Depois que a NetFlix exibiu o
documentário Privacidade Hackeada, mostrando como foi usada as redes sociais na
internet, principalmente o fecebbok, para fraudar as eleições americanas e
eleger Donald Trump, ficamos sabendo como a empresa Cambridge Analytica
manipulou a opinião das pessoas através de envio em massa direcionados a público
escolhido através de meta dados.
Foram usados, sem o
conhecimento dos usuários da facebook, dados para que eles recebessem informações
escolhidas conforme seus sentimentos. Isto mesmo! Eles criaram um algoritmo que
buscava informações dos usuários e assim, direcionavam “propagandas” que atingiam
e manipulavam suas decisões.
Sabe quando você digita hoje
uma busca no Google de uma palavra específica ou entra em uma propaganda qualquer
em qualquer página da rede de computadores e a partir daquele momento suas
páginas são inundadas de propagandas? É assim que eles sabem o que você quer e
o que você busca. Isto serve para sua vida privada, sua opinião política, sua...
Nós estamos sendo monitorados por algoritmos todo o tempo.
Na última eleição para
presidente do Brasil também aconteceu a manipulação da opinião pública, além do
facebook, a rede social mais usada para a disseminação de mensagens com
conteúdo, hora atacando adversários, hora louvando um candidato, foi o
Whatsapp. As informações dão conta de milhões e milhões de conteúdos foram
enviados a usuários de todo o Brasil. Eu inclusive fui adicionado, à época, sem
a minha permissão em um grupo de apoio a Bolsonaro do Estado do Sergipe. Assim
aconteceu com muitas outras pessoas.
Nos dois casos, tanto no
facebook na campanha de Trump, quanto na de Bolsonaro há um ponto de ligação e
ele se chame Steve Bannon. Ele é o estrategista do presidente Americano. Ele é
acusado de ter usado a Cambridge Analytica para manipular lá a eleição. E muito
provavelmente fez o mesmo trabalho para fraudar a eleição brasileira em 2018.
No Brasil, como diria Mino
Carta, “até o mundo mineral sabe” que o uso do whatsapp por parte da campanha
de Bolsonaro fraudou as eleições presidenciais. Mas há um grupo que mesmo
sabedor faz ouvido de mercador. São aquelas pessoas que deveriam cuidar para
que as eleições fossem totalmente limpas, os Ministros do Tribunal Superior
Eleitoral. Mas não esperemos que eles façam justiça. Não se espera justiça onde
a injustiça impera. No Brasil a letra da Lei deixou de ter validade e o que
mais vale é a opinião do promotor, desembargador e juiz.
E desde que Aécio Neves (PSDB),
após a eleição da Presidenta Dilma Roussef para o seu segundo mandato disse que
faria uma oposição, “incansável e intransigente” e pediu auditória da votação,
para justificar sua derrota em seu estado natal, Minas gerais. Causando balburdia
institucional e criando o clima, depois, para o golpe jurídico parlamentar.
Agora vemos que a escola Aécio
Neves de não aceitar o resultado de uma eleição está sendo colocado em pratica
na América Latina. Vencedor da eleição Boliviana para um novo mandato, mesmo
que eu pessoalmente discorde de reeleição, Evo Morales tinha a garantia
constitucional.
Com a apoio da OEA –
Organização do Estados Americanos, que após denúncias de fraudes nas eleições
do país, fez uma auditória Suspeita e indica que houve treta e que por isto outra
eleição deveria ser feita, causando tumulto institucional. E mesmo Evo Morales
aceitando que um novo pleito fosse feito, se seguiu a plano do golpe. Ele foi
obrigado a renunciar. E agora já se sabe que pelo General do Exército
Boliviano, Williams Kaliman, recebeu $ 1 milhão de dólares do gerente de
negócios da embaixada Americana e pediu aposentadoria e foi morar nos Estados
Unidos, deixando o país na iminência de uma guerra civil.
As redes sociais, Twitter,
facebook e whatsapp, neste momento estão sendo usadas em países como o Irã, Hong
Kong, território autônomo no sudeste da China, Uruguai, Colômbia, Venezuela e
Chile. E o que todas têm em comum? São Americanas, são do mesmo grupo de
empresas ligadas ao Google e tem uma pessoa como seu principal acionista, Mark
Zuckerberg.
As democracias em vários
países pelo mundo estão em perigo hoje pelo uso abusivo e criminoso das redes sociais.
O congresso nacional Brasileiro precisa criar Leis que proíbam o uso criminoso
de dados pessoas para uso político. Não é censurar a liberdade de expressão,
mas criminalizar as ações que colocam em risco o direito de opinião. Só na
democracia pode haver divergência de opinião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário