Salvador amanheceu tomada por cores, sons e passos firmes neste 7 de Setembro. O tradicional desfile cívico-militar, que há anos se repete com a previsibilidade de um calendário escolar, ganhou contornos de festa popular e engajamento político sob a batuta do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Jerônimo, cercado por secretários e lideranças comunitárias,
fez questão de caminhar entre o público antes de subir ao palanque.
Cumprimentou vendedores ambulantes, posou para fotos com crianças e ouviu
demandas rápidas de moradores. “O 7 de Setembro é do povo. É dia de lembrar que
independência não é só história, é compromisso com o presente e o futuro”,
disse, arrancando aplausos.
O tom do evento refletiu a estratégia política do governador,
aproximar o Estado das ruas e reforçar a imagem de um governo que dialoga com
todos os setores. A presença marcante de escolas públicas, grupos culturais e
representantes de comunidades tradicionais deu ao desfile um caráter plural, em
sintonia com a narrativa de inclusão defendida pelo PT.
Enquanto bandas marciais executavam hinos e coreografias, o
público reagia com entusiasmo. Não houve vaias, nem disputas de gritos entre
grupos políticos, um contraste com o cenário nacional polarizado. Para aliados,
o sucesso do ato foi prova de que Jerônimo conseguiu transformar uma data
cívica em vitrine de gestão e liderança.
No fim, já sob o sol forte do meio-dia, o governador deixou
o palanque cercado por abraços e celulares erguidos para selfies. A mensagem
estava dada, na Bahia, o 7 de Setembro não é apenas memória de independência,
mas palco para reafirmar que a política pode, sim, ser feita com proximidade,
festa e compromisso social.
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