O REAL MOTIVO DA PERSEGUIÇÃO A JOSÉ DIRCEU.

Um jornalista americano escreveu uma coisa que me marcou profundamente.

Ele disse que num certo momento da carreira ele era convidado para programas de tevê, recebia convites seguidos para dar palestras e estava sempre no foco dos holofotes.

Num certo momento ele se deu conta de que tudo isso ocorria porque ele jamais escrevera algo que afrontasse os interesses dos realmente poderosos.

Foi quando ele acordou. Entendeu, por exemplo, as reflexões de Chomsky sobre as grandes empresas jornalísticas.

Para encurtar a história, ele decidiu então fazer jornalismo de verdade. Acabou assassinado.

Assange, Snowden, Falciani: não é fácil a vida de quem enfrenta o poder.

Tudo isso me ocorreu a propósito de José Dirceu. Tivesse ele defendido, ao longo da vida a plutocracia, ninguém o incomodaria.

Mas ele escolheu o outro lado.

E por isso é alvo de uma perseguição selvagem. É como se o poder estivesse dizendo para todo mundo: “Olhem o que acontece com quem ousa nos desafiar.”

É à luz de tudo isso que aparece uma nova rodada de agressões a Dirceu, partida – sempre ela – da Veja.

Quis entender.

Os dados expostos mostram, essencialmente, uma coisa: Dirceu não pode trabalhar. Não pode fazer nada.

O que é praxe em altos funcionários de uma administração fazerem ao deixá-la?

Virar consultor.

Não é só nos governos. Nas empresas também. Fabio Barbosa fatalmente virará consultor depois de ser demitido, dias atrás, da Abril.

Foi o que fez, também, David Zylbersztajn, o genro que FHC colocou na Agência Nacional do Petróleo. (Não, naturalmente, por nepotismo, mas por mérito, ainda que o mérito, e com ele o emprego, pareça ter acabado junto com o casamento com a filha de FHC.)

Zylbersztajn é, hoje, consultor na área de petróleo. Seus clientes são, essencialmente, empresas estrangeiras interessadas em fazer negócios no Brasil no campo da energia.

Algum problema? Não.

Quer dizer: não para Zylbersztajn. Mas para Dirceu a mesma posição de consultor é tratada como escândalo.

Zylbersztajn ajuda empresas estrangeiras a virem para o Brasil. Dirceu ajuda empresas brasileiras a virem para o Brasil.

O delator que o citou diz que Dirceu é muito bom para “abrir portas”. É o que se espera mesmo de um consultor como Dirceu.

Zylbersztajn, caso seja competente, saberá também “abrir portas”.

Vamos supor que a Globo, algum dia, queira entrar na China. Ela terá que contratar alguém que “abra portas”.

Abrir portas significa, simplesmente, colocar você em contato com pessoas que decidem. Conseguir fechar negócios com ela é problema seu, e não de quem abriu as portas.

Na manchete do site da Veja, está dito que o “mensaleiro” – a revista não economiza uma oportunidade de ser canalha – faturou 29 milhões entre 2006 e 2013.

São oito anos. Isso significa menos de 4 milhões por ano. Do jeito que a coisa é apresentada, parece que Dirceu meteu a mão em 29 milhões. Líquidos.

Não.

Sua empresa faturou isso. Não é pouco, mas está longe de ser muito num universo de grandes empresas interessadas em ganhar o mundo.

Quanto terá faturado a consultoria de Zylbersztajn entre 2006 e 2013? Seria uma boa comparação.

No meio das acusações, aparece, incriminadora, a palavra “lobby”. É um estratagema para explorar a boa fé do leitor ingênuo e louco por razões para detestar Dirceu.

Poucas coisas são mais banais, no mundo dos negócios, que o lobby.

Peguemos a Abril, por exemplo, que edita a Veja. Uma entidade chamada ANER faz lobby para a Abril e outras editoras de revistas. A ANER da Globo se chama ABERT.

Você pode ter uma ideia de quanto as empresas de jornalismo são competentes no lobby pelo fato de que ainda hoje elas gozam de reserva de mercado – uma mamata que desapareceu virtualmente de todos os outros setores da economia brasileira.

E assim, manobrando e manipulando informações, a mídia mais uma vez agride Dirceu.

As alegações sempre variam, mas o real motivo é que ele decidiu, desde jovem, não lamber as botas da plutocracia.
PAULO NOGUEIRA.

Obras da Concha Acústica do TCA estão 70% concluídas.

As obras da Concha Acústica, que fazem parte da primeira etapa da reforma do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, estão 70% concluídas e têm previsão de término para o final do primeiro semestre deste ano. Estão sendo construídos novos camarotes e camarins, um edifício-garagem e recuperadas as arquibancadas.

Na manhã desta quarta-feira (18), o governador Rui Costa visitou as instalações e destacou a importância do equipamento para a cultura da Bahia. "Nós teremos uma concha acústica modernizada e equipada. Talvez seja a maior intervenção em um equipamento cultural no momento em nosso país. Com a Concha, não vamos dever nada a nenhum lugar do Brasil. Esse é um complexo que ajuda a expandir a cultura baiana através das mais variadas linguagens", afirmou Rui.

Prefeito Heleno anuncia aumento aos agentes de Agentes de Saúde e de Endemias em Canindé.

Na manhã de hoje, 17, o Prefeito do município de Canindé de São Francisco em Sergipe, esteve reunido com os Agentes de Saúde e de Endemias. Ele fez uma surpresa a todos que estavam no encontro, anunciou e assinou a Lei, que agora será enviada à Câmara de Vereadores, dando o aumento do piso salarial dos funcionários da área de saúde. São eles; os agentes de saúde e os agentes de endemias.
O novo piso salarial da categoria passará será reajustado conforma a tabela, que coloca a letra “A” R$ 1.014,00, indo até R$ 1.266,35 na letra “J”. Desta forma, o município atende a categoria que desempenha o trabalho diretamente junto à população.
Ainda na reunião, foi acertado com os agentes que serão eles que farão a distribuição dos tíquetes para o recebimento dos peixes as pessoas carentes, na Semana Santa. A prefeitura faz a entrega do alimento aqueles que, durante o período da quaresma, não podem comprar o alimento.
Estiveram presentes ao encontro, os secretários de saúde Enock Freitas, e do bem estar social Leila Santos.

Ccom.

Rui acompanha atendimento do Odontomóvel no Bairro da Paz.

Moradores da região do Bairro da Paz estão sendo atendidos, desde o dia 9 de março, pelo Odontomóvel, que presta diversos serviços odontológicos gratuitamente. O governador Rui Costa vai conferir de perto o andamento dos trabalhos nesta terça-feira (17), às 8h30. A iniciativa é uma ação do programa Pacto pela Vida e tem o apoio da Base Comunitária de Segurança do Bairro da Paz, em parceria com associações comunitárias e o governo federal.

Em um caminhão dotado de equipamentos de alta tecnologia, os procedimentos são feitos por dentistas de dez especialidades. A unidade móvel está instalada na Rua da Gratidão, dentro do Instituto Socioambiental Renovação, em frente ao Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos, até 21 de março. Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 13h30 às 17h30 e, aos sábados, das 8h ao meio-dia. O morador deve comparecer ao local munido de documento pessoal e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Não vai ter Golpe!”.

Foi este o som que ouvi ao chegar na rodoviária de Brasília ontem, 13. Já do hotel dava para ver e ouvir o barulho de um helicóptero sobrevoando, por mais de uma hora, a região onde aqueles que querem a permanência do estado de direito no Brasil, tinham marcado o ato público. A primeira visão foram carros de polícia ao redor. O governo do Distrito Federal mobilizou um grande contingente para, proteger, manifestantes e a população.
Ao chegar, onde estava a multidão, encontrei as escadarias e escadas rolantes, tomadas por “Vermelhos”, entusiasmados. Bandeiras da CUT, do PT e do Brasil, faziam parte com um só objetivo, a manutenção da democracia e não a tentativa de golpe que a grande mídia está patrocinando. Eu me senti entre os “meus”. Como se estivesse na minha cidade. Como é bom participar de mais uma luta política, onde jovens estavam juntos dos “velhos companheiros”. Eu tive a sensação de que não estamos sós. A renovação virá, que uns queiram ou não. A juventude está presente e mais uma vez será a vanguarda nos movimentos.
Ao me misturar na multidão, vi o sorriso, a felicidade de estarem ali, no rosto de todos.
Policiais, tinham para arrumar problemas até demais. Mas eles se comportaram. Visto que, os manifestantes não deram o menor motivo para serem atacados. E olhem que, em alguns momentos, a impressão era de que eles iriam fazer alguma “merda”.
Sem provocação! Sem provocarem! Os manifestantes passaram mais de três horas circulando pela rodoviária de Brasília e seus arredores. Foi um ato cívico daqueles que votaram na permanência do Governo Dilma, e na manutenção das políticas públicas que foram criadas nestes últimos doze anos pelo Partido dos Trabalhadores na Presidência da República do Brasil.
No domingo, 15, vem a turma do Golpe. Andam falando que estão sendo patrocinados por famílias de magnatas americanos, que enriqueceram com o mercado do petróleo. Isso eu não sei se é verdade. Mas aposto R$ 1,00 que tem o dedo do Governo Americano nesse falso clima de desgoverno que está sendo massificado pela grande mídia brasileira.
Dimas Roque.


Bomba! Doleiro delatou FHC e Cerra!

Batam as panelas por eles.

No domingo eu estava em casa, e soube pelas redes sociais que “houve” um panelaço no Brasil. Aí me bateu um sentimento de que estou morando em outro país. Sim, isto mesmo! Porque de onde eu estava, a única panela que fazia barulho era a que meu filho estava usando para fritar carne de soja. E de tanta pressão nos programas televisivos, eu tive a curiosidade de sair na rua em que moro para “ouvir” o tal “panelaço”. Encontrei as belas crianças que sempre estão brincando de bola, correndo de um lado para o outro, e até distante da internet, vivendo no mundo real.
Mais surpreso eu fiquei quando surgiram vídeos mostrando Ruas em São Paulo, onde algum barulho estava sendo feito. No primeiro momento, achei que a turma do golpe estava se saindo bem, há estes paulistas. Mas um dos meus filhos, mais atento as artes, percebeu que vários desses vídeos estavam bastantes produzidos. Com edição profissional. E foi ai que percebemos que muito daquilo era uma armação. Porque, como disse ele, “como alguém sabia que naquele prédio, naquele momento, pessoas iriam bater panelas?”.
Enquanto na segunda-feira, 09, a grande mídia vociferava que o “Brasil bateu panelas”, eu em minha inocência falava com uns amigos, que é preciso que a Dilma distribua canais de TVs, Rádios, comunitárias e comerciais aos quatro cantos do país a pessoas que possam falar o outro lado da história. Ela precisa dar voz aos que são bombardeados diariamente com mentiras que de tanto serem ditas, parecem ser a verdade.
Ou Dilma, porque o Partido dos Trabalhadores me parece impotente neste momento, faz alguma coisa para que o contraditório as notícias manipuladas diariamente, possa ter voz, ou iremos continuar perdendo a luta da comunicação. É desproporcional o que acontece atualmente no Brasil. Não podemos viver no mundo virtual, mesmo que seja o novo e a saída que encontramos. Nós precisamos ter vez para debatermos com a voz dos donos dos grandes conglomerados de mídia no Brasil.

Para a turma do “Coração Valente” no Whatssap, que batam as panelas por eles, os sem voz do Brasil.
Dimas Roque.

A crise elétrica e a grande imprensa.


Sem dúvida é grave a situação do setor elétrico. E pode se tornar dramática se medidas urgentes não forem tomadas. Pode-se até repetir o desabastecimento ocorrido há 15 anos, por deliberada decisão política de não se fazer os investimentos necessários na geração, transmissão e distribuição de energia.

As condições de hoje não são as mesmas do passado recente, mas os resultados da atual crise poderão ser idênticos. A oferta e o consumo de energia cresceram, como também cresceu a malha de transmissão. Mas nada cresceu como a ganância das distribuidoras privatizadas que – lastreadas em contratos draconianos de concessão (também chamados de privatização)– impõem ao consumidor uma das mais caras tarifas de energia elétrica do mundo, enquanto a qualidade dos serviços prestados é sofrível. E piora com o passar do tempo.

Para o não especialista, ávido por compreender o que se passa para ter a sua opinião, reina uma grande confusão. Pois uma grande parte dos chamados “especialistas”, convidados a opinar e debater, e dos chamados “articulistas”,ou “formadores de opinião”, acaba cometendo uma fraude contra os cidadãos. Querem fazer crer que o que dizem são comentários objetivos, isentos, sem ideologia. Quando estão, na verdade, comprometidos com os interesses das empresas, do capital, do mercado.

Não assumir a visão ideológica é cinismo, empulhação. Dizem acreditar de fato que a mão invisível do mercado pode tudo, que o liberalismo é o que pode resolver os problemas existentes.  Problemas esses resultantes essencialmente da mercantilização da energia elétrica, promovida pelos guardiões do pensamento do mercado a partir de 1995, e que culminou no racionamento de 2001/2002. Em 2004, depois de sofrer pequenas mudanças cosméticas, o Modelo do Setor Elétrico passou a ser chamado de “Novo Modelo do Setor Elétrico”.

Dizem que a situação vai de mal a pior por obra e culpa do governo de plantão. Falam em nome de uma ideologia à qual devotam uma crença inabalável, e prestam um desserviço aos interessados em informações, quando emitem opiniões baseados em um só lado da moeda. Partidarizam a discussão, fazem a luta política em um contexto no qual a política elétrica atual é uma continuação daquela de governos e partidos políticos que governaram o país desde o começo da Nova República. É o sujo falando do mal lavado.

O que esses “especialistas” não questionam é a existência de uma concentração de poderes e de um acentuado caráter autoritário na condução da política do setor elétricono país, o que acaba subordinando o futuro ao presente. Verifica-se que, ao longo do tempo, feudos partidários foram instalados no governo federal, sendo um deles o Ministério de Minas e Energia, cujo segundo escalão concentra muitos órgãos com alto e forte poder de decisão financeira e administrativa. É uma excrescência este ministério, tão relevante e estratégico ao país, ser considerado como moeda de troca no “toma lá, dá cá” das composições políticas. E o loteamento político do atual Ministério de Minas e Energia repete fórmulas já usadas nos governos anteriores.

Preconiza-se, com urgência, uma maior publicização da questão energética na sociedade, incentivando o debate de idéias e o confronto de interesses em condições adequadas de informação e conhecimento, se constituindo assim em instrumentos fundamentais na formulação de uma estratégia energética sustentável e democrática. A democratização do planejamento do setor energético por meio da abertura de espaços efetivos e transparentes de participação e controle social é tarefa para ontem.

Dentre as medidas recentes tomadas para combater a crise elétrica, uma que se convencionou chamar de “realismo tarifário” promoveu um aumento desproporcional e despropositado das tarifas elétricas, beneficiando diretamente o caixa das distribuidoras, que exercem um forte lobby junto às autoridades do setor elétrico. Sem dúvida, energia mais cara acarretará menor consumo, que assim aliviará, em parte, a pressão sobre a demanda, i.e. sobre o sistema como um todo.

Entre essas e tantas, debater a regulação econômica da mídia é mais do que necessário é urgente. Somente assim poderemos almejar uma sociedade com mais pluralismo e mais democracia, com cidadãos que poderão olhar criticamente uma notícia sob variados pontos de vista e não apenas a partir da “verdade única” dos colunistas, dos “especialistas”, desses endeusadores do oráculo do mercado.
Heitor Scalambrini Costa - Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Rui assegura abertura de concurso na Educação e quer apoio da sociedade.

O governador Rui Costa voltou a defender maior participação da sociedade no Pacto Pela Educação, que vai ser lançado ainda este mês. O Pacto prevê acordos entre Estado e Prefeituras com metas de desempenho como melhoria da qualidade de ensino e informatização das redes públicas com acesso a internet nas salas de aula. Rui também assegurou a abertura de concurso público para professores para este ano e contratações especiais nas áreas em que não há educadores.

Confira a íntegra da coletiva de imprensa, agora pela manhã durante a cerimônia de abertura do ano letivo, na escola Parque, em Salvador.

O que é ser politizado.

Ser politizado é entender como funcionam as relações de poder em cada sociedade e no mundo em geral. É compreender que, por trás das relações de troca no mercado existem relações de exploração. Que, por trás das relações de voto, existem relações de dominação. Que, por trás das relações de informação, há um processo de alienação.

Ser politizado, no mundo de hoje, significa compreendê-Io no marco das relações capitalistas de acumulação e de exploração. Representa entender o mundo no marco da hegemonia imperial estadunidense, baseada na força militar e na propaganda do modo de vida estadunidense.

Ser politizado é compreender que tudo o que existe foi produzido historicamente, pelas relações entre os homens e o meio em que vivem. Ou melhor, entre os homens, intermediados pelo meio em que vivem. E que, portanto, tudo o que foi construído pelos homens pode ser desconstruído e reconstruído. Que tudo é histórico. Que a própria separação entre sujeito e objeto - que nos aparece como "dada" - é produzida e reproduzida cotidianamente mediante relações econômico-sociais alienadas.

Ser politizado é saber subordinar as contradições menores às estratégicas, saber que as contradições com o capitalismo são sempre também contra o imperialismo, pela fase histórica atual do capitalismo.

E o que é ser despolitizado
Já ser despolitizado é achar que as coisas são como são porque são como são, sempre foram assim e sempre serão. É considerar que as pessoas sempre buscam tirar vantagens que não têm grandeza para lutar desinteressamente por um mundo melhor. Que o que diferencia as pessoas é a ambição de melhorar na vida, que a grande maioria não tem jeito mesmo.

Entre o ser politizado e o despolitizado está a alienação, a falta de consciência da relação entre nós e o mundo. Alienar é entregar o que é nosso para outro - como diz a definição jurídica em relação a bens. Ser alienado é não perceber a presença do sujeito no objeto e vice-versa, sua vinculação indissolúvel.

A luta pela emancipação humana é uma luta contra toda forma de exploração, de dominação, de discriminação, mas, antes de tudo e sobretudo, uma luta contra a alienação - condição de todas as outras lutas.

Emir Sader é Cientista Político.

“A VALSA DE NELSON RODRIGUES” ESTREIA NESTE SÁBADO, 07.

Ao completar nove anos de existência no Vale do São Francisco, a Trup Errante mergulha no universo do mais polêmico autor do Teatro Brasileiro, Nelson Rodrigues. Thom Galiano, diretor artístico da Trup, fala-nos sobre suas motivações para essa montagem:
“Esse é meu terceiro encontro com a Valsa nº 6, monólogo escrito por Nelson Rodrigues em 1951. Eis uma das vantagens do teatro: a possibilidade de recriar uma obra, sob novas perspectivas. Nos dois primeiros encontros estive imerso em processos pedagógicos, o primeiro foi no Núcleo de Teatro do SESC Petrolina/PE em 2008, onde trouxemos o texto e a cena compartilhada por 12 alunas/atrizes, em um delirante caos, somente possível em uma única apresentação. Apresentada apenas uma vez talvez por ter contrariado a vontade do autor:
‘Achei, sempre, que um dos problemas práticos do teatro é o do excesso de personagens. Entendo, no caso, por excesso, mais de uma. Pensei, por isso, há muito tempo, na possibilidade de tal simplificação e despojamento, que um espetáculo se concentrasse num único intérprete. Um intérprete múltiplo, síntese não só da parte humana como do próprio décor e dos outros valores da encenação. Uma pessoa individuada – substancialmente ela própria – e ao mesmo tempo uma cidade inteira, nos seus ambientes, sua feição psicológica e humana.’ (NELSON RODRIGUES, escritor da peça)
O segundo encontro foi no curso de direção teatral da Escola de Teatro da UFBA, ainda em 2008, durante a disciplina de montagem, que foi ministrada pelo Profº Paulo Cunha que já havia encenado o texto em (1988) Salvador/BA. Quem encarnou Sônia foi minha irmã, Naiara Maria, numa grande coincidência com o fato de que a peça foi escrita para a irmã de Nelson e estreada por ela, Dulce Rodrigues.
Nas duas experiências tive a certeza da impossibilidade de passar por Nelson incólume, talvez pela exigência de um mergulho no desagradável da vida para revelar o mais genuíno impulso humano – o amor.
Essa mística sobre o universo ‘rodrigu0065ano’ me leva a acreditar numa atração que seus textos e suas 17 peças exalam no público e nos artistas. Uma persistência ao desejo da investigação de suas palavras. Segundo o crítico de teatro Sábato Magaldi,
‘O primeiro mérito de Valsa n° 6 vem de Nelson ter criado um monólogo absolutamente teatral. Aboliram-se os métodos prosaicos e habituais da forma. O autor não se serviu de espetaculosidade ou complicações aleatórias para atingir o objetivo. Não importam a luz, o cenário, o tempo e o espaço. A peça repousa sobre a palavra, trabalhada dramaticamente. Resultou um poema dramático, em que a conclusão do monólogo é poesia. Superou-se o lado discursivo, racional e lógico, para se viajar no território da criação livre, do imponderável e da pureza.’ (SÁBATO MAGALDI, crítico de teatro)
Estamos agora, eu e Raphaela de Paula – uma das 12 alunas/atrizes do meu primeiro encontro –, debruçados sobre Sônia, sonhando com ela, com seus assombros e ecos que reverberam nos nossos dias. Qual o sentido dos ritos de passagem da menina à mulher em nossa sociedade pós-tudo?
‘A juventude, sobretudo na fronteira entre meninice e a adolescência, é de integral tragicidade. Nunca uma criatura é tão trágica como nessa fase de transição.’ (NELSON RODRIGUES, escritor da peça)
Raphaela, por sua vez, teve outros encontros com a obra ‘rodrigueana’: participou junto a outras alunas/atrizes de uma pesquisa no Programa de Iniciação Científica (PIBIC) na mesma Escola de Teatro da UFBA, sob a orientação da Profª Dr. Hebe Alves, que no ano 2001 também dirigiu uma montagem da Valsa n° 6, que ganhou a acunha de ‘Insônia’.
‘Com grande frescor e doce ingenuidade, Sônia escorre ora para menina, ora para a moça. Surge o pavor da loucura, típica entre os sintomas da transição. A revolta contra a operação das amígdalas, símbolo de um complexo de castração e terror da experiência sexual.’ (SÁBATO MAGALDI, crítico de teatro)
Logo depois, Raphaela encontrou outra menina de Nelson, a personagem Cecília da peça ‘Bonitinha Mas Ordinária’, na formatura do seu curso de interpretação teatral com direção de Luiz Marfuz.
Assim-assim, nós, da Trup Errante, fomos aos poucos sendo embebidos pela mística do universo ‘rodrigueano’. Em 2012, numa leitura dramatizada no Ciclo de Leituras de Mesa no SESC Petrolina, descobrimos o sabor e a comicidade do texto ‘Os Sete Gatinhos’. A ‘Valsa Nº6’ traz à tona questões delicadas, como a transição entre a infância e a fase adulta, onde uma menina reconstrói o seu próprio assassinato, questões essas que surpreenderam a crítica teatral, Dinah Silveira de Queiroz, que achou inacreditável que essa peça ‘não tivesse sido escrita por uma mulher’. Esse mergulho, no feminino e nas memórias, são temas recorrentes nas montagens da Trup Errante e, agora, em comemoração aos nossos nove anos de existência, marca um novo encontro com Nelson em ‘A Valsa de Nelson Rodrigues.’”

SERVIÇO
O que é? A Valsa de Nelson Rodrigues (TEATRO)
Onde acontece? Teatro Dona Amélia
Quando? Dias 07, 08, 14 e 15 de março (sábados e domingos), às 20 horas.
Quanto custa? Ingressos limitados, ao preço de R$20 inteira e R$10 meia entrada.

Racionamento de água, incompetência e o Arco Metropolitano.


O Brasil detém, sozinho, 16% do total das reservas de água doce do planeta. Possui em seu território o maior rio e o segundo maior aquífero subterrâneo do mundo. Além de apresentar índices recordes de chuva. Mesmo assim suas maiores cidades sofrem racionamento, pois o Brasil não usa nem 1% do seu potencial de água doce e as grandes metrópoles enfrentam colapso no abastecimento deste bem tão precioso.
A explicação é uma só: o mau gerenciamento dos recursos hídricos pelo poder público – em todas as esferas de atuação. Não há proteção das nascentes, que sofrem com o desmatamento, e nem dos reservatórios naturais. Os rios estão degradados; os índices de perda de água nas empresas são assustadores; há um desperdício muito grande por parte da população, e na agricultura, onde ocorre mais de 70% do consumo, ainda se utiliza tecnologias do século passado – tudo contribui para o desperdício de água e o consumo excessivo de energia.
Obviamente a mercantilização da água tem provocado situações surrealistas. As empresas de água vão muito bem do ponto de vista financeiro, todavia a população acaba sofrendo as consequências de políticas voltadas a satisfazer os interesses dos acionistas (geralmente minoritários nas companhias), ávidos por dividendos crescentes.
Vejamos o caso da Compesa – Companhia Pernambucana de Saneamento – que se ocupa com acesso à água e com o esgotamento sanitário em praticamente todos os municípios do Estado de Pernambuco.
Criada em 29 de julho de 1971, pela lei estadual no 6307, é uma empresa de economia mista de direito privado, vinculada ao Governo do Estado de Pernambuco por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos. Tem como acionista majoritário o próprio Governo do Estado, que detém pouco menos de 80% das ações da companhia.
O desempenho financeiro da Compesa é “cantado em verso e prosa” pelos seus gestores. Apresentando faturamento crescente nos últimos anos, hoje, mais de 1 bilhão de reais anuais. Além de lucro líquido em torno de 100 milhões de reais, praticamente quatro vezes os resultados obtidos em 2010.
Mesmo com estes resultados financeiros, e os investimentos crescentes que passaram de R$ 35 milhões em 2010 para R$ 735 milhões em 2013, o nível de atendimento a população é sofrível. Há décadas, Recife e sua região metropolitana sofrem com o desabastecimento/ racionamento de água, e com um saneamento deplorável, justificando os altos índices de doenças em sua população, transmitidas em grande parte pela falta de esgotamento sanitário.
Um exemplo da má gestão diz respeito ao índice de perdas. Enquanto a média nacional de desperdício de água tratada, devido às perdas por vazamento, é de 35% (muito superior à média de países europeus e o Japão, que é inferior a 5%), em Recife as perdas chegam a mais de 50%.
Com a justificativa de aumentar a base de investimentos e de permitir maiores investimentos, tentativas de privatização pelos governos estaduais já ocorreram. Foram rechaçadas pela população depois do exemplo desastroso ocorrido após a privatização da Companhia Energética de Pernambuco, a Celpe, em 2000.
Iniciamos 2015, e mais uma vez os problemas de fornecimento de água em Pernambuco se tornam críticos, como se já não fossem. A chamada crise hídrica atinge em cheio a capital pernambucana e sua região metropolitana, sem obviamente levar em conta o problema crônico que convive os municípios do agreste e do serão. Diante de reservatórios com pouca armazenagem de água, o governo estadual finalmente acorda para o problema.
A primeira atitude dos gestores, diante da própria incompetência, foi culpar São Pedro pela escassez das chuvas. Como o Santo não pode se defender, fica fácil esta transferência de responsabilidade. A segunda atitude, para mostrar serviço, foi apontar soluções imediatistas, como a construção de novas barragens e a transposição de águas, demonstrando sua incapacidade no planejamento de ações preventivas e mesmo corretivas, que com certeza minimizariam em muito os sacrifícios impostos à população.
O que fica evidente com a tragédia que se abate sobre mais de 110 municípios pernambucanos (2/3 do total), incluídos os da região metropolitana, tem origem no descaso e na falta de responsabilidade socioambiental daqueles que que ocupam cargos de governo.
No caso especifico da região metropolitana do Recife, o único reservatório no Litoral Norte que alimenta a Região Metropolitana do Recife é a barragem de Botafogo, que atualmente conta com menos de 15% de sua capacidade. Mesmo sendo uma área de proteção ambiental, protegida por lei, o entorno da barragem vem sendo desmatado há anos, com a cumplicidade dos órgãos públicos. Agora se verifica que, mesmo para precipitações consideradas normais na região, o nível de água do reservatório já não se recupera como antes.
Uma das medidas a médio prazo, das mais sensatas neste caso, seria o reflorestamento e a proteção do entorno da barragem e das nascentes que alimentam o sistema Botafogo. Ao invés disso lemos nos jornais a sanha economicista na discussão do trajeto do Arco Metropolitano. Sem dúvida um empreendimento inconteste diante do caos urbano existente hoje nesta região, e que irá minimizar o trafego na BR 101 e no grande Recife.
Alguns gestores ligados a interesses econômicos propõem um trajeto para o Arco Metropolitano que irá cortar justamente as nascentes que alimentam o Sistema Botafogo, fazendo com que a rodovia passe próximo à barragem, aumentando assim a especulação imobiliária e a ocupação do solo.
Existe em tudo isso um desejo implícito dos gestores de plantão em tornar a vida dos cidadãos cada vez mais difícil e insuportável. Contra isso a única solução é a mobilização e a pressão popular, que ao longo da história da humanidade tem se mostrado o único caminho da transformação. É como se diz, “unidos, venceremos!”.


Heitor Scalambrini Costa - Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

José Agripino é acusado de receber propina.

Em áudio divulgado na tarde de hoje pelo Ministério Público ao anunciar denúncia contra Delavam Melo, o ex-deputado João Faustino, morto em janeiro de 2014, aparece em diálogo com George Olímpio. Trata-se do primeiro áudio.

Os dois falam sobre o fim da inspeção veicular no início do governo Rosalba Ciarlini.  George espera que João possa abrir as portas junto ao governo a partir de Carlos Augusto Rosado, marido da então governadora.  Na conversa, falam sobre a propina de R$ 1 milhão 150 mil paga a José Agrino Maia.

A conversa é na casa de João e foi gravada por George.  Conversam sobre uma negociação entre Carlos Augusto Rosado e João.

Diz João: “Haveria uma participação do consórcio na campanha e até uma participação mensal depois da campanha”
Carlos Augusto teria respondido: “Essa participação mensal, eu dispenso”
João continua: “Ele [Carlos Augusto] diz que se lembra, sabe das negociações que Zé Agripino fez, sabe que você se comprometeu”
George: “Fora a negociação, daquele dinheiro, tem uma parte que foi dada. (…)e mais cento e cinquenta. Eu dei uma parte por último, que ele me pediu, eu dei por último.  150, um cheque, que ele pegou dinheiro daquele rapaz, que fica lá na tevê, na Tropical”
João: “Sei, sei, o sobrinho dele, Tarcísio”
George: “Tarcisinho, que vence em setembro o cheque. Mais 150, no final da campanha ele disse assim: ‘George, eu preciso de você’”

João: “Você deu R$ 200 mil, não foi?”

“Eu dei R$ 300 mil, em dinheiro.  Marcílio deu R$ 400, Ximbica deu R$ 300”.
150”
George: “Na última semana ele me chamou e disse: ‘George, eu preciso de você’.  Mais 150”
João: “Fora os juros”
George: “Os juros eu já vou pagando. Agora, em Brasília, ele me pediu para pagar o desse mês.  Chega eu fiquei destreinado”.Já na parte final da conversa, depois de discutirem que, no governo, apenas Miguel Josino, então Procurador Geral do Estado, era contrário a uma solução que mantivesse a inspeção, George propõe:
“Não valeria, depois dessa conversa, uma ligação do senador José Agripino para Miguel Josino, nesse sentido? ‘Miguel: defenda a lei, que é um absurdo o que está se dizendo da inconstitucionalidade’”
***
Diz João: “Eu vou falar com José Agripino”, ao que George complementa dando os argumentos em cima de uma lei sobre inspeção veicular semelhante feita pelo Distrito Federal que foi julgada constitucional pelo STF.
Por Daniel Dantas Lemos.

MPF em Jequié/BA ajuíza ação contra prefeito de Santa Inês/BA por improbidade administrativa.

Além disso, o MPF encaminhou recomendações a 44 municípios para evitar o uso de símbolos e imagens, em bens públicos ou entregues pela prefeitura, que caracterizem promoção pessoal.
O Ministério Público Federal (MPF) em Jequié/BA ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa praticada pelo prefeito de Santa Inês/BA, José Afrânio Braga Pinheiro. O órgão também expediu recomendações aos 44 municípios da Subseção Judiciária de Jequié com o intuito de evitar a utilização, em bens públicos ou entregues pela prefeitura, de símbolos e imagens que caracterizem promoção pessoal, como o slogan da gestão municipal, ou que façam referência ao partido político a que é filiado o prefeito.
A ação foi ajuizada porque Pinheiro entregou fardas escolares, adquiridas com recursos públicos no valor de cerca de 23 mil reais, com logotipo e slogan da atual administração, atrelando a imagem dele e de sua gestão à prestação do serviço público e ao fornecimento do material. O fardamento foi comprado com dinheiro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Salário-Educação.
O Ministério Público Federal entendeu que prefeito violou os princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e da probidade na administração pública, além do art. 37, §1º, da Constituição Federal, segundo o qual a publicidade de serviços dos órgãos públicos não deve conter símbolos que caracterizem promoção pessoal de autoridades e servidores públicos. “Não se está repreendendo a utilização de símbolo oficial no fardamento escolar de Santa Inês, até porque não é esse o caso. O que configura improbidade – e portanto se ataca nesta ocasião – é o uso de símbolo da gestão municipal do atual prefeito, que se refere à pessoa do prefeito, e não a utilização de símbolos oficiais do município”, consignou-se na ação de improbidade.
O MPF requereu a condenação de Pinheiro nas sanções previstas no art. 12, I, II e III da Lei 8.429/1992 (conhecida como Lei de Improbidade Administrativa), que incluem ressarcimento aos cofres públicos do dano causado ao erário; perda do cargo público que estiver ocupando; suspensão dos direitos políticos; pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público e dele receber benefícios e incentivos fiscais. O MPF pediu, ainda, que o prefeito entregue aos estudantes da rede municipal de ensino de Santa Inês/BA novo fardamento, utilizando recursos próprios, contendo apenas o símbolo oficial do município.
Recomendações – Para evitar que novos casos como esse aconteçam, o MPF expediu recomendações aos 44 municípios da Subseção Judiciária de Jequié. No documento, encaminhado aos prefeitos, recomenda-se que sejam adotadas as medidas necessárias para evitar a inserção, em bens públicos municipais ou que venham a ser entregues pela Prefeitura (caso do fardamento escolar), de símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de quem quer que seja, a exemplo do slogan da atual gestão (que não se confunde com o brasão oficial ou selo oficial do município), ou que façam alusão ao partido político a que é filiado o Prefeito.
Número para consulta da ação de improbidade na Justiça Federal – Subseção Judiciária de Jequié: 458-94.2015.01.3308.

Governador vai a Porto Seguro nesta quinta-feira.

O governador Rui Costa visita nesta quinta-feira (19), a cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia. Às 16h, ele entrega à população de Vera Cruz, as melhorias do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da localidade, que vai beneficiar cerca de cinco mil habitantes. Para ampliação do sistema foram construídos decantadores, filtros, reservatório de reaproveitamento de água e casa de química. A obra recebeu investimentos de R$ 748 mil, próprios da Embasa, órgão vinculado à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento do Estado.

Mendonça Prado visita o Prefeito Heleno Silva.

Na terça-feira de Carnaval o secretário da SSP, Mendonça Prado, visitou a cidade de Canindé do São Francisco e foi recepcionado pelo prefeito Heleno Silva. Na oportunidade Heleno Silva passou para Mendonça Prado números mostrando que Canindé é uma das cidades brasileiras com índices grandes envolvendo acidentes com motos. Situação que onera demais os gostos públicos na saúde.

Plantão registra balanço parcial com mais de 300 procedimentos no Primeiro Grau.

Mais de 300 procedimentos realizados, grande parte deles relacionado a medidas de proteção à mulher, pedidos de habeas-corpus, expedição de liminares e mandados de segurança, bem como delitos mais comuns como porte de substâncias psicoativas proibidas, furtos e roubos.
Este é o balanço parcial do trabalho desenvolvido pelo Plantão Judiciário do Primeiro Grau, que funcionou no Fórum das Famílias, no Campo da Pólvora, bairro de Nazaré, em Salvador, durante o Carnaval. Foram 28 magistrados revezando-se nos sete dias de Carnaval, durante os três turnos.
Os resultados finais da estatística estão previstos para serem divulgados até o final do dia.
De 18 horas de quarta-feira, dia 11, até as 8 horas de hoje, dia 19, o Judiciário não parou para atender ao cidadão. Além do Plantão de Primeiro Grau, também funcionaram o Plantão de Segundo Grau, Plantão de óbitos e os plantões das varas da infância e da juventude.

Não se engane com o preço da gasolina.

Guia para não pagar mico quando falar do preço da gasolina
Conheça sete informações importantes pra não cometer gafes e pagar mico ao falar sobre o preço da gasolina no Brasil

Sidney Braga, GGN

1 - 27% do preço da gasolina é o Imposto ICMS, de responsabilidade do governador do seu Estado. Portanto cobre dele. Fonte:http://www.br.com.br/wps/wcm/connect/portal+de+conteudo/produtos/automotivos/gasolina/como+sao+formados+os+precos+da+gasolina

2 - 6% referem-se a Impostos Federais, tais como CIDE, PIS e COFINS. Aqui você pode e deve cobrar do Governo Federal.

3 - Ao contrário do que dizem por aí, a gasolina do Brasil está longe de estar entre as mais caras do mundo. Após os recentes reajustes, a gasolina brasileira ocupa a posição 73 neste ranking. Fonte:http://pt.globalpetrolprices.com/gasoline_prices/

4 - A gasolina brasileira já esteve entre as 20 mais caras do mundo em 2002. Fonte:http://www.nationmaster.com/country-info/stats/Energy/Gasoline-prices

5 - O custo da matéria prima (petróleo) no preço da gasolina não chega a 20% no Brasil. Além disso, boa parte da matéria prima é nacional, não dependendo do preço do barril no mercado internacional. É por isso que quando o preço do barril subiu, o preço da gasolina brasileira não subiu. Pelo mesmo motivo, quando o preço do barril despencou, o preço da gasolina não acompanhou a queda.

6 - De 95 a 2002, o preço da gasolina teve reajuste de 350% em 8 anos. Média de 44% ao ano. De 2003 a 2015, a gasolina foi reajustada em 45%, média de 3.75% ao ano. Ou seja, o reajuste nos últimos 12 anos foi equivalente a média de 1 ano do período anterior.

7 - Em 1994, era possível comprar 127 litros de gasolina com um salário mínimo. 8 anos depois, em 2002, o poder de compra da gasolina diminuiu e era possível comprar 97 litros do combustível com o salário mínimo. Atualmente, após os reajustes, é possível comprar 220 litros com o mesmo salário mínimo.

Adalberto Coxinha das Neves.

Adalberto Coxinha das Neves
Anos atrás conheci um grande amigo, o Adalberto. Morávamos na mesma rua e estudávamos na mesma escola. Vizinhos de porta. Os anos se passaram e Adalberto cresceu, assim como eu. Hoje, ele é um cara super legal. Um cara descolado, com ideias super “prafrentex”, inovadoras. Ele vai à missa, é um homem de bem, de família. Um exemplo mesmo. Ele não é racista, mas troca de calçada quando vê um negro caminhando em sua direção. Não odeia gays, até têm amigos que são. Seus filhos não serão gays. Seus pais são gays, e de forma incongruente, segundo o próprio, ele “deu certo”.
Ele é contra a corrupção, e mostra-se indignado ante qualquer desvio de verba pública. Vocifera. Adalberto é um democrata, desde que o partido dele esteja no poder, do contrário, segue sendo um democrata, mas golpista, o que na visão dele é a mesma coisa. 
Certa vez, Adalberto passou fome: o motoboy demorou a entregar o seu barquinho de sushi. Claro, o trânsito estava infernal, pois desde 2003 não se pode mais transitar pelas grandes metrópoles; muitos automóveis. “Até pedreiro tem carro”, diz o Adalberto. 

Pra se sentir bem, em dia, com os amigos, ele costuma ir à baladas e coisas do tipo. Veste Gucci, banha-se com Dior. Seu Chow Chow vai à creche e come sucrilhos, um mimo só! Adalberto é fã do David Guetta, e não perde nenhuma rave. Ele fuma maconha o dia inteiro, mas vota na Ana Amélia Lemos. Ele vê na maconha a sua válvula de escape, mas odeia qualquer ideal progressista e de esquerda. Quer a legalização da maconha. Ele gosta de fumar coisa ruim, pagando caro e, assistir de camarote a morte dos negrinhos da favela, afinal, estes merecem estar onde estão. A meritocracia, um dia, há de colocá-los num lugar melhor, mesmo sem saber quando. 

O betinho, como é conhecido pelos mais íntimos, é contra o aborto, mas já mandou abortar três filhos. Não seriam legítimos, pois as crianças seriam, digamos, “bastardas”, já que as mães destes não passavam de... Prostitutas. 

Adalberto odeia o PT. Em sua mente fértil, a corrupção é fato novo, o tal PT a trouxe. O Brasil era muito melhor sem este partido. Sempre fora. Atualmente, ele não mais encontra empregadas domésticas pra limpar o seu quarto. Acabaram-se as festas de fim de semana, pois se cansou de limpar sozinho toda a bagunça.
 
Adalberto vai à marcha do dia 15 de março pedir o “impitiman” de Dilma Rousseff. Ele não aguenta ver a Petrobrás neste caótico estado. Ele anseia por uma estatal mais competitiva, mais “cool”, mais mercantil, mais estadunidense. Ah, Adalberto é nacionalista, é um legítimo brasileiro... Dos Estados Unidos do Brasil, como era em 1967, idos do seu falecido vovô, um partidário da ARENA; aquilo que era partido, aquilo que era, de fato, democracia. Não esta ditadura bolivariana-lulo-comuna-dilmista. Ele quer o impeachment, pois, como todo menino mimado, não sabe perder uma “briga”. O seu salvador da Pátria, Aécio, perdeu o pleito, coitado. Lembro-me de quando jogávamos videogame, ainda adolescentes, e eu o vencia; meu bom deus, ele saía chorando do quarto e pedia socorro a sua zelosa mamãe. Parece que não mudou em nada. Adalberto acredita no futuro da nação com o Michel Temer de Presidente, e o Eduardo Cunha de Vice-Presidente. Acredito que ele não saiba que o seu ídolo, Aécio, não será o novo presidente.
Passado alguns anos, a empresa de seu pai não andava bem, e o patriarca teve de pedir falência. O prodígio, então, teve de abandonar o curso de medicina. Mais tarde, adentrou novamente, mas desta vez pelo ENEM. Acabou formando-se em medicina. Hoje, Adalberto está na Inglaterra fazendo mestrado pelo programa federal Ciência sem Fronteiras, ganhando uns dois mil e quinhentos euros por mês. Suas postagens, diuturnamente, clamam pela saída da Dilma.
A última vez que o vi, foi na fila do Cinemark, portando uma carteira falsa de estudante pra pagar meia entrada. Esse é o meu amigo Adalberto.
Adalberto é um cara legal. Ele só quer o melhor para o Brazil.
Crônica do escritor Fernando Moura.

Abertas inscrições para 1.251 vagas de juiz leigo e conciliador do TJBA.

Estão abertas as inscrições para seleção pública de juiz leigo e conciliador do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Ao todo são 1.251 vagas, sendo 498 para juiz leigo e 753 para conciliador, com formação de cadastro reserva.
Para conciliador podem concorrer estudantes a partir do sétimo semestre e bacharéis em Direito, Serviço Social, Administração e Psicologia. Para as vagas de juiz leigo, só poderão concorrer advogados com pelo menos dois anos de carreira.

As inscrições vão até o dia 2 de março e são feitas exclusivamente pelo site da Consultec, empresa que venceu a licitação.

Rui Costa pilota simulador de aeronave do voo Feira/Campinas.

O governador Rui Costa, em visita às instalações da Azul Linhas Aéreas, na manhã desta segunda-feira (2), em Campinas (SP), pilotou um simulador do Embraer 190, com as mesmas características da aeronave que começa a operar em Feira de Santana. Durante a simulação, Rui sobrevoou o Rio de Janeiro e desceu no Galeão. Ele foi elogiado pelos instrutores de voo que disseram que Rui tem "mão de piloto".
"É impressionante o contato com a tecnologia utilizada na Uniazul [Universidade da Azul], no treinamento da tripulação e outros profissionais. Tudo é pensado para garantir a segurança e o conforto dos passageiros. Tenho certeza que a parceria entre a Bahia e a Azul será duradoura e boa para todos", disse Rui.
Com embarques de segunda a sexta-feira, a população do segundo município mais populoso do estado será beneficiada com tarifas mais competitivas do que saindo de Salvador, além de poupar tempo com o deslocamento de 116 quilômetros entre Feira e a capital baiana. O trajeto de aproximadamente 1,5 mil quilômetros será percorrido em pouco mais de duas horas.

Logo mais, às 12h16 (horário de Brasília), o governador participa do voo inaugural que sai do Aeroporto de Viracopos para o Terminal João Durval Carneiro, com chegada prevista em Feira de Santana para as 13h30 (horário local).

Vida.

Sem ação a vida é chata.
Sem sorriso a vida é triste.
Sem desejo a vida é fria.
Sem sexo a vida é a morte.

Zé Dirceu: Um líder assassinado diariamente.

Nem mesmo quando ele foi preso durante a realização do 30º congresso da UNE – União Nacional dos Estudantes em Ibiúna, no Estado de São Paulo, deve ter passado que anos depois e durante o estado de democrático de direito seria atacado diariamente, através da imprensa, por denúncias sem o mínimo de realidade factual. José Dirceu de Oliveira e Silva, o Zé Dirceu das lutas estudantis e depois do Partido dos Trabalhadores disse em uma reunião em Brasília, que está seria a quarta vez que ele teria que se reinventar politicamente.
Atacado covardemente, o Comandante, como muitos da base Petista o chama, não precisa de interlocutores para fazer a sua própria defesa. Ele precisa é que seja tratado com justiça pelos seus detratores e acusadores. Coisa que não vem acontecendo, desde que, no passado próximo, teve seu nome ventilado como o sucessor do então Presidente Lula. O que parecia ser o reconhecimento da sua capacidade de articulador político, o tornou em um alvo, da grande imprensa, e daqueles que viam nele, a continuação do projeto de governo da Classe Trabalhadora.
Passado o período mais dramática desta fase atual em que Zé Dirceu se encontra, ele em conversa com companheiros de Partido, ainda mostra estar antenado com tudo o que acontece no país e na América Latina. Fala de economia com propriedade de quem sabe o caminho que o país deve seguir neste no governo da Presidenta Dilma. Aliás, o Comandante faz questão de defender as indicações que foram feitas nesta área.
Ele lembrou que é hora do Partido ser renovado em suas ideias. Isto inclui, o que para quem não vive o PT, ser uma contradição. Mas o novo, é retornar as origens da agremiação. Que foi pensada para ser a condutora de uma revolução social sem o derramamento de sangue. E nestes 12 anos de governança, os mais pobres puderam acender socialmente.
Mas Zé vai enfrentar mais um ataque dos grandes conglomerados de comunicação. Ele é acusado agora, de ter prestado serviço a empresas que estariam envolvidas no chamado escândalo da “Lava jato”. Mas a empresa, sua e de seu irmão, como está sendo divulgada, teria declarado ter mesmo recebido pagamentos e tudo foi declarado no imposto de renda. Então, se foi de forma legal a prestação de serviço, onde estaria o crime? E todos já sabemos! Está no nome do investigado. A imprensa e a justiça não buscam uma prova contra Dirceu. Eles já o condenaram antecipadamente. Assim como fizeram durante o chamado Mensalão. Que sem uma única prova, foi condenado. Fato inédito para a jurisprudência brasileira.

O que a imprensa faz com Zé Dirceu é um crime! Praticado com a conivência de parte da justiça brasileira.
Dimas Roque.

Solidariedade a Enio Barroso. Já foram arrecadadso: R$ 8.486,26 arrecadados.

Segue a campanha em solidariedade a Enio Barroso, blogueiro e histórico militante da esquerda acometido de uma grave distrofia muscular. O Centro Internacional de Restauração Neurológica (Ciren), em Cuba, representa a esperança  de um tratamento que controla o avanço da doença e combate seus sintomas. Por isso, o Barão de Itararé lançou, em parceria com os blogueiros e amigos de Enio Barroso, uma campanha de arrecadação para ajuda-lo.
Até o momento, o valor arrecadado é de R$ 8.486,26 (R$ 4.754 depositados diretamente na conta poupança criada por Enio para a campanha e R$ 3.732,26 via PagSeguro). A ideia da campanha é divulgar semanalmente o montante, seguindo o princípio da transparência e atualizando os amigos e simpatizantes de Enio sobre o andamento da iniciativa.
Vá para Cuba, companheiro!
Nosso amigo e blogueiro Enio Barroso precisa tratar de uma distrofia muscular em estágio avançado. Em Cuba há um tratamento que controla o avanço da doença e ameniza os sintomas já existentes. O tratamento é feito em duas etapas, que ao todo somam 35 dias. Durante todo o tratamento é necessário que ele tenha um acompanhante.
O custo total para a viagem do Enio e do acompanhante ficará em torno de U$ 18.000,00. Nesse valor está incluso passagem aérea ida e volta e hospedagem para duas pessoas, e o tratamento do Enio nas duas fases.
Lançamos essa campanha na expectativa de arrecadar o valor necessário, e assim mandar o Enio para Cuba!
Convidamos todos os blogueiros, ativistas digitais e simpatizantes de Enio a escreverem depoimentos em prol da campanha e compartilharem a causa em suas redes. As doações podem ser feitas em qualquer quantia, tanto via depósito direto na conta poupança de Enio quanto pelo botão do Pagseguro (neste link).
Depósito direto em conta poupança:
Ênio Barroso Filho
104 - Caixa Econômica Federal
CPF 000.831.558-21
Agência 0244 - Casa Verde

Conta Poupança: 013.19636-2

AFINAL QUE PAÍS É ESTE?

Simplificadoramente chamada de ditadura militar, aquela, que nos assolou de 64 a 85, poderia, corretamente, chamar-se ditadura milico-paisana. Para  que se caracterize melhor o regime inaugurado com o golpe de abril de 64, seria errôneo limitá-lo ao espaço dos quartéis. Foram civis os que imploraram pelo golpe, foram civis que formaram o núcleo tecnocrático do regime, foram civis que,   felizes e refestelados no conforto de um partido,  a  ARENA,  o fizeram tão grande que o seu presidente, Francelino Pereira, o chamou de  ¨ maior partido político do ocidente. ¨ Embora aparentemente deslumbrado  com o partido imenso  que comandava, Francelino era um político  suficientemente realista para saber que o gigantismo da ARENA, todavia sem povo, não  poderia assegurar sobrevida a um regime que agonizava. Foi então que começou a  sintonizar o partido com a agenda que o  general presidente Geisel sinalizara:  a  ¨distensão lenta gradual e segura¨ . A idéia  encontrava resistências nos quartéis. Diante de  duvidas sobre a anunciada abertura que jornalistas transformavam em perguntas, Francelino, demonstrando irritação,  desabafou :  ¨Afinal,   que país é este ?
A frase  ganhou manchetes, mereceu discursos , virou título de música,  mas nunca foi  respondida, e desafiou o tempo como  resiliente espécie de questionamento diante das inconstâncias  &n bsp; do povo brasileiro.
Mas afinal que país é este?
Houve farto lacrimejar em face da desdita do brasileiro que foi traficar cocaína na Indonésia, mesmo sabendo que o país insular fuzila sem dó nem piedade quem mexe com drogas, embora seja permissivo em relação aos que mexem com o dinheiro público. O desavisado,  simplório piloto de asa delta, talvez nem soubesse que a Indonésia tem um grau de ¨privatização ¨  do patrimônio público bem mais elevado do que o alcançado por outros países, inclusive o nosso. Archer, o infeliz fuzilado,  se soubesse disso, teria  melhor destino, procurando ligar-se a algum político indonésio, quem sabe, até ao próprio presidente,  tão  orgulhoso dos seus pelotões de fuzilamento, desde que sejam acionados apenas contra traficantes.  Sem correr riscos, ele poderia ter  conseguido muito mais do que a soma obtida com a venda dos 13 quilos de cocaína. Como se sabe, tudo é uma questão de jeito, ou jeitinho.
Pois é, mexemos céus e terras para salvar da execução o brasileiro condenado.  As nossas autoridades  se empenharam tanto nessa tarefa, sem dúvidas humanitária,  aqui   cruzavam  o céu balas perdidas, ocorriam  tiroteios, assaltos, execuções, chacinas. Entre o pedido de clemência para o brasileiro  traficante e a data do fuzilamento,  centenas de brasileiros, na escola, no trabalho, na igreja, andando nas ruas, divertindo-se,  foram fuzilados.
Um cafajeste a quem a sociedade paga para que vista uma farda   mata o jovem surfista Ricardinho.
Ele cavalgava ondas gigantes, famoso no mundo por fazer isso com perfeição. Desafiava, esportivamente, com a alegria esfuziante de sorver a vida,  nos riscos da natureza imponente e indomada. Acostumado a esse tipo de perigo com o qual sabia primorosamente lidar,   o menino das ondas altas,  bondosamente ingênuo,  confiante, nem imaginaria que o perigo morava ao seu lado.  Ao lado estava a putrefação que destrói o tecido social do país. E essa putrefação é a violência associada à  apatia institucional,  cujo resultado perverso é a impunidade.
 Morrem por ano mais de 30 mil pessoas, fuziladas na guerra que tomou conta deste país imenso.
E ninguém se preocupa com isso? Ninguém tenta deter essa sangria  descomunal? O Estado a sociedade, parecem omissos, acomodados, inoperantes  diante da incessante  fuzilaria nossa de todos os dia s.
O cafajeste fardado que matou o menino das ondas  será  expulso da PM, receberá uma pena alta em conseqüência da repercussão do seu crime, ( outros semelhantes ocorrem às centenas todos os dias e não chegam às manchetes) mas, passará no máximo 4 a 5 anos na cadeia.
Afinal, que país é este?
Luiz Eduardo Costa - Jornalista e Ouvidor Geral do Estado de Sergipe.

Gente é pra brilhar


Na correnteza as águas buscam uma saída e direção para o seu curso.
Nas cachoeiras elas desbravam com sua força, e alegram o ambiente.
Mas, é no curso dos rios, sem cachoeiras e correntezas que elas são dominadas.
Seja que tipo de curso você queira seguir na vida, o importante é que não sejas água de barreiro, pois, de tão paradas e sem vida, elas secam com o tempo.
Vir ao mundo e não brilhar, é o mesmo que poço seco.

Dimas Roque,

Governo do Estado garante reajuste do mínimo e do piso do magistério em janeiro


Com o intuito de aumentar a eficiência da máquina pública e permitir serviços de melhor qualidade à população, o governador Flávio Dino determinou a implantação de medidas de valorização dos servidores públicos. O reajuste do piso nacional dos profissionais da educação básica e o reajuste do salário mínimo de 8,8% para todo o funcionalismo público foram as medidas determinadas pelo governador para entrarem em vigor ainda no primeiro mês de gestão.
“Nossa prioridade é valorizar os servidores, por meio do conhecimento, da qualificação, do estímulo à evolução pessoal e profissional”, afirmou o governador Flávio Dino. Outro ponto basilar, segundo ele, é a manutenção do diálogo. “Vamos sempre dialogar com os servidores do Maranhão e discutir melhores condições de trabalho”, completou.
O reajuste de 13,01% no piso nacional dos profissionais da educação básica será pago ua integralidade pelo Governo do Maranhão nos vencimentos do mês de janeiro. Um total de 28.577 profissionais do Grupo Magistério da Educação Básica será contemplado com o reajuste salarial do piso nacional da categoria pelo Governo do Estado. Destes, 27.826 são professores e 751 especialistas em educação.
“Mesmo diante das dificuldades financeiras encontradas, o governador Flávio Dino determinou o pagamento integral do piso à categoria, demonstrando, assim, o compromisso com a educação, que tem papel fundamental na garantia da aprendizagem dos estudantes e, consequentemente, na mudança dos indicadores educacionais do Maranhão”, destacou a Secretária de Estado da Educação, Áurea Prazeres.
O secretário de Estado de Gestão e Previdência, Felipe Camarão, frisou que os ajustes salariais estão bem acima do que foi projetado pela Lei Orçamentária do governo anterior. Segundo ele, a gestão passada havia projetado o reajuste em apenas 8%, mas o governador Flávio Dino determinou que fosse ampliado para 13,01%.
Fonte web:  http://www.ma.gov.br/index.php/agencia/noticias/?id=90553

Via Metropplitana, ordem de serviço sai nesta quarta, 14.

O governador Rui Costa assina nesta quarta-feira (14) a ordem de serviço para construção da Via Metropolitana Camaçari-Lauro de Freitas, uma ligação entre a Rodovia CIA-Aeroporto (BA-526) e a Estrada do Coco (BA-099) que reduzirá o tráfego na região central do município. A cerimônia será às 9h no Clube da Caixa Econômica, Estrada do Coco, Km-9. Com a nova ligação não será mais necessário passar por dentro de Lauro de Freitas para ter acesso à Linha Verde.

A Via Metropolitana terá 11,2 km e será composta de duas faixas por sentido de tráfego, contará com um avançado sistema de operação e monitoramento das vias. A duração da obra está estimada em 18 meses.

Rui Costa visita escola onde estudou.

O governador Rui Costa visitará a escola onde cursou o Ensino Fundamental, dando continuidade à série de visitas que ele está fazendo às escolas da rede pública. Será a primeira reunião de Rui Costa com a comunidade escolar em Salvador. Segunda dia 12, às 8h, no Colégio Luiz Tarquínio,  na Cidade Baixa em Salvador.

Rui Costa visita escola onde estudou.

O governador Rui Costa visitará a escola onde cursou o Ensino Fundamental, dando continuidade à série de visitas que ele está fazendo às escolas da rede pública. Será a primeira reunião de Rui Costa com a comunidade escolar em Salvador. Segunda dia 12, às 8h, no Colégio Luiz Tarquínio,  na Cidade Baixa em Salvador.

Rui Costa visita escola onde estudou.

O governador Rui Costa visitará a escola onde cursou o Ensino Fundamental, dando continuidade à série de visitas que ele está fazendo às escolas da rede pública. Será a primeira reunião de Rui Costa com a comunidade escolar em Salvador. Segunda dia 12, às 8h, no Colégio Luiz Tarquínio,  na Ribeira.

Até tu Mateus?

Dizem, e eu não sabia, que o Aloysio Nunes já foi o “companheiro Mateus”. Teria ele, segundo o que andam contanto, que no passada se posicionou contra a ditadura militar, de triste história no Brasil. Aí eu fiquei imaginando o que levou uma pessoa a mudar tanto de opinião, enquanto outros ainda permanecem lutando e trabalhando por um país melhor. Não tenho uma resposta única, mas imagino que tenham sido as companhias que ele arrumou. Como diz o dito popular, “mostra-me com quem andas e eu te direi quem és”.
Em um ato fora de qualquer proposito, a não ser o de criar um factoide para ter seu nome lembrado na mídia, Aloyso soltou hoje, 03, uma nota em que pede, “todos os que se opõem ao governo Dilma têm o direito de se unir no Congresso e nas ruas para o combate...”. Patético, é o mínimo a ser dito do rascunho emitido pelo líder do PSDB.
A revolta do senador que foi derrotado por Dilma, é contra o ministro das comunicações Ricardo Berzoini, que propõem o debate da regulação da Mídia. Uma ação destemperada e casada com a declaração do deputado, e candidato a presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que disse que o PMDB, “será radicalmente contra” a proposta do governo Dilma. Há que se perguntar: O PMDB não faz parte da base aliada e tem os melhores e mais importantes ministérios? Então, qual o interesse dele em fazer uma declaração quando ainda é candidato? Nas redes sociais pipocam teorias. A que mais me chamou a atenção foi a de quem Eduardo, agora apoiado por Aloysio, estariam fazendo Lobby em favor dos grandes empresários da mídia no Brasil. Sendo isto verdade, é crime. Quem então irá investigar, e se for comprovado tal desvio, punir?
Se Mateus e o senador derrotado fazem um jogo casado, eles trabalham contra os interesses do povo e na direção do capital

Os pilotos de prova da democracia. (Luiz Eduardo Costa – Jornalista e Ouvidor Geral do Estado de Sergipe)

“No Brasil a democracia é uma plantinha tenra, que necessita de cuidados para não fenecer”.
 A autoria desta  frase é incertamente atribuída a diversos  políticos, mas, o que se te m  bem sabido, é que ela surgiu   após o fim do Estado Novo quando o país atravessava o inseguro período de redemocratização,  A democracia não é uma ¨plantinha  tenra ¨ apenas no Brasil, na verdade, o chamado  talvez um tanto ufanisticamente,  sistema de governo do povo para o povo  e pelo povo, é uma experiência muito recentemente incluída no processo civilizatório de alguns países,  na sua grande maioria ocidentais e desenvolvidos.
A História da humanidade se confunde com as biografias de déspotas, esclarecidos uns poucos, e não esclarecidos, quase todos.
A feição autoritária ou mesmo totalitária é quase a mesma, surgindo desde os primórdios da civilização até o período dito moderno, em que, tendo chegado ao clímax do progresso tecnológico, a humanidade colocou a tecnologia à serviço da sua própria destruição. Por trás das hecatombes dos séculos 19 e 20, estava o germe nefasto da visão totalitária a contaminar a sociedade quando, este ano fez 100 anos, Alemanha, França , Inglaterra  e Rússia se  engalfinharam na guerra que foi a primeira mundial, o Kaiser alemão  e o Tzar russo eram dois autocratas, enquanto a  França e a Inglaterra definiam-se como países democráticos, mas , tanto os russos, e alemães, como os ingleses e franceses foram morrer pela pátria sem saber exatamente porque morriam.
A democracia como idéia e prática efetiva da soberania popular, tem sido apenas um ensaio registrado num curto espaço de tempo, do qual as últimas gerações participaram como se fossem pilotos de prova, sofrendo as consequências de bruscos retrocessos, aqueles riscos representados pelas recorrentes investidas dos sempre inadaptados a esse novíssimo modelo de convivência humana, fundamentada no pluralismo, no voto livre e na igualdade de direitos.
Esses que odeiam a democracia fazem coisas assim, como as manifestações que estão acontecendo em cidades brasileiras, sempre, e felizmente, com menos de cem pessoas pedindo intervenção militar, ou seja, mais uma ditadura. Talvez sonhem com um Jair Bolsonaro alcançando o posto de grande coiceiro da República.
 A democracia tem essa característica singular que é tolerar, ou melhor, assegurar, o pleno direito   de quem deseja sepultá-la.
Resta saber se os que renegam a democracia, vivendo, depois, na ditadura que pediram, teriam o mesmo direito de, arrependidos, clamarem pela volta do regime que ajudaram a suprimir.

Luiz Eduardo Costa – Jornalista e Ouvidor Geral do Estado de Sergipe.