Em Fátima, Governo do Estado entrega obras e melhorias em abastecimento, saúde, educação e infraestrutura


A ampliação do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA) Águas do Sertão garante mais qualidade de vida e segurança hídrica para cerca de cem mil moradores dos municípios de Fátima, Heliópolis, Paripiranga e Cícero Dantas. A intervenção, inaugurada neste sábado (4), em Fátima, pelo governador Jerônimo Rodrigues, inclui a incorporação de um novo poço no distrito de Juá, em Cícero Dantas, e a implantação do sistema de abastecimento para a localidade de Formigueiro. O conjunto das obras amplia o fornecimento de água potável e reduz a dependência de carros-pipa em períodos de estiagem.


“A água é vida, é dignidade. Essa entrega representa o compromisso do nosso governo com as pessoas que vivem no sertão, garantindo que elas tenham um recurso essencial para viver com mais conforto, cuidar da saúde e produzir com segurança. Cada sistema como esse significa menos sofrimento e mais esperança. Vamos continuar ampliando o acesso à água em todo o interior, levando desenvolvimento e bem-estar para quem mais precisa”, afirmou o governador.


Otto e Coronel aprontam pista e Jerônimo acelera e muda o jogo

No tabuleiro político da Bahia, as peças do PSD mexem-se com cuidado de quem aposta em sobrevivência e vantagem. Nos últimos dias, o que parecia mera costura interna transformou-se numa coreografia que reposiciona lideranças e abre espaço para o governador Jerônimo Rodrigues imprimir ritmo próprio à corrida eleitoral estadual. Longe das luzes dos palanques, o movimento articula poder local, controle de candidaturas e um recálculo de prioridades que pode beneficiar o campo progressista.

Otto Alencar e o grupo que orbita Coronel têm conduzido conversas discretas com prefeitos e deputados, testando lealdades e avaliando números. O objetivo é pragmático, consolidar uma frente que garanta influência do PSD em municípios estratégicos sem, contudo, romper a base que sustenta políticas públicas em curso. Esse abrir e fechar de portas desperta apreensão em microsferas partidárias, mas também oferece ao governador Jerônimo uma janela para negociar projetos concretos e acelerar entregas que falam diretamente ao eleitor, obras, saúde e programas sociais.

Lula corta o imposto dos pobres e deixa os ricos de orelha em pé

O pacote social que desembarcou no Congresso nesta semana não é apenas um anúncio de consumo imediato, virou motor de uma engenharia tributária que promete redesenhar o mapa de quem paga o que no Brasil. Com o presidente Lula no centro da operação, aliados comemoram um avanço que mistura cálculos sociais com cálculo políticom e que, segundo ministros e parlamentares do PT, pode transformar a austeridade em agenda de inclusão.

A proposta que ganhou tração nos últimos dois dias prevê uma série de ajustes fiscais para acomodar o novo piso de transferência de renda anunciado pelo Planalto. Em linhas gerais, o governo quer preservar os ganhos das camadas mais vulneráveis por meio de isenções e créditos direcionados, compensando a perda de arrecadação com medidas que incidem sobre rendas e lucros mais altos, além de endurecer a cobrança sobre grandes conglomerados que exploram brechas tributárias.

Minas tem emendas na rua e corrupção na sombra?

Minas Gerais virou, nas últimas semanas, um laboratório público de transparência em emendas parlamentares, e o experimento tem resultados que incomodam velhas práticas e confortam a agenda de controle social defendida pelo governo Lula e pelo Partido dos Trabalhadores. A plataforma estadual que detalha destino, execução e comprovação das emendas não é ornamento é um mecanismo que permite ao cidadão fiscalizar linha por linha o que antes só virava caixa opaca.

O levantamento mais recente da Transparência Internacional colocou Minas entre os três estados que oferecem visibilidade plena sobre emendas, ao lado do Acre e do Distrito Federal, e destacou o padrão elevado do estado em vários indicadores de governança pública. Para aliados do Planalto, esse tipo de iniciativa reforça a narrativa de que políticas públicas progressistas só se sustentam com prestação de contas rigorosa, aumentar investimentos sociais, sem abrir mão do escrutínio, fortalece a confiança da população e reduz espaço para captura por interesses privados.

Lula dá o troco na crise e o salário mínimo sobe acima da inflação


O governo federal anunciou um reajuste do salário mínimo que, na prática, devolve poder de compra a milhões de brasileiros e vira cartada política para consolidar a recuperação econômica sob a gestão do presidente Lula. O novo piso, fixado em R$ 1.518, representa um aumento real de 7,5% sobre 2024 e entra em vigor como demonstração concreta de prioridade social em meio ao aperto fiscal nacional.

Para a população que vive do trabalho e para os beneficiários do INSS, o efeito é imediato, aposentadorias, pensões e programas assistenciais que usam o piso como referência também sobem, ampliando o alcance da medida e reduzindo a pressão sobre famílias de menor renda. O governo articula o reajuste como parte de uma estratégia municipal e nacional que busca combinar proteção social com responsabilidade orçamentária, preservando economia e consumo interno sem descuidar das metas fiscais traçadas no último balanço orçamentário.

Binho Galinha na mata, balaio no na assembleia


Feira de Santana amanheceu sob a sombra de uma operação que busca desmontar uma teia de crime e política. A Polícia Federal localizou um carro blindado ligado ao deputado Kléber Cristian Escolano, o Binho Galinha, abandonado em área de mata, com sinais de equipamento e comunicação via satélite, enquanto a investigação avança com bloqueio de bens e prisões de aliados.

A ofensiva, batizada de “Estado Anômico”, mobilizou cerca de 100 agentes, auditores da Receita e equipes do Ministério Público e resultou no bloqueio de R$ 9 milhões e na prisão de familiares do parlamentar, a esposa e o filho estão entre os detidos, além de quatro policiais militares apontados como parte da rede de proteção investigada.

NOTA OFICIAL: A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informa que, até o momento, não há registros de casos de intoxicação por metanol no estado

Como medida preventiva, já foi emitida orientação às unidades de saúde da rede privada e às portas de urgência e emergência da rede pública para que estejam atentas a possíveis situações clínicas compatíveis com intoxicação e que quaisquer notificações sejam imediatamente comunicadas à Sesab, de forma a permitir rápida análise e adoção das medidas necessárias.

Marcelino Galo denuncia farsa de ACM Neto e Bruno Reis com uso indevido do nome da OPAS

O deputado estadual Marcelino Galo (PT) disse hoje que repudia com veemência a iniciativa do ex-prefeito de Salvador ACM Neto e do atual prefeito Bruno Reis, que, de acordo com ele, tentaram usar indevidamente o nome da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para dar peso a uma mentira política.

O parlamentar lembra que a própria OPAS, em nota oficial divulgada ontem foi taxativa:

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) esclarece que não tem qualquer participação no evento 'S.O.S Bahia – Caminhos para Mudar a Saúde Pública do Nosso Estado', organizado pela Fundação Índigo e União Brasil. A OPAS coopera tecnicamente há anos com o estado da Bahia, tanto aportando conhecimentos quanto aprendendo e compartilhando com outros países as experiências bem-sucedidas do Governo da Bahia, como as policlínicas regionais de saúde.”

Como a articulação presidencial converteu promessa em renda no bolso do brasileiro


A vitória na Câmara, que aprovou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, tem um autor político claro, Luiz Inácio Lula da Silva. Não foi só um acerto técnico, mas uma operação de comando que misturou leitura de clima social, pressão parlamentar e negociação firme com bancadas, e que entregou, em tempo político útil, um resultado com impacto imediato na vida de milhões.

Desde as primeiras horas, o Palácio encontrou no presidente Lula um ator central na estratégia, falar com base, articular com partidos aliados, ajustar o discurso para neutralizar críticas e alinhar o governo com o sentimento de quem sente a inflação no carrinho do mercado. A linguagem adotada foi prática e presidencial, promessa cumprida, traduzida em medida concreta que aumenta o poder de compra da camada mais fragilizada da classe média e de muitos aposentados.

Bilhete premiado do imposto zero. Quem ganha e quem perde


A isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, aprovada pela Câmara, age como um verdadeiro ajuste de microscópio nas contas domésticas, para muitos, significa fôlego imediato; para outros, uma vantagem simbólica que não resolve gargalos estruturais. A medida promete um alívio direto no contracheque, mas revela limites claros quando se examina quem efetivamente beneficia e onde as lacunas permanecem.

Na ponta positiva, a maior parte dos beneficiados é composta por assalariados formais e aposentados de baixa e média renda que, até ontem, tinham descontos significativos que corroíam o salário disponível. Para trabalhadores do comércio, serviços e pequenos prestadores autônomos que já declaravam imposto, a isenção tende a ampliar o consumo imediato, reduzindo a pressão sobre orçamento familiar e, em teoria, estimulando vendas locais em curto prazo. A expectativa declarada pelo governo e por partidos aliados é que o efeito multiplicador fortaleça micro e pequenos negócios e alivie a sensação de aperto vivida por milhões de famílias.

Câmara aprova isenção do IR e abala tabuleiro fiscal


A cena no plenário foi quase cinematográfica com deputados em pé, palmas rápidas, um coro de celulares registrando o momento em que a Câmara aprovou por ampla maioria a proposta que isenta do Imposto de Renda trabalhadores com renda de até R$ 5 mil. O gesto conclui uma operação política que transformou uma promessa de campanha em medida concreta, acelerando o calendário econômico e acendendo debates sobre custo fiscal, compensações e reflexos eleitorais.

A aprovação, construída em torno de uma articulação intensa entre bancadas e o Executivo, marca uma guinada narrativa. Passa a ser o governo, e não apenas a oposição, quem dita o tom do alívio fiscal para a classe média baixa, deslocando o foco das críticas sobre reajustes e inflação para a promessa de aumento do poder de compra imediato. Para milhões de brasileiros, a mudança terá impacto prático já nas próximas declarações, para Brasília, representa uma peça estratégica na disputa por corações e votos.

IR e o dia em que Brasília decidiu entre gritos e votos

Brasília amanheceu ontem como se cada esquina da Esplanada tivesse virado um microfone, vozes, bandeiras e táticas convergiam para um único destino, o plenário da Câmara Federal. Hoje, uma votação considerada decisiva para o rumo político do país transformou a capital numa arena onde a pressão das ruas e a guerra de narrativas se encontraram em plena luz do dia.

Pela manhã, os arredores do Congresso registraram uma presença constante de apoiadores e manifestantes de diferentes matizes, movidos por convicções, instruções de campanha e a urgência do momento. Do lado de dentro, deputados e senadores percorrem corredores com celulares na mão, lendo mensagens de eleitores, consultando gabinetes e negociando o placar que só se fecharia tarde. Nos bastidores, o jogo era de propostas, recuos e promessas de que um voto ganha, outro se negocia, e a decisão, que repercutirá em políticas e nas próximas eleições, está sendo tratada como moeda de troca por interesses variados.

As sombras do PCC que assombram o governo em São Paulo


As prisões, as operações e as novas linhas de investigação que pipocaram em São Paulo nas últimas semanas criaram uma sensação política tão forte que, nas ruas e nas redes, uma pergunta simples e carregada de medo virou mantra, “quem governa o estado?” A resposta oficial é simples, a percepção pública, nem tanto.

Documentos de operações policiais contra organizações suspeitas de servir de fachada para o Primeiro Comando da Capital (PCC), com mandados cumpridos em várias cidades paulistas e prisão de dirigentes de uma ONG ligada a ações judiciais e mobilizações, ampliaram o foco sobre redes que, segundo investigações, atuariam em intermediação jurídica, logística e até campanhas de narrativa contra agentes públicos. Autoridades do Ministério Público e da polícia apresentam provas recolhidas em apreensões e depoimentos. Para analistas, a série de episódios acabou refletindo de forma imediata sobre a imagem de governança do governador Tarcísio de Freitas no estado.

Lula assina lei que dá respiro às mães e 120 dias a mais para cuidar dos seus filhos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que muda, na prática, a contagem da licença-maternidade quando mãe ou bebê ficam internados por mais de duas semanas, o período de 120 dias passa a poder ser contado a partir da alta hospitalar, com direito ao pagamento do salário-maternidade durante a internação e por até 120 dias após a saída do hospital.

A sanção ocorreu na abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em Brasília, evento que reuniu ministros, governadores e lideranças do movimento feminino, e virou palco simbólico para a mensagem do governo, direitos sociais não são meras palavras de campanha, são medidas que aliviam vidas concretas. Para o Planalto, a norma é um avanço técnico e humano, que traduz em lei uma decisão consolidada pelo STF e responde a casos cruéis de mães e recém-nascidos separados à força por problemas médicos.

Ancellotti prepara lista que pode abalar caminhos

 

A tarde promete agitar o futebol brasileiro, Carlo Ancelotti divulga hoje, às 15h, a lista de convocados para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, partidas que são leitura obrigatória na preparação para a Copa do Mundo de 2026 e que já viraram laboratório de escolhas e sinais para o ciclo que vem.

Entre os técnicos, dirigentes e jornalistas, a expectativa não é apenas sobre nomes, é sobre mensagens. A presença de veteranos consolida continuidade tática, mas a chamada de jovens ou de atletas em fase de afirmação diz respeito a apostas de futuro, e a inclusão ou ausência de estrelas tem efeito direto no mercado, na pressão dos clubes e na narrativa popular sobre quem “merece” vestir amarelo. Os amistosos em Seul (10/10) e em Tóquio (14/10) tornam a convocação um ensaio de logística e entrosamento num calendário apertado.

Tarcísio em apuros após uma dose de metanol

A crise de intoxicação por metanol que varre São Paulo e já deixou vítimas e interdições transformou-se, em poucas horas, num teste de reputação para o governador Tarcísio de Freitas. A sequência de coletivas, a contradição sobre a hipótese de envolvimento de facções e a mobilização federal criaram um ambiente em que o desgaste político ganhou rosto público e velocidade de notícia.

No centro do desgaste está a percepção de descoordenação, enquanto a Polícia Federal abriu inquérito que aponta hipótese de rede de distribuição interestadual, o Palácio dos Bandeirantes instalou gabinete de crise e buscou afastar a tese de crime organizado, ação que alguns críticos interpretam como tentativa de reduzir a exposição política do governo estadual diante da gravidade dos casos.

Lula agita tabuleiro e ministros estão na rota do adeus

Brasília vive um movimento de bastidor que mistura cálculo político e logística administrativa é que o presidente Lula vem avaliando a antecipação de substituições em pastas cujos titulares sinalizaram intenção de disputar cargos nas eleições de 2026. A hipótese oscila entre gesto de prudência institucional e estratégia para descompressão da campanha, enquanto equipes presidenciais sondam nomes capazes de manter continuidade de projetos sem comprometer o calendário eleitoral.

Fontes que circulam pelo Planalto descrevem conversas reservadas sobre o timing ideal para a mudança. A preocupação central não é apenas cumprir a letra da lei eleitoral, mas evitar que a permanência de ministros-candidatos transforme secretarias em palanques permanentes, desviando foco de programas considerados prioritários pelo governo. A avaliação, dizem auxiliares, busca equilibrar duas urgências, preservar a governabilidade até o fim do mandato e permitir que pré-candidatos iniciem articulações sem cláusulas de conflito com a administração.