Conferência de Cultura recebe poucos participantes.

O problema persiste quando o assunto é debater o futuro da cultura local.

Na noite de sexta-feira (25) o Centro de Cultura Lindinal Cabral foi aberto para receber os participantes da Conferência Municipal de Cultura que este ano se propõe levantar propostas e encaminhá-las a execução, seja a formação do Conselho de Cultura ou mesmo o Plano de Cultura. Ao menos é isso que Glória Lira, diretora de cultura da cidade afirmou esperar do encontro.

Os participantes esperar que as propostas agora saiam do papel, já que essa é a terceira vez que eles se reúnem para sugerir as ações para a área e pouco foi feito, no município, na região e pela secretaria de cultura do estado. Que antes tinha como objetivo a descentralização dos seus trabalhos, interiorizando a cultura, parece ter novamente se voltado para as manifestações da região metropolitana de Salvador. Deixando o interior, mais uma vez, carente das políticas publica do estado.

Durante a abertura a maior surpresa ficou por canta da participação dos representantes do seguimento do Candomblé. Foi a maior delegação presente. E durante a sua fala Charliton Tonny, Babalorixá do terreiro Ilê Axé Oju Obá Odé se disse satisfeito por estar participando pela primeira vez do debate da cultura pauloafonsina. “Nós temos uma cultura miscigenada”, disse ele. Que ao final do encontro deu uma benção aos participantes.

Faltaram aqueles que batem nas portas dos governos e empresas, sempre pedindo apoio para seus projetos. Estes falam muito, mas participam pouco e se negam a contribuir.

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