Manno Góes é homenageado na Assembleia com a comenda Dois de Julho


 
A entrega da Comenda 2 de Julho ao cantor e compositor Manno Góes, durante sessão especial realizada na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta quinta-feira (21), reuniu grande número de autoridades e profissionais das artes. Iniciativa do deputado estadual Marcelino Galo (PT), a homenagem ao artista baiano lotou o plenário.

Em seu discurso, Marcelino Galo destacou a importância da atuação do compositor na área cultural e também o significativo papel que desempenha em defesa de questões sociais, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa. O parlamentar mencionou a luta de Manno Góes por  direitos autorais dos compositores em eventos públicos como Carnaval e Réveillon: “Luta por uma categoria, defende ideais democráticos, denuncia, não se cala diante de irregularidades ou injustiças”, enfatizou.

Para o secretário do Turismo da Bahia, Fausto Franco, também presente à cerimônia, a condecoração é uma justa homenagem ao músico por seu trabalho em favor do desenvolvimento cultural e político. "Ele é um dos nossos importantes embaixadores. Atua valorizando nossa cultura, contribuindo para dar visibilidade à Bahia por meio da música, o que fortalece a indústria do turismo", resumiu Fausto Franco.

Participaram da sessão especial o secretário estadual de Comunicação, André  Curvello - representando o governador Rui Costa -, e a presidente da Associação Procure Saber, Paula Lavigne, entre demais autoridades, artistas, compositores e deputados.

Escritor, cantor e baixista, Emmanuel Góes Boavista, o Manno Góes, nasceu em Salvador em 16 de novembro de 1970 e ficou conhecido por integrar a banda Jammil e Uma Noites.  Posteriormente, participou do projeto musical Alavontê, com outros artistas baianos. Autor do livro "Acarajé Bour Mecier", publicado pela editora P55, hoje integra a diretoria da União Brasileira de Compositores (UBC).

Instituída em 1999, a Comenda Dois de Julho é a condecoração mais importante da Assembleia Legislativa da Bahia.

Por Lenilde Pacheco.

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