Marconi cobra da Prefeitura maior ações de combate à Covid-19 na área rural


Durante Sessão Remota da Câmara de Vereadores de Paulo Afonso nesta segunda-feira, 14, o vereador Marconi Daniel (PODEMOS) chamou a atenção para o aumento dos casos da Covid-19 no município. Segundo o parlamentar, a cidade de Paulo Afonso ocupa hoje o segundo lugar no ranking dos municípios baianos com maior índice de contágio da Covid-19, o que acende um sinal de alerta a todos.

Após receber diversas queixas de morador da área rueal sobre o descaso da Saúde Pública, o vereador cobrou da atual administração municipal um olhar
mais focado em atender a todos, sem esquecer das demandas dos moradores da área rural, que sofrem com a falta de testes rápidos, dentre outros problemas. 

"A situação do homem do campo em meio a pandemia é grave. Se na área urbana está faltando até lençol de cama, na área rural faltam testes da Covid, insumos e remédios nas Unidades de Saúde", denunciou.

Ainda segundo Marconi, "Não é de hoje que venho recebendo várias queixas de moradores da área rural que se sentem esquecidos pelo Pode Público. Eles alegam que não conseguem fazer testes rápidos e quando conseguem sempre dá problema, é o caso de um morador que me relatou que conseguiu fazer o teste, porém se passaram 15 dias e até agora não chegou o resultado. Para fazer um teste na rede particular ou até tomar a vacina é preciso desembolsar cerca de R$ 80 a 90 reais para o transporte do campo até a cidade, dinheiro que muitos não tem", disse.

O vereador defendeu que é preciso um plano de atenção mais rigoroso a fim de que a população da área rural receba a assistência que tanto precisa. A Secretaria Municipal de Saúde tem que garantir mais vacinas, fazer valer o monitoramento de pessoas infectadas, dar uma atenção no combate e enfrentamento do vírus", afirmou.


Caos na Saúde Pública 

Sobre a problemática do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS), Marconi disse que: "É muito preocupante a ideia do que se pensa sobre o Nair. Externo meus sentimentos a toda a população. A Prefeitura quer reduzir gastos e custos e nós que temos que lutar pela qualidade da Saúde Pública", destacou.

Marconi completou ainda dizendo que: "Esse R$ 1 milhão e meio de reais a menos com a inserção da OS não vai resolver o descaso da Saúde de Paulo Afonso. Quando limitar os atendimentos no Nair, o hospital do BTN vai superlotar. A insistência para a aplicação de uma OS na cidade é muito grande. É preciso saber qual o real interesse nisso porque hoje a Prefeitura não está conseguindo administrar o Nair com R$ 3 milhões e 700 mil, quanto mais..", questionou.  

Marconi finalizou dizendo que: "Precisamos instaurar urgentemente uma CPI da Coivd em Paulo Afonso. O dinheiro da Covid tem que ser empregado com responsabilidade e transparência. Precisamos de leitos de UTI e de enfermaria. O que a Chesf fez com Paulo Afonso, a atual administração está fazendo o mesmo. Não podemos deixar que isso aconteça", finalizou.

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