Já Eduardo Bolsonaro perdeu o mandato por excesso de faltas
às sessões da Câmara, acumulando 59 ausências sem justificativa. O filho do
ex-presidente Jair Bolsonaro passou meses nos Estados Unidos, ignorando suas
obrigações parlamentares e tratando o cargo como extensão de sua militância
radical. A cassação, embora não o torne inelegível, expõe o desprezo do
deputado pelas responsabilidades públicas e reforça a necessidade de punição
para quem abandona o mandato em favor de agendas pessoais.
A decisão da Mesa Diretora foi recebida como vitória da
democracia e resposta firme às tentativas de subversão institucional. Ao
retirar de cena dois protagonistas da aventura golpista, o Congresso sinaliza
que não há espaço para quem desrespeita a Constituição e tenta sabotar o
processo eleitoral. A cassação fortalece a confiança nas instituições e mostra
que a impunidade não será tolerada.
O episódio marca um divisor de águas, Ramagem e Eduardo
Bolsonaro entram para a história não como líderes, mas como símbolos da
irresponsabilidade e da deslealdade ao país. A expulsão de ambos do Parlamento
é mais do que uma punição individual; é um recado claro de que o Brasil não
aceitará retrocessos democráticos.

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