Sônia Caires e Anilton Bastos. Dois candidatos, duas histórias de vida.


Anilton Bastos foi eleito em 2008 e assumiu no primeiro de janeiro de 2009. Os seus aliados se vangloriam e contam uma passagem de sua história. Eles estufam o peito e dizem “Anilton demitiu todos os REDAS com uma canetada só!”. Em referência ao decreto feito pelo prefeito no primeiro dia de seu governo.
Naquele fatídico dia para os demitidos, foram colocados na Rua milhares de pais e mães de famílias pauloafonsinos. Em seguida, Anilton começou a contratar outros tantos e ate hoje se têm notícias de que ele continua colocando gente pelo sistema Reda - Regime Especial de Direito Administrativo.
E para ilustrar mais a história do personagem prefeito. Ele tinha nas mãos a famosa caneta que demitiu, para admitir os 1800 aprovados no Concurso Público realizado pelo governo municipal. Mas Anilton não fez isto. Ele continua a descumprir uma ordem judicial que determina a contratação de todos.
Anilton demite no primeiro dia do seu governo milhares de pessoas e atualmente descumpre a Lei.
Sônia Caires é candidata a Prefeita pelo PCdoB – Partido Comunista do Brasil. Ela foi funcionária da Chesf – Companhia Hidrelétrica do São Francisco. Na empresa foi Chefe de Serviços no CFPPA – Centro de Formação de Profissionais de Paulo Afonso, mais conhecido como “Escolinha”.
Durante o governo Collor de Mello a empresa recebeu a ordem de reduzir o número de funcionários. Os técnicos que vivem em salas com Ar Condicionados de Brasília, tiverem a péssima idéia de que demitir seria o melhor caminho.
Naquela época, Sônia Caires recebeu um documento vindo da APA – Administração Regional de Paulo Afonso, que tinha Ednaldo Barbosa com administrador, onde pedia que ela informasse os nomes daqueles que deveriam ser demitidos. Ela então informou a Chefia de que sua equipe já estava enxuta e que não poderia demitir ninguém.
Pressionada para indicar os nomes das pessoas a serem demitidos, Sônia então fez a sua Carta de Demissão. Ela para não demitir pais ou mães de famílias, indicou seu próprio nome a demissão. Não queria ela ter sua história marcada por essa mancha.
Em Recife, quando a Diretoria recebeu o documento se negou a aceitar o pedido. Ate hoje Sônia Caires é lembrada por aqueles a quem ela protegeu e por aqueles que determinaram que ela demitisse. Pelos primeiros resta o agradecimento. Pelos envolvidos diretamente, sobrou sobrou a história para contar de alguém que não arredou um milímetro dos seus princípios.

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