A secretária terá que dar explicações sobre, as ações sobre
o funcionamento dos Programas de Saúde da Família (PSFs) e dos funcionários
envolvidos que é a espinha dorsal da atenção básica no município.
Imagine precisar de um remédio essencial e ouvir: “Acabou o
estoque”. Essa é a realidade de muitas famílias, segundo denúncias recentes. A
falta de medicamentos básicos coloca vidas em risco e revela uma gestão
fragilizada.
Já o Centro Cirúrgico de Nair Alves de Souza, referência
para procedimentos urgentes, opera abaixo da capacidade. Cirurgias são adiadas,
equipamentos ficam ociosos, e a espera vira um pesadelo para quem precisa de
cuidados imediatos. Por quê? A resposta exige transparência — e é isso que a
sociedade espera.
A urgência deste documento não é mero formalismo. A
Secretária de Saúde faltou a uma convocação prévia desta Casa Legislativa,
ignorando um debate essencial para a população.
Pelo Regimento Interno (Artigos 133 e 134), secretários
municipais devem prestar contas à Câmara, seja por iniciativa própria ou por
convocação. O Artigo 134 é claro: 8 dias
para comparecer pessoalmente e dar explicações; 15 dias para enviar respostas
por escrito.
Paulo Afonso merece saúde pública que funcione. Não é sobre
política; é sobre pessoas. Enquanto o Centro Cirúrgico de Nair Alves de Souza
permanece subutilizado e as prateleiras dos PSFs vazias, famílias sofrem.
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