Diante dos constantes estudos sobre impacto ambiental nas
regiões do alto, médio e baixo São Francisco, notamos
diversas formações de erosão ao longo das margens e em outras distâncias bem
próximas as plantações agrícolas em pleno status de degradação ambiental.
Os comitês de bacia ainda não atentaram para esse dano, numa
clara demonstração de vista grossa aos problemas que está sendo recorrente em
toda região que percorre o Rio São Francisco.
Se gasta muito com encontros e audiências para sedimentar
seu corpo gerencial e deixa de lado a contratação de profissionais para
elaborar estudos e propor melhorias no sentido de mitigar esses danos.
Para tal, basta geoprocessar de maneira responsável e sem
viés político e chamar as autoridades – o Ministério do Meio Ambiente,
Secretarias Estaduais e Governos, para uma solução imediata – e Legislar sobre
o tema.
Uma das maiores provas é que em certos locais o Rio São
Francisco está perdendo quantidade de água em seu leito, devido à erosão sem
controle e sem fiscalização adequada e sem aplicação das Leis.
Há locais em que no passado, bastaríamos apenas 2 metros
para começar a nadar e mergulhar no Rio, e, que hoje andamos em torno de 10
metros com água na cintura e isso é uma realidade absurda, devido à
incompetência das instituições de Meio Ambiente, Poder Judiciário e do Poder
Executivo Federal.
Estes são os maiores culpados pela degradação do Rio São
Francisco, onde não encaram essa realidade, pela não aplicabilidade dos
processos de educação ambiental, pela não fiscalização devida nas regiões
produtivas, pela falta de profissionais sérios no sentido de Legislar sobre o
assunto, cobrando assim o real poder de polícia ambiental constituída e por fim
um bom senso de quem produz e de quem poderá educar sobre os processos de
degradação ambiental que está ocorrendo ao longo do percurso que nosso Rio São
Francisco tem e que está em certas regiões agonizando devido à falta de uma
atenção especial por parte de certas autoridades ambientais.
Silvano Wanderley.
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