CONSUMO DE TRANSGÊNICOS NO BRASIL.


A notícia é fato, a produção de grãos no Brasil é motivo positivo tanto para a balança comercial tanto quanto para alavancar as pesquisas em torno de sua qualidade, onde temos nos dias atuais a informação de que metades da produção de grãos são transgênicos.
Isso se deve a pesquisa e as pragas que assolam a produção e o consumo tempos atrás e que este fato – o de que antes as pragas tomavam conta de toda a lavoura brasileira – felizmente não existe mais em certas regiões consideradas celeiro do mundo, ou seja, grandes produtores de alimentos, tanto para o consumo interno bem como para o consumo externo.
Há uma ligeira preocupação por parte dos ambientalistas e outros na área de pesquisa, onde as contradições e críticas vão além da esfera técnica e política.
Segundo a consultoria Céleres, especializada em agronegócio, o total da área plantada com cultivos geneticamente modificadas neste ano chega a 37,1 milhões de hectares, o que representa um aumento de 14% em relação ao ano anterior (que por sua vez, já tinha registrado um aumento de mais de 21% em relação à safra de 2010/2011) – ou seja, 4,6 milhões de novos hectares dedicados a variedades transgênicas.
O IBGE prevê, para 2013, uma área recorde dedicada à atividade agrícola no país de 67,7 milhões de hectares. Cruzando o dado do IBGE com o da consultoria Céleres, chega-se à conclusão de que os transgênicos responderão por 54,8% de toda a área cultivada na safra 2012/2013 no país.
E será pela primeira vez que os cultivos geneticamente modificados devem ultrapassar, em área ocupada, os não transgênicos no Brasil.
Fica a dúvida e a certeza em cada um, sobre os reais benefícios ou malefícios desta nova geração de grãos para as futuras civilizações.

Silvano Wanderley.

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