Tudo era na medida. Inclusive o silêncio, que sabia o momento exato de entrar quando a conversa já tinha dito o necessário. Os moradores de fora achavam aquilo estranho. "Vocês não sonham mais alto?", perguntavam os turistas. E pessoas respondiam com calma, sem pressa: sonhamos, mas não para acumular. Sonhamos para viver melhor". O crescimento por lá era como o das árvores: lento e constante. Mas não tanto! Nada de pressa, nada de vaidade. Crescia-se para dar sombra, e não para ser o maior. Lá o luxo maior é ter tempo, ter paz e dormir com a alma leve. Mas não demais! Não que fosse um lugar sem conflitos. Na cidade onde não havia demais, Tudo era SUFICIENTE.
Por: Jorge Papapá.
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