O Supremo Tribunal Federal, mesmo sob críticas por seu poder
concentrado, tornou-se uma muralha contra o autoritarismo. A memória viva da
ditadura militar e a força da Constituição de 1988, a chamada “Constituição
Cidadã”, foram os pilares que impediram que o 8 de janeiro de 2023 se tornasse
um novo 1964.
Lula, que assumiu o governo em meio à polarização e ao caos
institucional, apostou na reconstrução democrática com diálogo, reformas e
respeito às instituições. E deu certo. A maioria dos brasileiros reconhece que
houve tentativa de golpe, e até políticos conservadores se afastam do estilo
beligerante de Bolsonaro.
Enquanto Trump tenta punir o Brasil com tarifas e sanções, o
país responde com maturidade e firmeza. A lição é clara, democracia não se faz
com bravatas, mas com instituições sólidas e vontade política. E, neste
momento, é o Brasil que ensina, e a América que aprende.
Se antes éramos o “quintal” da geopolítica, hoje somos o
jardim onde floresce a resistência democrática. E Lula, com sua habilidade
política e compromisso com o Estado de Direito, colhe os frutos de uma
liderança que, aos olhos do mundo, virou exemplo.
E quem diria? O país do samba e da feijoada agora também é o
país da democracia que funciona.
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