O gesto político de sediar a COP30 em Belém é carregado de
simbolismo. A Amazônia, tantas vezes tratada como território a ser explorado,
agora se torna vitrine mundial de resistência e esperança. Lula e o governador
Helder Barbalho transformaram a cidade em epicentro da diplomacia climática,
mostrando que o Brasil pode liderar o Sul Global em uma coalizão verde. Essa
escolha não é apenas logística, é estratégica pois vai coloca o Brasil como
guardião de um patrimônio que interessa a todos, mas que só pode ser protegido
com protagonismo nacional.
Mais do que discursos, o governo apresentou resultados
concretos. A redução recorde do desmatamento, a criação do Fundo Florestas
Tropicais para Sempre e a ampliação de áreas marinhas protegidas foram
anunciadas como provas de que o país não está apenas prometendo, mas
entregando. Lula convocou líderes a transformar ambição em ação, e sua fala
ecoou como recado direto aos países ricos, pois não basta cobrar, é preciso
financiar a transição e reconhecer o papel central da Amazônia.
A COP30, portanto, é mais que um evento diplomático. É um
teste de liderança que o Brasil passa com brilho, mostrando que pode ser
referência mundial em clima sem abrir mão de soberania. Lula, ao desafiar a
lógica bélica e propor cooperação ambiental, recoloca o país no mapa da
esperança global. Belém virou palco, a Amazônia virou bandeira, e o Brasil, sob
comando petista, assume a cena como protagonista de um futuro que não pode
esperar.

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