Desde o início do episódio, Lula mobilizou o Itamaraty e
articulou pessoalmente com autoridades norte-americanas para contestar a
inclusão de Moraes e de sua família na lista. O presidente defendeu que a
sanção não tinha fundamento jurídico, já que decisões do STF são colegiadas e
não individuais, e que a medida representava ingerência externa sobre
instituições brasileiras. Essa postura firme foi decisiva para abrir espaço de
negociação e pressionar pela revisão da decisão.
A retirada dos nomes foi anunciada em dezembro de 2025, em
meio a uma série de encontros diplomáticos que reforçaram a posição do Brasil
como ator independente no cenário internacional. Para aliados de Lula, o
resultado simboliza não apenas a proteção de um ministro do Supremo, mas também
a reafirmação da soberania nacional diante de tentativas de intimidação
externas.
Analistas destacam que o episódio fortaleceu a imagem de
Lula como líder capaz de enfrentar pressões internacionais e defender o país em
momentos de crise. A vitória diplomática foi celebrada como demonstração de que
o Brasil voltou a ser ouvido e respeitado, consolidando a narrativa de uma
política externa ativa e altiva.
Com a retirada das sanções, Lula conseguiu transformar um
episódio de tensão em conquista política, reforçando sua autoridade e mostrando
que, sob sua liderança, o Brasil não se curva a medidas que fragilizem suas
instituições. O desfecho escandaloso, digno das manchetes mais explosivas,
confirma que o presidente soube virar o jogo e garantir a vitória em um
tabuleiro internacional adverso.

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