Bolsonaro tá dando uma de João-sem-braço


Vem do Portugal, segundo Deonísio da Silva na revista Veja, a expressão “João-sem-braço”. Diz ele que, “originalmente, o pedinte amarrava sob a roupa um dos braços ou os dois, fingindo ser mutilado de guerra para obter a esmola pretendida”. E já no século XV o termo designava o cabra como o “preguiçoso, o omisso ou o trapaceador”.

É o sujeito faz de conta que não entende o que está acontecendo ao seu redor, buscando tirar vantagens da situação em benefício próprio. Pois é isto que o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro está fazendo no caso da compra de vacinas e todo o material necessário para a sua aplicação junto à população.

Bolsonaro estica a corda arrumando desculpas para a não compra, enquanto isto, estados e municípios começam a realizar compras de vacinas, seringas e freezers na busca de proteger suas populações. Paralisado, o ministério da saúde, comandado por um militar, o general de divisão Eduardo Pazuello, faz o que seu chefe manda, arruma briga e distrai a plateia.

O João-sem-braço, Bolsonaro, vai a cada dia entretendo a imprensa e boa parte da esquerda com suas “loucuras”. São declarações, movimentos, lives e tudo o que possa “encantar” os espectadores. E vai conseguindo, assim, levar os dias e os meses sem autorizar a compra das vacinas. Já batendo o desespero, os gastos estão sendo assumidos por outros entes da federação, enquanto o presidente economiza milhões em reais e soma mais de 200 mil mortes em seu currículo.

Bolsonaro não assume o papel de presidente por pura incapacidade mesmo. Ele não sabe o que fazer no posto em que se encontra. E como o personagem João-sem-braço, vai fazendo de conta que as mortes, o abandono da população a própria sorte, a sua falta de gerenciamento da crise sanitária atual, não é de sua responsabilidade. O Jair é um omisso, preguiçoso e trapaceia para que prefeitos e governadores assumam as despesas da vacinação contra a Covid-19.

O Jair Bolsonaro na presidência é pior que a pandemia que destrói vidas diariamente no Brasil.

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