Caso se confirmem as acusações do vereador, considero-as levianas, desesperadoras e infelizes, uma vez que o assunto discutido nada tem a ver com a vida pessoal de ninguém e o que é mais grave, atingir de forma mesquinha e baixa uma mãe que dedicou sua vida inteira a educar e formar em seus dez filhos cidadãos de caráter e com princípios e valores morais e cristãos, uma mãe que faleceu há 07 anos orgulhosa de ver todos os seus filhos com condutas irretocáveis.Talvez, pra tentar me atingir, ele tenha se lembrado da mesma frase que tanto o perseguiu, afinal, sempre foi acusado de fazer de tudo para conquistar o poder até “vender a sua própria mãe”, embora não concorde com isso. Acredito que ele tentou se vingar de mim, porque foi publicada em meu site uma nota em que o vereador deu nota zero para a população de Paulo Afonso. Nada foi inventado, ele sabe disso, o áudio com essa declaração foi publicado ma mídia eletrônica local, inclusive no site oficial da câmara. Logo após a repercussão da infeliz entrevista do vereador, ele mandou retirá-la de quase todos os sites.
Quanto ao seu posicionamento referente ao episódio da discussão entre mim e Marcondes Francisco, ficou notória a sua parcialidade, a sua proteção ao vereador líder do governo, fato que não deveria acontecer, uma vez que entre outras, a função do presidente é a de apaziguar, contornar divergências, mas, ignorando tanto o regimento interno, quanto a lei orgânica declarou que eu me comportei de forma errada.
Não bastasse isso, o secretário geral da câmara, Paulo Lopis, eu falei secretário e não o procurador jurídico, pessoa da qual sempre tive uma grande admiração, depois de um bom tempo após o episódio, envia uma nota para imprensa com uma interpretação da lei orgânica e do regimento interno, que eu considero equivocada e claramente tendenciosa, já que ele faz parte do grupo político do qual Marcondes é o líder, invocando o art. 27 do RI, - Cap.III - do Vice - Presidente, diz: "O Vice-Presidente é o substituto do Presidente, nas faltas e impedimentos, competindo-lhe só exercer as atribuições do Presidente, quando estiver no exercício da Presidência". Mais adiante ele continua O inciso I do referido art. diz: "exceto o presidente, os vereadores deverão falar de pé, salvo, quando enfermos, solicitarem autorização para o fazerem sentados" e conclui afirmando que: “Caso preferisse, poderia o Presidente, sem convidar o Vice Presidente para Mesa, fazer uso
da palavra, sentado, sem se deslocar da cadeira da Presidência para a Tribuna, respaldado nos artigos 20 e 79 do Regimento Interno”.
Ora, como o próprio secretário citou, caso o presidente preferisse, poderia fazer o uso da palavra sentado, sem convidar o vice-presidente, mas ele não fez isso, me convidou para assumir interinamente a presidência, portanto o vice estava ali, naquele momento, como presidente em exercício e o que eu fiz foi apenas utilizar das prerrogativas que me cabiam. Se teve alguém que desrespeitou o RI foi o líder do governo. Apenas cumpri o meu papel.
Finalizando, esperava que o presidente fosse um pouco mais ético, afinal, ele está ali como chefe do poder legislativo que é formado por 11 vereadores e sendo assim deveria respeitá-los. Mas, pra quem deu zero à população que o colocou naquela casa, pra mim nada mais é surpresa.
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28 de dezembro de 2009.
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