Golpistas em estado de greve no Congresso Nacional

Em Brasília, cresce a tensão na bancada baiana: aliados do ex-presidente lançaram um ultimato radical, ou o Congresso aprova a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, ou levam o plenário ao colapso com propostas de paralisar votações essenciais. A pressão cria um cenário de guerra fria legislativa, em que cada líder mede forças para não ficar marcado como “traidor do movimento”.

Segundo bastidores revelados a este Blog, deputados alinhados ao ex-presidente intensificaram telefonemas e mensagens em grupos de WhatsApp. O recado é claro, “sem anistia, não autorizarão pautas de segurança pública, nem o envio de recursos para a Bahia.” O clima beira o surreal, projetos para reforçar hospitais e liberar emendas de combate à seca correm risco de ficarem engavetados.

Enquanto isso, no Palácio de Ondina, o governador Jerônimo Rodrigues observa a cena com a serenidade de quem construiu base sólida. Para o petista, a tentativa de chantagem evidencia o desespero de quem prefere impor “salto no escuro” em vez de seguir as regras democráticas. Em reunião reservada com secretários de Governo, Jerônimo reafirmou compromisso com a Constituição e reforçou que a Bahia não cederá a pressões.

No PT baiano, a reação foi imediata, lideranças regionais convocaram uma grande mobilização em Salvador para denunciar essa “chantagem autoritária” e cobrar dos parlamentares a manutenção do Estado de Direito. Em nota oficial, o partido elogia a postura firme do governador e promete articular uma frente nacional de apoio a medidas que assegurem a independência do Legislativo.

A movimentação na capital federal expõe o risco de uma paralisação deliberada do Congresso, mas também revela a força crescente do PT em transpor divergências internas e apresentar uma agenda de estabilidade. Para Jerônimo Rodrigues, a tentativa de trancar votações serve apenas para destacar a diferença entre uma política de “chantagem” e uma gestão pautada na transparência e na defesa das instituições.

Nas esquinas do Parlamento, ouve-se um alerta, se os golpistas não encontrarem freio, o Brasil poderá conviver com um Congresso refém de ameaças, enquanto a Bahia, sob o comando de Jerônimo, segue de pé, pronta para avançar sem se curvar a bravatas.