Estudantes protagonizam encontros territoriais de arte e cultura em várias cidades do interior



Os estudantes da rede estadual de ensino estão participando das etapas territoriais dos projetos estruturantes de arte e cultura promovidos em todos os Núcleos Territoriais de Educação (NTE) em várias cidades do interior. Os projetos, desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado, visam dinamizar o ambiente escolar e promover o protagonismo estudantil por meio das criações em distintas linguagens. Além disso, as apresentações de música, dança, teatro, audiovisual, artes visuais, arte patrimonial e canto coral movimentam as cidades do interior promovendo a integração das escolas com o território.

Os projetos de arte e cultura são: Tempos de Arte Literária (TAL); Artes Visuais Estudantis (AVE); Festival Estudantil de Teatro (FESTE); Festival Anual da Canção Estudantil (FACE); Encontro de Corais Estudantis (ENCANTE); Dança Estudantil (DANCE); Educação Patrimonial e Artística (EPA) e Produção de Vídeos Estudantis (PROVE). Em paralelo também estão sendo desenvolvidos os Jogos Estudantis da Rede Pública (JERP).

Nesta terça-feira (6), em Paulo Afonso (NTE 24), a 472 km de Salvador, foi iniciada a etapa territorial do JERP com partidas de futebol realizadas na quadra do IFBA. Nestas quarta e quinta-feira (7 e 8) acontecerão os jogos de futsal, basquete, queimada, handebol, voleibol e vôlei de praia. As partidas serão realizadas em diferentes locais como o Estádio Álvaro de Carvalho, Clube Operário de Paulo Afonso (COPA) e a Vila Militar. Já a culminância dos projetos de arte e cultura serão realizadas nos dias 21 e 22 de novembro.

O estudante Geison Ítalo de Oliveira, 15, 9° ano, foi um dos participantes das partidas de futebol. “Este é meu último ano aqui no colégio e estou aproveitando os jogos, ao máximo, porque gosto muito de jogar futebol com os meus colegas e estudantes de outras cidades”, afirmou.

No município de Eunápolis (NTE 27), a 529 km da capital, nesta quarta-feira (7), às 14h, será realizada a etapa regional dos projetos FESTE, DANCE, EPA e PROVE, no auditório do Centro Territorial de Educação Profissional da Costa do Descobrimento (CETEP). Já no dia 22 de novembro, às 16h, serão realizadas as apresentações dos projetos FACE, TAL, ENCANTE e AVE, no Hotel Portal de Eunápolis.

A estudante Luana Rodrigues Santos, 19, 3° ano, do Colégio Estadual Eloyna Barradas, de Eunápolis, já está na expectativa para o evento. “Vou apresentar com minha equipe uma coreografia afro com a música ‘Canto do negro’ e estou muito animada para mostrar nosso talento no palco”, disse a estudante, que começou a tomar gosto pela dança aos 13 anos de idade.

Confira o calendário das etapas territoriais dos projetos de arte e cultura por NTE.




NTE
Datas programadas
01 - Irecê
29 e 30 de novembro 2018
02 - Bom Jesus da Lapa
22 e 23 de novembro 2018
03 - Seabra
22 de novembro
04 - Serrinha
22 de novembro
05 - Itabuna
28 de novembro
06 - Valença
14 de novembro
07 - Teixeira de Freitas
20, 21 e 22 de novembro
08 - Itapetinga
9 de novembro (AVE)
29 de novembro (FESTE, ENCANTE, TAL e FACE)
30 de novembro (PROVE, EPA e DANCE)
09 - Amargosa
24, 25 e 26 de outubro
10 - Juazeiro
22 e 23 de novembro
11 - Barreiras
7 e 08 de novembro
12 - Macaúbas
25 e 26 de novembro
13 - Caetité
7 (ENCANTE e DANCE)
8 de novembro (TAL, FESTE e FACE)
14 - Itaberaba
30 de novembro
15 - Ipirá
28 e 29 de novembro
16 - Jacobina
27 e 28 de novembro
17 - Ribeira do Pombal
21 e 22 de novembro
18 - Alagoinhas
23, 26 e 27 de novembro
19 - Feira de Santana
12, 13 e 14 de novembro
20 - Vitória da Conquista
21 e 22 de novembro
21 - Santo Antônio de Jesus
24 de outubro 
22 - Jequié
26 e 27 de novembro
23 - Santa Maria da Vitória
21, 22 e 23 de novembro
24 - Paulo Afonso
21 e 22 de novembro
25 - Senhor do Bonfim
13 de novembro
26 - Salvador
A definir
27 - Eunápolis
7 de novembro (DANCE, FESTE, EPA e PROVE)
22 de novembro (FACE)

O Muro


Paulo Afonso na Bahia, assim como Berlim na Alemanha, foi dividida por um muro. A cidade era divida ao meio. Primeiro com uma cerca de arame farpado, depois com um Muro de pedra. Durante muito tempo a cidade conviveu com essa vergonha.

Veja o vídeo no facebook.

FOI MELHOR PERDER AS ELEIÇÕES



Sei que vão achar estranho e contraditório o título desse texto. Fiz campanha para o Boulos no primeiro turno e para o Haddad no segundo. Dei todas as minhas energias físicas e mentais para evitar a eleição de um governante fascista no meu país.

Como professor de sociologia e mestre em políticas públicas, sei a tragédia que será esse governo para o povo brasileiro, em especial para os pobres.

Então, por que seria melhor perder as eleições?

Primeiramente, ganhou as eleições quem conseguiu capitanear o ódio ao PT produzido por um completo massacre midiático que o PT sofreu nos seus treze anos de governo, em especial no governo Dilma. Esse massacre midiático é comprovado por estudos sérios do IESP/UERJ do projeto “manchetômetro”.

Não era intenção, inicialmente das nossas elites eleger o fascista, mas o Alkmin ou quem sabe até o Amoedo. Mas esses não conseguiram capitanear o ódio ao PT, fortemente encravado na população. Mas não se tem controle do resultado de um massacre midiático e Bolsonaro soube capitanear bem isso, valendo de sua poderosa máquina de fake News, bancadas por parte de nossa elite. Sem contar o apoio das lideranças neopentecostais, que foi outro fator fundamental.

Esse ódio ao PT é visível em tudo quanto é canto, onde tudo é culpa do PT, semelhante ao que Hitler conseguiu fazer com os judeus e com os comunistas nos anos 1930.

O PSL, partido do Bolso, sair da quase inexistência para se tornar o segundo maior partido do Brasil, que se tornará, sem dúvidas, no maior partido agora, devido à migração de outros políticos oportunistas de outros partidos.

Bolsonaro está com o capital político. Seus eleitores o consideram um “mito”, extra-humano. Ele nem sequer precisou ir a debates ou apresentar um plano de governo para convencer seus eleitores. Afinal, ele é um mito. Não um político. Um mito não precisa explicar nada. O que ele faz ou fará é magico e você acredita nele pela fé.

Se o PT ganhasse as eleições, não iria conseguir governar. Sofreria feroz oposição. Manteria-se o ódio ao PT, que na verdade, é ódio à esquerda e faria um governo ruim, sem apoio do congresso, sendo massacrado diariamente pela mídia, judiciário (que já provou que tem lado), a maioria  das igrejas evangélicas de todo o brasil, cada vez mais poderosas. Enfim, sofreria novo golpe e sairia completamente desmoralizado do governo e Bolsonaro continuaria como um mito, que chegaria ao poder com poderes imperiais nas eleições seguintes.

Mas o fascista ganhando agora, vai pegar um país dividido, vai fazer um governo profundamente impopular.

Vai acabar com a escola pública como a conhecemos, cortará direitos trabalhistas, previdenciários, sociais, etc.

Promoverá o aumento das desigualdades. Enfim, devolverá o pobre à sua senzala, de onde haviam ensaiado tirar um dos pés pelo menos.

Ai, com um governo de extrema-direita no poder, o negro perceberá na pele, que é negro. A mulher perceberá na pele que é mulher, o pobre perceberá na pele que é pobre, o LGBT que votou em Bolsonaro (29% deles), perceberá que a homofobia dele não é brincadeirinha de criança.

Como diz meu avô, “se não aprende pelo amor, vai aprender pela dor”!

E aí, nessa tragédia que viveremos do dia 01/01/2019 em diante, o capital político começará, a se direcionar para a esquerda. Acho que aumentará o apoio popular aos opositores do fascismo e surgirá uma nova esquerda.

Como disse Marcelo Freixo, “Bolsonaro será desconstruído no governo, mas a uma preço inimaginável”. Espero sobreviver para ver esse momento.

Lutaremos! Não nos sobrará outra opção!

Autor desconhecido.

Saga bolsonarista começou e com ela começa sua oposição




Frente não pode cingir-se às forças progressistas e de centro-esquerda, precisa abrigar todos que se sintam no dever de opor-se a Bolsonaro.

O resultado do pleito do dia 28 último não deve ser estudado como um episódio em si, autônomo, fato isolado.

Estamos diante de fenômeno mais extenso e mais profundo do que sugerem as aparências, e suas raízes, sabidamente, nos remetem às jornadas de 2013, esfinge ainda não decifrada por analistas e políticos e que, por isso mesmo, vem devorando governos, partidos e lideranças. Entre muitas de suas artes está a de promover erupções que seguidamente surpreendem os cientistas, seja pela sua extensão, seja pela sua profundidade, semelhando a movimentação de placas tectônicas imprevistas pelos melhores sismógrafos.

O fato objetivo é que estamos em meio a um processo político-social em andamento e sobre o qual não temos controle; dele podemos indicar suas raízes, mas muito nos falta para conhecermos seus desdobramentos. Acostumados a explicar o passado, os cientistas sociais estancam quando se trata do processo histórico contemporâneo.
Por enquanto, o reconhecimento se limita a identificar um processo que emergiu – ou seja, fez-se notar – nas manifestações de 2013. Com essa afirmação quero reforçar a ideia de que algo, invisível e silencioso como o cupim que devora a madeira, de há muito já se operava no interior do processo social.

O impeachment de 2016, não obstante sua contundência, não significou nem o ponto de partida nem o termo desse processo iniciado lá atrás, senão o marco identificador do golpe de Estado que chega até nós. Do mesmo modo, a posse do capitão não encerrará esse ciclo, embora possa significar, dentro dele, a prometida interrupção da experiência democrática, ao menos como a conhecemos hoje.

A irrupção de julho de 2013, que teria tido como espoleta a reação estudantil ao aumento de 20 centavos nos preços das passagens de ônibus da cidade de São Paulo, pode contabilizar, a seu crédito – num desdobramento que chega até nós e ultrapassará os dias de hoje – o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a instalação do regime de golpe de Estado continuado com a posse e sustentação do governo Temer. Segue-se, ainda cobrando exegese, o avanço do pensamento e da ação da extrema-direita que culmina com a eleição para a presidência da República de um irrelevante quadro do baixo clero da Câmara dos Deputados, após campanha cujos motes lembram a retórica do nazifascismo. E, no seu rasto, ademais de uma maioria congressual, a eleição, entre outros, de todos os governadores de Estado, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, algo como 80% da economia nacional, 90% de sua base industrial e evidentemente de seu proletariado, a grande maioria de sua população urbana, os centros mais significativos de ensino, pesquisa, ciência e produção tecnológica.

É o quadro deste momento.

O avanço político e eleitoral da extrema-direita traz à luz do dia uma imagem até aqui desconhecida de nossa sociedade, a da intolerância, insuspeitada em país cujo povo (dizia-se) cultivava o atributo da cordialidade, mas que jamais pudera esconder um autoritarismo larvar.

A propósito, nossos cientistas convergem na qualificação do ‘bolsonarismo’ como uma expressão de totalitarismo, a primeira a apresentar-se nesses termos como proposta política e de governo, entre nós, e a única a obter a consagração eleitoral, sempre negada ao integralismo de Plínio Salgado, seu parente mais próximo. De outra parte, os integralistas brasileiros estavam enfileirados em torno de um partido e de uma doutrina, e de uma organização paramilitar que os animou, até, a intentar o putsch de 1938, quando, no assalto ao Palácio Guanabara, pretendiam depor o presidente Getúlio Vargas. O bolsonarismo carece de uma doutrina (pelo menos segundo os cânones da academia) e pode dispensar a organização e a via paramilitar, pois sua base organizativa fundamental está nos quartéis.

Os cientistas sociais não encontram um corpus doutrinário no bolsonarismo, seja pelas limitações de seu líder e de seus oficiais assistentes, seja por não anunciar um programa com começo, meio e fim. Na campanha, limitou-se à verbalização, tão-só, de uma série de slogans e meras palavras de ordem, muitas negadas para serem em seguida revitalizadas, outras contraditórias e conflitivas entre si, todas reacionárias.

Discute-se, bizantinamente, se estamos em face de uma ameaça fascista, ou neofascista ou de um projeto simplesmente totalitário, o que para o povo não faz a menor diferença. Da mesma forma a definição de ditadura, que, para efetivar-se, não carece, mais, nem de tanques nas ruas, nem de fraturas constitucionais, pois o regime de força moderno pode manipular com os mecanismos da democracia clássica e sua legislação, variando simplesmente sua interpretação entregue às confiáveis mãos dos operadores do processo judicial, procuradores, juízes e ministros, todos amigos do rei.

Ora, a formalidade jurídica não tem alma.

Aliás, ‘na forma da lei’ Dilma Rousseff foi cassada e Lula impedido de assumir a chefia da Casa Civil, processado, julgado, condenado, encarcerado e teve seu pedido de habeas corpus negado pelo STF.

Repito: tudo na forma da lei.

O poder judiciário, desde os juízes de piso como Moro e outros, até o STF, passando pelo TSE, tem dado lições frequentes de como aplicar o Direito segundo os interesses dos donos do poder. E Moro, ao que tudo indica, será premiado pelos serviços prestados.

A probabilidade de um ditadura, ensina a História contemporânea, independe de um golpe de Estado clássico, de iniciativa militar ou dependente de sua intervenção na ordem constitucional, rompendo-a. Assim, um novo 1964 (no seu significado repressivo e antissocial) dispensa, hoje, a ruptura constitucional, e desta vez, a primeira em nossa História republicana, um governo anunciadamente autoritário, defensor da ditadura e da repressão aos direitos civis, assume o poder estribado na manifestação da maioria absoluta do eleitorado, o que o torna inumeráveis vezes mais perigoso e letal do que seus antecessores militares stricto sensu.

É preciso estudar e compreender o processo político em que vivemos, sem o que será inútil qualquer tentativa de construir uma estratégia política, seja de avanço, seja de mera resistência. É preciso prepararmo-nos para o embate ideológico, que o lulismo no governo recusou.

Pouco avançaremos, porém, enquanto não tivermos clareza sobre o significado do fenômeno que hoje chamamos de bolsonarismo.

As esquerdas precisam refletir sobre seu fracasso político após mais de 12 anos de governo federal e dezenas de anos de hegemonia dos movimentos sindical e social. As esquerdas não se recuperarão sem a coragem da autocrítica.

Mas, enquanto isso, é preciso agir.

Se o governo por instalar-se não se enquadra nas classificações dos manuais de Ciência Política disponíveis no mercado, o fato objetivo é que seu líder e a coorte que o acolita já anunciaram a decisão de reprimir, por “terroristas”, os movimentos sociais, como o MST, o MTST. Faz parte do receituário do novo governo a repressão aos movimentos sociais em geral e ao movimento sindical em particular, e a repressão à liberdade de ensino e produção do pensamento acadêmico.

Registre-se, aliás, que os campi das universidades já estão sendo invadidos pelo aparato policial-judiciário, anunciando os anos de terror que estão por vir.

Mas a ditadura mais franca poderá tornar-se necessária, e neste projeto o governo parece apostar, pois seu porta-voz, o futuro primeiro-ministro Paulo Guedes, também conhecido como “Posto Ipiranga”, já anuncia as pilastras do governo do capitão: 1) Reforma da Previdência; 2) Controle dos gastos públicos; 3) Reforma do Estado (que pressupõe uma Constituinte) e 4) Prioridade para o pagamento do déficit público primário orçado pelo BC, dados de setembro último, em 59,321 bilhões de reais.

Como controle dos gastos públicos leia-se redução dos investimentos, comprometendo ainda mais a geração de empregos em país com quase 14 milhões de desempregados. A opção, como prioridade, do pagamento do déficit público significa que não sobrarão recursos nem para os investimentos que ativam a economia, nem para os programas sociais.

E ainda não é tudo, pois anuncia-se um projeto de privatizações criminoso, antinacional, que, de um lado, comprometerá o desenvolvimento nacional e aumentará o desemprego, e, de outro, vendendo nossas empresas de forma afoita e na bacia das almas, deixará longe a privataria do governo FHC.

Tudo o que um conselho de Estado Maior poderia pensar para apressar o conflito social.

O novo governo já começa a operar – dizem os jornais que o capitão cobrou do ainda inquilino do Jaburu a aprovação da reforma da previdência ainda esta ano, agora segundo os ditames de sua equipe.

A resistência deve responder de imediato.

As forças progressistas que não souberam organizar a frente eleitoral do primeiro turno (em face principalmente do hegemonismo do PT), e muito menos construí-la no segundo turno (por força de amuos e ressentimentos que indicam a pobreza histórica da média de nossas lideranças) precisam de engenho e arte, e muita humildade, para pôr de pé a Frente democrática e ampla, popular e partidária, de combate e resistência ao avanço da extrema direita.

Essa Frente, porém, não pode cingir-se às forças chamadas de progressistas e de centro-esquerda, pois precisa abrigar todos aqueles que se sintam no dever de opor-se ao governo Bolsonaro. Mas não será nem Frente e muito menos democrática aquela que restringir partidos ou personalidades, ou, pelo extremo, que se vincule a um projeto eleitoral, ou seja, não poderá suportar nem vetos nem cartas marcadas.

E não há o que esperar, porque, como sempre, o tempo urge; a saga bolsonarista já começou e com ela também começa sua oposição.

Roberto Amaral - escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia.

20º Batalhão da PM distribui uma tonelada de alimentos na região de Paulo Afonso




Apoio: Ação social da unidade alcançou ainda outras cidades e atendeu 100 famílias carentes.

Numa ação social desenvolvida por policiais militares do 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Paulo Afonso), uma tonelada de alimentos não perecíveis foi distribuída para famílias carentes da cidade e de outros municípios da região, como Jeremoabo, Glória, Rodelas, Chorrochó, dentre outras. A entrega aconteceu entre a última segunda-feira (29) e esta quarta-feira (31).

O efetivo desenvolve pelo segundo ano consecutivo uma campanha de distribuição de alimentos. De acordo com o tenente-coronel PM Carlos Humberto Moreira, comandante da unidade, foram montadas 100 cestas básicas com produtos doados pela própria tropa, e a transferência ficou sob a responsabilidade de cada companhia vinculada ao batalhão.

“Essa atividade é resultado do comprometimento e responsabilidade social de todos os PMs lotados nesta unidade”, disse Moreira. Ele lembrou ainda que a Ronda Maria da Penha de Paulo Afonso, também vinculada à unidade, distribuiu cestas básicas, dessa vez nos bairros de Santa Inês e Invasão do BTN 3.

Foto: Divulgação.

Portões serão fechados ao meio-dia para as provas do ENEM na Bahia



Com o início do horário de verão neste domingo (4), dia de aplicação da primeira etapa de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), os estudantes deverão ficar atentos para não perderem o ‘time’. Na Bahia, os candidatos deverão se antecipar, pois a abertura dos portões será às 11h e o fechamento ao meio-dia. O início das provas será às 12h30 e o final às 18h.

No primeiro dia do ENEM serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Redação e Ciências Humanas e suas Tecnologias. No segundo dia de provas (11), os estudantes irão fazer provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e de Matemática e suas Tecnologias.

É importante também observar outras regras estabelecidas. O candidato deve se dirigir ao local indicado no cartão de identificação e apresentar um documento de identificação original, com foto, a exemplo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e das cédulas de identidade expedidas por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal. Caso tenha perdido os documentos, será preciso apresentar um Boletim de Ocorrência expedido por órgão policial há, no máximo, 90 dias do primeiro domingo de aplicação.

Para fazer as provas, também só será aceita a caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente. É proibido, na hora da prova, o uso de borracha, corretivo, lápis, lapiseira, impressos e anotações, fones de ouvido e dispositivos eletrônicos, a exemplo de relógios, calculadoras, agendas eletrônicas, telefones celulares, smartphones e tablets.

Aulões – E na reta final de preparação para o ENEM, os estudantes estão participando de aulões nas escolas estaduais. No Colégio Estadual Senhor do Bonfim, no bairro dos Barris, em Salvador, os alunos participam de aulão, nesta quinta-feira (1/11), às 14h, onde será abordado tema “Atualidades”. Também na quinta-feira, no Colégio Estadual Manoel Devoto, no Rio Vermelho, os alunos participam de encontro sobre Matemática, a partir das 16h30.

Nesta quinta-feira também é possível acompanhar, ao vivo, pelo Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br), os aulões do programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITEC). Os aulões acontecem nos estúdios localizados no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, e são transmitidos para mais de 240 turmas, nos três turnos, localizadas em áreas de zona rural ou difícil acesso onde os estudantes moram e estudam.

Ainda no Portal da Educação estão disponível mais de 6 mil conteúdos digitais educacionais no Ambiente Educacional Web. São conteúdos de todas as disciplinas das áreas de conhecimento e de todos os níveis de ensino, produzidos e/ou catalogados por educadores da Rede Anísio Teixeira.  


Foto: Claudionor Jr.

Paulo Afonso recebe espetáculo Sertão dias 12 e 13 de novembro




Além da montagem, A Outra Companhia de Teatro irá ministrar a oficina Teatro.

Documentário: nem tudo é ficção.

Serviço.

O quê: Sertão - espetáculo d'A Outra Companhia de Teatro.

Quando: 12 e 13 de novembro, às 20h.

Onde: Salão Marúsia, no CAMPUS VIII, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Ingresso: Pague Quanto Puder.

A Outra Companhia de Teatro inicia o segundo ano do projeto ENXERGUE! sonhos, memórias e declarações d’A Outra Companhia, aprovado pelo Edital de Apoio a Grupos e Coletivos Culturais do Fundo de Cultura do Estado da Bahia de 2016, com uma circulação pelo interior baiano para apresentar Sertão, mais novo espetáculo do grupo. Dentre as cidades baianas escolhidas está Paulo Afonso, que irá receber o grupo de 12 a 14 de novembro.

Além de Sertão, o grupo vai oferecer gratuitamente a oficina Teatro Documentário: nem tudo é ficção, ministrada pelo ator e diretor artístico d’A Outra, Luiz Antônio Sena Jr. O objetivo desta circulação é fazer um intercâmbio com os artistas e grupos de teatro destas cidades.

O município de Paulo Afonso recebe o espetáculo Sertão nos dias 12 e 13 de novembro, às 20 horas, no Salão Marúsia, no CAMPUS VIII, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Nesta cidade, o ingresso tem contribuição livre, no sistema Pague Quanto Puder (PQP). A oficina ocorrerá no Espaço Cultural Raso da Catarina - Centro, 13 e 14/11, das 14 às 17 horas, gratuitamente.

A pesquisa para construção dramatúrgica de Sertão nasceu quando A Outra Companhia rodava o Brasil através do Palco Giratório do Sesc, em 2017, apresentando os espetáculos Ruína de Anjos e O que de você ficou em mim. Dentre elas, Paulo Afonso, onde brotou as primeiras cenas da peça.

 “É como se fosse um retorno ao local onde tive o insight da peça. Agora estamos levando a montagem para as cidades onde o Sertão é mais vivo, como é o caso de Paulo Afonso”, reforça Luiz Antônio.

Sertão

Com uma primeira temporada com sessões lotadas, o espetáculo Sertão nasceu como uma voz a refletir/cantar/contar/sonhar sobre o mítico e o real desta faixa de terra majoritariamente nordestina. O ontem e o hoje se confundem e se distanciam em um sertão contemporâneo “contaminado” de referências metropolitanas e globalizadas, ressignificadas, mas sertanejas.

A fragmentada história vai se construindo num ambiente de quintal de casa, de terreiro de vó, de festa junina, assim como campo de guerra, zona atravessada pelo tráfico, terra de sangue ferrado e violência instituída, com suas alegrias e tensões que fazem do sertanejo, antes de tudo um forte, parafraseando Euclides da Cunha.

O dramaturgo Luiz Antônio Sena Jr. apresenta o imaginário coletivo, as manifestações populares, o misticismo e a musicalidade que constroem esse espaço. As músicas do espetáculo, que tem como diretor musical o integrante d’A Outra Roquildes Júnior são composições que pertencem ao cancioneiro popular sertanejo e a literatura que evoca a região.

“Partimos do imaginário coletivo e sertanejo para escolher as canções que permeiam a peça. Algumas composições autorais surgiram no processo, escritas por mim em parceria com os atores, mas totalmente ligadas ao que ocorre nas cenas, seguindo uma linha brechtiana”, explica Roquildes Júnior, que além de diretor musical está como ator no espetáculo.

Além de intérprete, o ator e bailarino Anderson Danttas assume a direção de corpo e movimento do espetáculo, inspirando-se nas vivências do corpo calejado do povo sertanejo, buscando o pedaço de sertão que está nos poros, dobras e pulsos de cada ator/atriz. A energia da montagem é de uma boa festa de boiadeiro/caboclo/cavaleiro e suas microhistórias atravessadas pelo sincretismo religioso dando direcionamento aos corpos na cena.

Em Sertão, além dos integrantes d’A Outra Companhia – Roquildes Júnior, Luiz Antônio Sena Jr, Anderson Danttas, Eddy Veríssimo, Luiz Buranga e Israel Barreto -, o grupo convida três intérpretes: Roberto Cândido, Taís Grecco e Elisângela Cajé. Todos se revezam em personagens, tocam, dançam e cantam, além de mover a estrutura cenográfica e executar funções de operação de som e luz - ressaltando a multiplicidade característica dos trabalhos coletivos e recentes do grupo.

Documentário

A oficina Teatro Documentário - nem tudo é ficção, que já foi ministrada em várias cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e algumas baianas, como Barreiras, Jequié, Santo Antônio de Jesus e Salvador, tem como base os princípios de viewpoints, técnicas de improvisação e interação com o público.

“Vamos trabalhar com o teatro documentário, nossa poética de criação, em que o universo do real e da ficção acabam sendo tensionados, borrando seus limites”, explica Luiz Antônio Sena Jr., diretor artístico d’A Outra Companhia e responsável por ministrar a oficinas.

Para além de mostrar a poética do grupo, a oficina servirá como pesquisa para a dramaturgia do novo espetáculo d’A Outra Companhia de Teatro, que estreará em 2019, como resultado final do projeto ENXERGUE! ! sonhos, memórias e declarações d’A Outra Companhia.

De acordo com Luiz Antônio, a intenção é aproveitar a estrutura documental da atividade, que é baseada na parte de biografias, para levantar todas as questões relativas a dinâmica de grupo. “A oficina vai servir como intercâmbio com os artistas locais, para que possamos mapear a cena local. Queremos saber como eles se mantêm, como as relações são construídas, como surgem as obras, etc.”, pontua o artista.

“É um trabalho de enxergar, de reconhecimento como eles estão resistindo, para que isso possa servir de material para gente. Entendendo, é claro, as disparidades que existem no interior do estado. Queremos explorar as ideias de coletividade, resistência, criatividade, afetividade e a busca desses artistas por um profissionalismo, mesmo sem ter tantas ferramentas e possibilidades”, finaliza Luiz Antônio.

Ficha Técnica

Direção geral e artística: Luiz Antônio Sena Jr.

Produção executiva: Anderson Dantas e Roquildes Júnior

Assistência de Produção: Eddy Veríssimo

Produção Local: Nando Zâmbia (Alagoinhas) e Romildo Alves (Paulo Afonso)

Coordenação técnica: Luiz Buranga

Assistência Técnica: Israel Barretto

Assessoria de Imprensa: Theatre Comunicação

Design Gráfico: Diego Moreno

Registro Audiovisual: Rogério Vilaronga

Registro Fotográfico: Ton Schübber

Por Rafael Brito.