Aula pública e memória viva
Outro destaque foi a realização da ação Nossas Memórias,
também do Centro de Memória da Bahia, que contou com a participação de Paulo
Fernandes, representante do Samba de Roda de Maragogó. Entre agricultores,
pescadores e marisqueiras, o grupo mantém vivas tradições como o Samba de Roda,
o Bumba Meu Boi, o Carnaval dos Mascarados e a Charanga Maragogipe — expressões
culturais que integram a rica herança do Recôncavo baiano.
Cultura, arte e engajamento estudantil
A programação incluiu ainda sarau poético, exposição de
arte, apresentação de artes marciais e outras atividades culturais
desenvolvidas por estudantes e professores do CETIM. Ao final do evento, foram
sorteados livros da coleção do bicentenário da Independência do Brasil na
Bahia, promovendo o acesso à leitura e ao conhecimento histórico.
Para Ana Paula da Paz, técnica de Atendimento Educacional
Especializado (AEE), o envolvimento dos estudantes foi evidente: “Pela ação da
Fundação Pedro Calmon, hoje aqui em Maragogipe, eu senti que meus alunos
estavam atentos a todo esse conhecimento”. Já o estudante Daniel Mezaque, do 3º
ano, reforçou a importância do tema: “É importante conhecer e preservar a
história”.
Próximas paradas
O projeto Bahia: Memórias de Lutas e Liberdade segue nesta
quinta-feira (22) para o município de São Francisco do Conde, dando
continuidade à Rota da Independência, que percorre 19 municípios baianos até
junho. A iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria da Educação do
Estado da Bahia (SEC), promove aulas públicas, debates e apresentações
culturais com foco em memória, identidade e justiça social.
Foto: Lavínia Almeida / Igor Santana
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