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Prefeito Mário Galinho testando o equipamanto. Foto: Dimas Roque |
Ao entrar
no restaurante, os usuários devem passar por uma câmera com tecnologia de
identificação biométrica, que cruza dados em tempo real com o Cadastro Único
(CadÚnico) Se o sistema confirmar a elegibilidade, o beneficiário tem acesso
imediato, sem necessidade de apresentar documentos físicos. Para os não
cadastrados, uma taxa simbólica de R$ 3 é cobrada por refeição.
O prefeito Mário
Galinho defendeu a medida: “Antes, havia gente usando o nome de terceiros,
políticos indicando amigos e até funcionários fantasmas. Agora, com o
reconhecimento facial, só entra quem tem direito. É tecnologia a serviço da
justiça social”.
A
iniciativa faz parte de um pacote de modernização da gestão pública, que
inclui: Integração de bancos de dados
municipais e federais, Investimento de R$ 212 mil em equipamentos e softwares
de segurança, treinamento de servidores para operar o sistema.
Segundo Edila
Carvalho, secretária de Desenvolvimento Social, a tecnologia também agilizará o
atendimento: “Antes, as filas eram lentas por causa da verificação manual.
Agora, o processo leva segundos, e podemos focar em melhorar a qualidade do
serviço”.
Apesar do
entusiasmo da prefeitura, especialistas em direitos digitais alertam para riscos
de violação de privacidade.
Para Marcos
Aurélio, professor de Direito Digital da UFBA, a medida é válida, mas exige
cautela: “Reconhecimento facial em políticas públicas pode ser uma ferramenta
poderosa, mas é preciso leis claras para evitar abusos”.
A
prefeitura irfmorma que o valor é subsidiado em 81% (o custo real é R$ 16) e
anunciou planos para incluir trabalhadores informais no CadÚnico até o fim de
2025.
Paulo
Afonso segue exemplos de cidades como Recife (PE) e Curitiba (PR), onde
sistemas similares reduziram em 40% as fraudes em programas sociais. No Brasil,
segundo a secretária Edila, é o primeiro restaurante popular a adotar a
tecnologia.
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