(imagem da internet)
O Partido dos Trabalhadores
e outros mais à esquerda se notabilizaram durante o período em que vivemos em ditadura
militar (64). Eles lançavam candidatos nas eleições para “marcar posição”. Era o que
se tinha para fazer naqueles tempos sombrios. Era até charmoso ir a disputa
sabendo que a derrota era certa. Mas era, também, uma oportunidade que se tinha
para fazer a denúncia pública das mazelas que foram e eram praticados pelo
regime militar.
Mas estes já são outros
tempos e não queremos ele de volta novamente.
As eleições deste ano não
são para marcar uma posição política. Elas devem ser para ajustar os caminhos
da democracia que foram desfeitos quando do impedimento da então Presidenta
Dilma Roussef. Uma história triste para o Brasil e que deve servir, para toda a
esquerda e a centro-esquerda, como exemplo do que não podemos deixar acontecer
novamente.
De um lado nós temos, com
reais chances de ir ao segundo turno Fernando Haddad (PT) ou Ciro Gomes (PDT).
Um, ou outro, irá enfrentar o candidato, se não acontecer algo muito desastroso, Bolsonaro (PSL). O eleitor terá a oportunidade de decidir entre dois
projetos, com Haddad ou com Ciro, o do retorno de políticas sociais que privilegie
os mais pobres. E o do outro candidato que, ninguém sabe ainda o que tem a
oferecer. Já que não há um plano de governo, e sim palavras soltas ao vento com
raiva e ódio de classe.
No segundo turno será, a vez
da retomada do desenvolvimento ou o caos. E quem decide isto será eu e você
eleitor.
De que lado você vai querer
estar na história?
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