ª República, nem mesmo da 5ª República, relativa ao período militar, ou que me lembre, desde os I e II Impérios, registro de um general de altíssimo escalão vir a assessorar o presidente do mais alto tribunal do país, a “convite” dele...

Ocorre que tenho lá minhas fontes, civis e militares, das quais não faço nomes e nem cito. Toffoli, ao tentar explicar, a nomeação do general para assessorá-lo, disse à imprensa que “a escolha se deu por habilidades e competências (do general), atendendo a critérios objetivos”, vagueando a resposta para não se comprometer. Ato contínuo, e recentemente, definiu o 31 de março de 1964 como um “movimento”, evitando as palavras “revolução” e “golpe”. Convenhamos que para um petista poderoso, agora de canequinha na mão, Toffoli mudou de bica...

O fato, ao que se diz, verdadeiro, é que na noite de 06 de setembro de 2018, dia do atentado político contra a vida de Bolsonaro, em Juiz de Fora, ocorreu uma reunião de urgência do Alto Comando das Forças Armadas, fato este noticiado pela imprensa, para a seguir, esvair-se o tema na mata cerrada noturna do silêncio sepulcral, tratando a imprensa de não cutucar a toca para não perturbar a onça.

A reunião foi presidida, como óbvio, pelo general 4 estrelas Eduardo Villas Boas, portando ele moléstia que é, progressivamente paralisante e que, de certo, lhe ceifará a vida, porque não tem cura.

Apuradas todas as opiniões e vontades do oficialato, Villa Boas, com dificuldades notórias até para falar, naquela noite, altas horas, buscou aplacar os ânimos, porque já tinha oficial graduado pronto para pôr a tropa na rua em direção à Brasília.

O oficialato, especialmente um, da ativa, declarou em alto e bom som, para quem quisesse e não quisesse ouvir, que não havia mais poderes republicanos no País e, que o Executivo e o Legislativo federais haviam perdido toda e qualquer legitimidade para governar Brasília, até porque havia o risco do STF, aparelhado pelo PMDB (MDB), PT e PSDB, libertar o Lula e os demais réus da Lava-Jato, colocando-os na rua para fazerem campanha, acuando assim, mais ainda, a candidatura de Bolsonaro, sobrevivesse ele, ou não, ao atentado, até porque a soltura de Lula chamaria todas as atenções para o fato, desviando-se a atenção pública do tentado assassinato de Bolsonaro, àquela altura, lutando para sobreviver.

Passava das altas horas quando a solução provisória foi sugerida por um pequeno colegiado de militares moderados:

Colocar um general da reserva, porque se fosse da ativa, ofenderia e o clamor seria muito maior, que conhecesse a tropa e o oficialato, e fosse calmo, convincente, culto, político e cerebrino, no seio do STF, recaindo a escolha sobre Fernando Azevedo e Silva.

Votada a indicação, vencedora a tese de Villas Boas, de moderação e de se aguardar os acontecimentos, insinuando-se assim, no único poder que sobrou, de fato, o STF, um par, um interlocutor válido, possibilitando, com ressalvas dos contrários, a continuidade do processo eleitoral, indicando-se para a missão Azevedo e Silva, justificando-se a indicação pelas “habilidades e competências” do general, depois alardeadas por Toffoli junto à imprensa.

Dia seguinte, Villas Boas agendou com Toffoli um almoço, veladamente sussurrou-se a Toffoli de todo o descontentamento e intranquilidade das tropas, muito agitadas nos quartéis, e que, para acalmar os ânimos, “aceitasse” ele a indicação de um “assessor especial”, sem qualificação jurídica alguma, exatamente Azevedo e Silva, ao seu lado.

A missão de Azevedo e Silva não seria aconselhar a Toffoli sobre o que fazer na presidência do STF, mas sim, e sobretudo, o que NÃO FAZER, evitando-se assim o tão somente sugerido precipício, da tomada iminente do poder pelos militares, dados o caos e o atentado.

Toffoli sentiu a rédea curta e o bafo do cavaleiro em sua crina, e fazendo aquela pose de ser superior, sem titubear, e sentindo a bunda gelada pela possível tomada da poltrona, sorriu e de bom grado, “aceitou”...

Por esta razão, a 2ª Turma do STF anda na miúda. Por isso, o dissidente comprometido Lewandowski tentou permitir a entrevista do “padrino” Lula à ‘Folha de São Paulo’ por Mônica Bergamo, e para o jornalista petista engajado Florestan Fernandes Júnior, da TV Brasil, tendo sido contrariado de imediato por Fux e por Toffoli, arriando assim a pretensão espúria de influenciar, mais uma vez, não bastasse o atentado, o processo eleitoral, enquanto saia esbravejando, espumando, vermelho de raiva, ameaçando levar ao público o “desvio de função do STF”...

A imprensa tem dourado a pílula, a poder engoli-la junto ao público, afirmando que a indicação inseriu uma espécie de “poder moderador” (vide Cristiana Lobo – Globo News) no rachado STF. Nada disso. O poder é interventor, mesmo.

Como dizia meu nonno Emendabili: - Manda quem pode, obedece quem tem juízo...

Paulo Emendabili Souza Barros De Carvalhosa.