O evento, realizado no Palácio do Planalto, reuniu ministros, representantes do setor de telecomunicações, radiodifusores e lideranças culturais. Com tom entusiasmado, Lula destacou que a mudança não é apenas técnica, mas simbólica, “A TV 3.0 é a democratização do futuro. Queremos que o trabalhador, o estudante, a dona de casa e o agricultor tenham acesso ao que há de mais moderno sem precisar pagar mais por isso.”
Na prática, a novidade permitirá que canais abertos ofereçam
múltiplas faixas de áudio, legendas customizáveis, acesso direto a aplicativos
e até participação instantânea em enquetes e votações durante a programação.
Especialistas apontam que o salto tecnológico coloca o Brasil entre os países
pioneiros na adoção desse padrão, e pode ampliar a competitividade da TV aberta
frente às plataformas de streaming.
Para o governo, o decreto reforça o compromisso com a
inclusão digital. Equipamentos compatíveis receberão incentivos fiscais, e
haverá um cronograma para que fabricantes, emissoras e consumidores migrem
gradualmente para o novo sistema. Organizações de comunicação comunitária
comemoraram a possibilidade de levar programação interativa a regiões antes
limitadas a sinal analógico ou precário.
Aliados de Lula enxergam na medida mais um passo para
reposicionar o país no cenário internacional de inovação. O Planalto já
articula parcerias para produção nacional de conversores e televisores,
garantindo que o avanço tecnológico também gere empregos e aqueça a indústria
local.
Se a TV 2.0 era um salto, a 3.0 é um foguete, e Lula parece
decidido a pilotá-lo. Como diriam as manchetes explosivas do passado, “A TV que
conversa com você acaba de pousar na sala da sua casa”. E, desta vez, com o
selo oficial de Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário