Para Kamilla Ferreira, coordenadora geral do projeto, os
encontros foram essenciais para fortalecer o diálogo com os territórios. “Foi
importante realizar as oficinas porque nos permitiram estabelecer uma relação
de escuta e diálogo com os diversos atores sociais que conhecem a realidade de
suas comunidades”, destacou.
Márcia Muniz, coordenadora do Serviço de Assessoria e Apoio
a Organizações Populares (SASOP), avaliou positivamente a oficina. “Foi um
momento importante para entender a estrutura do projeto. A expectativa é que
possamos indicar comunidades que realmente se enquadram no perfil do projeto,
além de fortalecer experiências de convivência com o Semiárido”, afirmou.
O secretário de Agricultura de Curaçá, José Henrique Souza
(Dedé), também reforçou o impacto social da ação. “Esse projeto vai melhorar as
condições de vida do nosso povo, sobretudo porque é voltado para a população
mais carente, e vai melhorar a qualidade de vida de forma sustentável”, afirma.
O Projeto Sertão Vivo beneficiará cerca de 300 mil pessoas
em 49 municípios do Semiárido baiano, abrangendo 13 Territórios de Identidade.
Serão atendidos agricultores familiares, povos indígenas, comunidades
quilombolas, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais de fundo
de pasto. No território Sertão do São Francisco, a iniciativa atuará
diretamente com 21.020 famílias dos municípios de Uauá, Curaçá, Casa Nova,
Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes.
“Demos a largada no projeto com uma construção coletiva
voltada ao fortalecimento da agricultura familiar, promovendo a convivência com
o Semiárido, segurança alimentar e geração de renda para o nosso povo”,
completou Kamilla Ferreira.
O projeto Sertão Vivo é fruto de uma parceria entre o
Governo da Bahia e o Governo Federal, com financiamento do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo Internacional de
Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Fundo Verde do Clima.
Foto: Elka Macedo.
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