A direita de tempos em tempos através
da grande imprensa solta a cantilena de que o “PT acabou”. Ledo engano. Tal
qual uma fênix, o Partido é o mais admirado pela maioria da população
brasileira. Ele está vivo. E sua chegada ao segundo turno das eleições deste
ano, mostra o quanto sua militância foi importante. Ela é o oxigênio que nenhum
outro partido possui.
Durante 13 anos o partido e
seus líderes foram atacados sistematicamente, dia após dia em revistas,
jornais, televisão e ultimamente como a internet, nas redes sociais. Bateram
durante todo esse tempo, como se diz na Bahia, “como se bate o feijão em Irecê”.
Cidade onde a cultura da leguminosa é predominante e ainda se usa porretes para
separar a casca dos grãos.
Seus detratores se espalharam.
Agora através das falsas notícias e usaram de todos os artifícios para retirar
seu candidato à presidência, Fernando Haddad, do páreo. Eles achavam que ao
transformar as agressões em algo normal, seria mais fácil acabar com “os
vermelhos”.
Mas a história está mostrando
que mesmo envergado, como vara de bambu, o petismo resiste nas ruas. De onde
nunca deveria ter saído.
Agora se juntam a resistência
neste segundo turno, todas as forças contrárias ao obscurantismo. E é lindo ver
artistas consagrados, atrizes que antes só era possível enxergar pela TV, nas
ruas, voluntariamente. Cantores e cantoras gravando vídeos e cantando contra o
fascismo.
Esta eleição já conseguiu
juntar pessoas que militam em partidos diferentes, ou que nunca militaram
politicamente, por uma causa, a da liberdade. E se só fosse por isto, já
bastaria. Mas o clima que tomou as ruas essa semana mostra que, sim, é possível
vencer as forças do atraso.
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