Eu faço parte de um grupo de discussão no Whatssap, alguém tem que criar um vírus para acabar com isso,
dentre tantos outros que vão de notícias a amizades. E na tarde de hoje, 23, eu
fiquei sabendo que uma pessoa de nome Diogo Portugal, apresentado como
humorista, teria feito agressões a presidente Dilma Roussef em uma de suas
apresentações. Confesso que fiquei com raiva do rapaz pelas informações que me
foram passadas. Eu então pedi que alguém me enviasse o vídeo para que, assim,
pudesse tirar minhas conclusões.
Foi aí que a minha querida amiga
Maria Luiza, uma das mais aguerridas militantes virtuais que já conheci,
providenciou uma cópia e me mandou. De imediato o assisti o que vi, e não
difere em nada do que estes jovens de classe média intitularam chamar, em
Inglês, de Stand Up. Que é a definição de alguém que um dia pensou ser engraçada
e se tornou um otário. Na acepção da palavra! Neste baixo nível está
acompanhado dele, Danilo Gentille, e a turma do Pânico, que perdeu a graça já
faz um bom tempo.
No vídeo se vê claramente a forma
desrespeitosa que o senhor Portugal se refere aqueles que ele ridiculariza. Usa
termos agressivos, indecentes para qualquer pessoa. E olha que não sou um
daqueles que se ruboriza com qualquer palavra. Mas fiquei imaginando se um de
nós citássemos metade das palavras que ele usou para agredir a presidente da república.
Na minha infância, para se ter a ideia da importância de se respeitar a mãe do
outro, bastava que alguém fizesse dois riscos no chão, e se alguém passasse o
pé por cima do do outro, era o bastante para levar um soco na cara. Hoje não,
qualquer analfabeto humorístico, para fazer sucesso entre os seus iguais. Sim
Iguais, pois são pessoas desprovidas de inteligência suficiente para discernir
o que é uma agressão a uma mulher, ao chama-la de sapatão, sem que ele tenha mostrado
uma só prova, simplesmente para que o riso da plateia possa ecoar mais
facilmente. Está é a tática dos “novos humoristas” brasileiros.
Aí eu fiquei imaginando o
Bemvindo Sequeira, um dos melhores humoristas que o Brasil tem, fazendo as suas
apresentações. E busquei informações com amigos que já foram aos seus
espetáculos, e nenhum deles disse já ter ouvido qualquer agressão a autoridade
que ele discorde do campo político. Não satisfeito, fui ver vídeos de Castinho,
Chico Anísio, Tom Cavalcante e boa parte da turma da Escolinha do Professor
Raimundo e da Praça é Nossa. Fiquei imaginando o que estamos perdendo ao passar
dos anos. E também, a merda que está sendo produzida por gente como o Diogo
Portugal. Ele deve achara que é texto, que tem um redator para produzir aquele
lixo. Eu digo que a cigana que o convenceu de que o que fala em seus
espetáculos (espetáculos?), roubou o seu dinheiro. Não vou aqui chama-lo de
filho da puta, pois a mãe do mesmo não merece isto, já que nem a conheço. Não
vou falar dos seus trejeitos, para não ser classificado de homofóbico, pois
estaria enveredando pelo caminho tortuoso que ele usou para agredir a Dilma. Muito
menos vou falar da precariedade do cenário usado por ele, pois posso ser
agredido de não entender o “novo humorismo” brasileiro. Na verdade, o senhor
Portugal já valeu mais palavras aqui, do que ele mereceria pelo péssimo
trabalho que produz. Se é que aquilo lá pode ser considerado alguma profissão.
Dimas Roque
Nenhum comentário:
Postar um comentário