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Foto: Ricardo Stuckert |
O gesto político tem peso simbólico. Ao falar em
universalização, Lula sinaliza que não se trata apenas de uma política social,
mas de um pacto nacional pela educação. O programa, que já vinha sendo elogiado
por especialistas, ganha agora ares de política de Estado, com potencial de
transformar a vida de milhões de famílias que veem na escola a única porta de
saída da pobreza. O governo aposta que, ao garantir renda e incentivo, o Brasil
poderá reduzir a evasão escolar e ampliar o acesso ao ensino superior.
A fala do presidente foi acompanhada de perto por ministros
como Fernando Haddad, da Fazenda, e Camilo Santana, da Educação, que reforçaram
a viabilidade econômica da proposta. Para Lula, a universalização do Pé-de-meia
é mais do que uma promessa: é a reafirmação de que o Estado deve estar ao lado
dos que mais precisam. “Não existe investimento mais seguro do que aquele feito
na juventude”, declarou, em tom emocionado.
O impacto político também é evidente. Ao defender o
programa, o governo do PT se coloca como protagonista de uma agenda positiva,
em contraste com a instabilidade herdada dos anos anteriores. A narrativa é
clara: enquanto setores da oposição insistem em discursos de retrocesso, Lula
apresenta soluções concretas que dialogam com o futuro. O Pé-de-meia, nesse
sentido, não é apenas um programa social, mas um símbolo de que o país pode
sonhar grande quando aposta em sua juventude.
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