A Acadêmicos de Niterói, recém-chegada ao Grupo Especial após conquistar a Série Ouro em 2025, anunciou que seu enredo para o Carnaval de 2026 será uma homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o título “Do alto do mulungu surge a esperança, Lula, o operário do Brasil”, a escola levará para a Marquês de Sapucaí a trajetória de um líder que marcou a história política e social do país, desde as origens humildes no sertão pernambucano até a presidência da República. A proposta foi apresentada oficialmente em agosto de 2025 e já mobiliza a comunidade niteroiense em torno de um desfile que promete unir emoção, crítica social e celebração popular.
A comunidade de Niterói abraçou o projeto com entusiasmo.
Oficinas de costura, rodas de samba e debates sobre a vida do presidente têm
reunido moradores em torno da quadra da escola. Jovens e idosos participam lado
a lado, reforçando o caráter coletivo da homenagem. Para muitos, o enredo é
também uma oportunidade de reafirmar conquistas sociais associadas aos governos
do Partido dos Trabalhadores, como programas de inclusão educacional e
políticas de combate à fome. O clima é de orgulho e pertencimento, como se cada
integrante estivesse escrevendo um capítulo da própria história ao lado da
escola.
O carnavalesco Tiago Martins e o enredista Igor Ricardo,
responsáveis pelo desenvolvimento do tema, destacaram que a proposta não é
apenas biográfica, mas simbólica. A ideia é mostrar Lula como síntese da
esperança brasileira, um operário que se tornou presidente sem perder a ligação
com suas origens. Essa abordagem reforça a dimensão política do carnaval como
espaço de memória e resistência cultural, onde o samba se transforma em veículo
de reflexão social.
Com a estreia no Grupo Especial marcada para 15 de fevereiro
de 2026, a Acadêmicos de Niterói promete abrir os desfiles com um espetáculo
que mistura emoção e grandiosidade. A expectativa é que a escola leve para a
avenida não apenas carros alegóricos monumentais, mas também a energia de uma
comunidade que encontrou no enredo sobre Lula um motivo de união e celebração.
Se depender do engajamento popular e da força simbólica da letra, a Sapucaí vai
ecoar em uníssono, o operário do Brasil virou samba, e o samba virou história.
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