Deputados abrem guarda e protegem milionários enquanto o povo paga


A sessão de ontem, 08, no Congresso não foi só um embate técnico, ela foi uma escolha clara entre interesses populares e proteção a fortunas. O Partido dos Trabalhadores marcou posição e votou em bloco a favor das medidas que buscavam arrecadar recursos para serviços públicos, com nomes como Carlos Zarattini, Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann entre os que pressionaram pela aprovação.

Do outro lado, a bancada da direita articulou para barrar a iniciativa, privilegiando o sistema financeiro e as chamadas BETs, União Brasil e PL lideraram a resistência, e parlamentares como Kim Kataguiri ressaltaram a necessidade de postergar a votação, postura que, na prática, equivaleu a um voto em favor de interesses milionários. A retirada ou o adiamento de pontos centrais da proposta deixou um rombo potencial nas receitas previstas e reacendeu críticas sobre quem realmente manda quando leis que mexem com riqueza chegam ao plenário.

No Planalto, Lula e auxiliares reagiram com firmeza e trataram o resultado como um golpe contra políticas sociais e já trabalham em alternativas para recompor o orçamento sem penalizar os mais pobres. Para o PT, a derrota parlamentar é, sobretudo, uma oportunidade de mobilizar a sociedade e explicar que escolhas congressuais têm efeito direto no SUS, nas escolas e nos programas de transferência de renda, transformar frustração em ação será o teste político do próximo período.

A conta, contudo, é simples e inadiável. Se há deputados e senadores que votam rotineiramente em favor dos milionários, a responsabilidade também recai sobre o eleitor que os escolheu, e cabe agora à cidadania decidir se aceita a fatura ou cobra, nas urnas e nas ruas, uma política que coloque o povo no centro.

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