A proposta prevê diálogo amplo com todos os setores, mas já
nasce com apoio expressivo de centrais sindicais e movimentos populares. A
ideia é estabelecer faixas salariais diferenciadas por categoria, levando em
conta a realidade de cada setor produtivo, mas sempre garantindo um patamar
acima do piso nacional.
Economistas próximos ao governo destacam que a medida pode
injetar milhões de reais a mais na economia baiana, estimulando o comércio e a
prestação de serviços. Para o PT, que historicamente defende a valorização do
trabalho, o piso estadual é mais um passo na construção de um modelo de
desenvolvimento que combina crescimento econômico com justiça social.
Enquanto opositores tentam levantar o fantasma de que o
aumento pode gerar demissões, o governo aposta em dados de outros estados que
já adotaram pisos regionais e registraram aumento no consumo e na arrecadação.
“Quando o trabalhador ganha mais, ele gasta mais, e isso faz a roda girar”,
reforçou Jerônimo.
O projeto deve ser enviado à Assembleia Legislativa nas
próximas semanas e promete ser um dos temas mais quentes do segundo semestre.
Para o governador, é hora de transformar o debate em ação, “A Bahia não vai
esperar que Brasília resolva tudo. Vamos fazer a nossa parte e cuidar do nosso
povo.”
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