O evento teve início neste domingo (25) e contou com a participação da secretária da Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, que destacou a importância da estomaterapia e os desafios enfrentados pelos especialistas da área. Realizado pela Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST), em conjunto com a Seção Bahia, o simpósio tem como tema central o empreendedorismo aplicado à saúde.
“Os compromissos que temos com a área da estomaterapia
estão substanciados em normativas que dão base à nossa atuação. A primeira
delas, de 2015, se deu a partir da produção de um núcleo de trabalho
estabelecido que instituiu, através de portaria, a linha de cuidado e de
financiamento voltado para a epidermólise bolhosa. Logo em seguida, em 2019,
uma portaria da Sesab e uma resolução da Comissão Intergestores Bipartite da
Bahia (CIB) definiu a linha de cuidado para pé diabético e feridas complexas. E
sabemos que, a partir daí, temos seguido sempre avançando e isso é simbolizado
pela implantação e funcionamento de 24 Policlínicas Regionais de Saúde e todas
elas contam com estrutura de sala de diagnóstico e cuidado com o pé diabético”,
ressaltou a secretária.
Estomaterapia
A estomaterapia busca prevenir a perda da integridade da pele e surgiu na década de 1950, nos Estados Unidos. Inicialmente, a prática era voltada apenas aos cuidados com a pele, mas com o avanço tecnológico, passou a abranger também o cuidado com as feridas e incontinências.
No Brasil, a especialidade foi difundida em 1990, na Escola
de Enfermagem da Universidade de São Paulo, que implantou o primeiro curso de
especialização em estomaterapia do país.
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