
O deputado disse à Folha Online que os policiais identificaram, pelo menos, duas gravações telefônicas nas quais havia troca de informações sobre seus dados pessoais. Indignado com a descoberta da Polícia Civil, Aníbal disse que agora quer saber todos os detalhes das investigações e identificar os autores ou autor da ordem para que ele fosse alvo das escutas. “Quero saber quem mandou fazer a escuta, por que mandou e quais eram os objetivos dessa pessoa ou dessas pessoas”, afirmou o deputado. Segundo Aníbal, sua surpresa foi descobrir que em uma das gravações, havia registro inclusive do nome da mãe dele.
‘É impressionante a facilidade com que essas pessoas descobrem informações pessoais do titular do número de telefone’, disse ele. Aníbal afirmou que o telefone grampeado era um aparelho celular utilizado por sua secretária em Brasília, responsável por fazer todas as chamadas telefônicas para ele. Segundo o tucano, a secretária já desativou o aparelho e utiliza outro número. O tucano disse ainda que não mudou sua conduta: continua falando ao celular e também nos aparelhos fixos.
Porém, o deputado afirmou que vai insistir para identificação de todos os envolvidos no esquema de escuta telefônica, descoberto pela Polícia Civil. De acordo com o deputado, ele foi procurado por delegados da Polícia Civil de São Paulo há cerca de um mês e meio, que informaram ter desbaratado a quadrilha, integrada por policiais e funcionários de bancos e até de operadoras de crédito. A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira nove pessoas suspeitas de integrarem um esquema de grampos ilegais e quebra de sigilo bancário. Os dados eram vendidos depois.
* Do Jornal A Tarde da Bahia.
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