Lula, sem perder o compasso, interrompeu a fala, olhou na
direção da voz e devolveu com firmeza, “eu também quero justiça. Democracia não
se negocia”. O gesto arrancou aplausos calorosos e selou o tom do evento, um
recado direto a quem ainda tenta relativizar os ataques de 8 de janeiro.
Nos bastidores, líderes do Partido dos Trabalhadores
comemoraram a cena. Para eles, o momento sintetiza a sintonia entre governo e
sociedade civil na defesa da democracia. “Foi espontâneo, legítimo e
necessário. Lula mostrou que está do lado certo da história”, afirmou um
dirigente petista.
O grito no Planalto também repercutiu nas redes sociais,
onde hashtags como #SemAnistia e #LulaPelaDemocracia ganharam força em poucas
horas. Influenciadores, juristas e militantes compartilharam vídeos do momento,
transformando-o em símbolo de resistência e vigilância popular.
Enquanto isso, no Congresso, o recado ecoa como pressão
sobre parlamentares que ainda flertam com projetos de anistia ampla. A cena
desta segunda-feira deixa claro, a sociedade está atenta, e o presidente,
disposto a enfrentar qualquer tentativa de apagar a memória recente do país.
No Planalto, a mensagem ficou gravada, a democracia
brasileira não é moeda de troca, e Lula, mais uma vez, mostrou que sabe ouvir o
povo e responder com a autoridade de quem já atravessou tempestades e não teme
novos trovões.
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